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    Setores que tiveram a alíquota removida comemoraram decisão dos EUA; os que seguem prejudicados apontam falta de prioridade nas negociações

    Donald Trump citou expressamente a conversa que teve com Lula em sua decisão

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (20) uma ordem executiva que zera a tarifa adicional de 40% sobre parte dos produtos agrícolas brasileiros, com efeito retroativo a 13 de novembro.

    A medida beneficia itens como carne bovina, café, frutas, petróleo e componentes aeronáuticos, todos entre os mais exportados pelo Brasil aos EUA, e reverte uma das principais sobretaxas impostas desde o início do tarifaço.

    Segundo o Itamaraty, mais de 200 itens nacionais tiveram a alíquota extra eliminada, em um movimento que menciona diretamente a conversa telefônica entre Lula e Trump em 6 de outubro e o avanço das negociações bilaterais.

    A decisão foi bem recebida por especialistas. Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, a retirada da sobretaxa é “melhor do que muita gente imaginava” e tende a aliviar perdas recentes do agronegócio brasileiro, que vinha registrando demissões e queda nas exportações.

    Ele avalia que a medida melhora o ambiente para frigoríficos e reforça a importância do relacionamento comercial entre os dois países.

    Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, afirma que o gesto devolve um “mínimo de racionalidade” após as decisões consideradas abruptas tomadas por Washington em julho, embora ainda deixe setores relevantes de fora.

    Segundo ele, a indústria brasileira continuará penalizada, já que Trump mantém a estratégia de usar tarifas para estimular produção doméstica, o que obrigará empresas brasileiras a redirecionar vendas ou reduzir oferta.

    Para o economista André Perfeito, o anúncio pode gerar efeito imediato nos mercados, com possibilidade de o dólar romper o piso de R$ 5,30 diante da perspectiva de melhora no setor externo.

    O ex-diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, avaliou, durante participação no WW desta quinta-feira, que a decisão atende ao esforço de conter pressões inflacionárias internas nos EUA e não parece condicionada a contrapartidas brasileiras.

    Entre entidades, a medida também foi celebrada, mas com ressalvas.

    A Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil) classificou o recuo como “muito positivo” e disse que o gesto representa avanço no processo de normalização do comércio bilateral, embora ainda seja necessário ampliar o esforço para incluir bens industriais.

    A Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) afirmou que a retirada da tarifa devolve competitividade a setores mineiros, especialmente café e carne bovina, e reforça a importância do diálogo.

    A CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos) comemorou o alívio ao setor de laranja, que volta a ter o óleo essencial, subprodutos terpênicos e polpa isentos da taxa de 40%, ainda que parte dos itens continue sujeita a tarifa-base de 10% e outros permaneçam fora da lista de exceções.

    Indústria e setor da pesca

    A indústria de pescados, que exporta cerca de US$ 300 milhões por ano aos Estados Unidos, ficou totalmente de fora e reagiu com frustração.

    A Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados) afirmou que o governo brasileiro não priorizou o setor nas negociações e teme perda de competitividade para concorrentes que agora ingressam no mercado americano sem sobretaxas.

    O ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, acrescenta que a ordem executiva não resolve tarifas que seguem ativas por outros instrumentos, como as de 50% sobre aço, alumínio, madeira e móveis, mantidas pela ordem 232, nem altera a investigação da Seção 301, ainda em andamento e capaz de impor novas restrições.

    Para ele, há avanço real, mas a pauta industrial e diversos itens de transformação, como café solúvel, continuam sujeitos a barreiras significativas.

    Apesar do impacto restrito sobre a atividade doméstica, a derrubada parcial do tarifaço representa o maior recuo tarifário dos EUA desde julho e reabre espaço para nova rodada de negociações.

    O Itamaraty afirmou que seguirá pressionando pela retirada das sobretaxas remanescentes e destacou que o Brasil mantém disposição para solução diplomática “em linha com 201 anos de excelentes relações” com os Estados Unidos.

  • Sobre nós

    Setores que tiveram a alíquota removida comemoraram decisão dos EUA; os que seguem prejudicados apontam falta de prioridade nas negociações

    Donald Trump citou expressamente a conversa que teve com Lula em sua decisão

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (20) uma ordem executiva que zera a tarifa adicional de 40% sobre parte dos produtos agrícolas brasileiros, com efeito retroativo a 13 de novembro.

    A medida beneficia itens como carne bovina, café, frutas, petróleo e componentes aeronáuticos, todos entre os mais exportados pelo Brasil aos EUA, e reverte uma das principais sobretaxas impostas desde o início do tarifaço.

    Segundo o Itamaraty, mais de 200 itens nacionais tiveram a alíquota extra eliminada, em um movimento que menciona diretamente a conversa telefônica entre Lula e Trump em 6 de outubro e o avanço das negociações bilaterais.

    A decisão foi bem recebida por especialistas. Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, a retirada da sobretaxa é “melhor do que muita gente imaginava” e tende a aliviar perdas recentes do agronegócio brasileiro, que vinha registrando demissões e queda nas exportações.

    Ele avalia que a medida melhora o ambiente para frigoríficos e reforça a importância do relacionamento comercial entre os dois países.

    Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, afirma que o gesto devolve um “mínimo de racionalidade” após as decisões consideradas abruptas tomadas por Washington em julho, embora ainda deixe setores relevantes de fora.

    Segundo ele, a indústria brasileira continuará penalizada, já que Trump mantém a estratégia de usar tarifas para estimular produção doméstica, o que obrigará empresas brasileiras a redirecionar vendas ou reduzir oferta.

    Para o economista André Perfeito, o anúncio pode gerar efeito imediato nos mercados, com possibilidade de o dólar romper o piso de R$ 5,30 diante da perspectiva de melhora no setor externo.

    O ex-diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, avaliou, durante participação no WW desta quinta-feira, que a decisão atende ao esforço de conter pressões inflacionárias internas nos EUA e não parece condicionada a contrapartidas brasileiras.

    Entre entidades, a medida também foi celebrada, mas com ressalvas.

    A Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil) classificou o recuo como “muito positivo” e disse que o gesto representa avanço no processo de normalização do comércio bilateral, embora ainda seja necessário ampliar o esforço para incluir bens industriais.

    A Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) afirmou que a retirada da tarifa devolve competitividade a setores mineiros, especialmente café e carne bovina, e reforça a importância do diálogo.

    A CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos) comemorou o alívio ao setor de laranja, que volta a ter o óleo essencial, subprodutos terpênicos e polpa isentos da taxa de 40%, ainda que parte dos itens continue sujeita a tarifa-base de 10% e outros permaneçam fora da lista de exceções.

    Indústria e setor da pesca

    A indústria de pescados, que exporta cerca de US$ 300 milhões por ano aos Estados Unidos, ficou totalmente de fora e reagiu com frustração.

    A Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados) afirmou que o governo brasileiro não priorizou o setor nas negociações e teme perda de competitividade para concorrentes que agora ingressam no mercado americano sem sobretaxas.

    O ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, acrescenta que a ordem executiva não resolve tarifas que seguem ativas por outros instrumentos, como as de 50% sobre aço, alumínio, madeira e móveis, mantidas pela ordem 232, nem altera a investigação da Seção 301, ainda em andamento e capaz de impor novas restrições.

    Para ele, há avanço real, mas a pauta industrial e diversos itens de transformação, como café solúvel, continuam sujeitos a barreiras significativas.

    Apesar do impacto restrito sobre a atividade doméstica, a derrubada parcial do tarifaço representa o maior recuo tarifário dos EUA desde julho e reabre espaço para nova rodada de negociações.

    O Itamaraty afirmou que seguirá pressionando pela retirada das sobretaxas remanescentes e destacou que o Brasil mantém disposição para solução diplomática “em linha com 201 anos de excelentes relações” com os Estados Unidos.

  • Aplicativo

    Setores que tiveram a alíquota removida comemoraram decisão dos EUA; os que seguem prejudicados apontam falta de prioridade nas negociações

    Donald Trump citou expressamente a conversa que teve com Lula em sua decisão

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (20) uma ordem executiva que zera a tarifa adicional de 40% sobre parte dos produtos agrícolas brasileiros, com efeito retroativo a 13 de novembro.

    A medida beneficia itens como carne bovina, café, frutas, petróleo e componentes aeronáuticos, todos entre os mais exportados pelo Brasil aos EUA, e reverte uma das principais sobretaxas impostas desde o início do tarifaço.

    Segundo o Itamaraty, mais de 200 itens nacionais tiveram a alíquota extra eliminada, em um movimento que menciona diretamente a conversa telefônica entre Lula e Trump em 6 de outubro e o avanço das negociações bilaterais.

    A decisão foi bem recebida por especialistas. Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, a retirada da sobretaxa é “melhor do que muita gente imaginava” e tende a aliviar perdas recentes do agronegócio brasileiro, que vinha registrando demissões e queda nas exportações.

    Ele avalia que a medida melhora o ambiente para frigoríficos e reforça a importância do relacionamento comercial entre os dois países.

    Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, afirma que o gesto devolve um “mínimo de racionalidade” após as decisões consideradas abruptas tomadas por Washington em julho, embora ainda deixe setores relevantes de fora.

    Segundo ele, a indústria brasileira continuará penalizada, já que Trump mantém a estratégia de usar tarifas para estimular produção doméstica, o que obrigará empresas brasileiras a redirecionar vendas ou reduzir oferta.

    Para o economista André Perfeito, o anúncio pode gerar efeito imediato nos mercados, com possibilidade de o dólar romper o piso de R$ 5,30 diante da perspectiva de melhora no setor externo.

    O ex-diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, avaliou, durante participação no WW desta quinta-feira, que a decisão atende ao esforço de conter pressões inflacionárias internas nos EUA e não parece condicionada a contrapartidas brasileiras.

    Entre entidades, a medida também foi celebrada, mas com ressalvas.

    A Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil) classificou o recuo como “muito positivo” e disse que o gesto representa avanço no processo de normalização do comércio bilateral, embora ainda seja necessário ampliar o esforço para incluir bens industriais.

    A Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) afirmou que a retirada da tarifa devolve competitividade a setores mineiros, especialmente café e carne bovina, e reforça a importância do diálogo.

    A CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos) comemorou o alívio ao setor de laranja, que volta a ter o óleo essencial, subprodutos terpênicos e polpa isentos da taxa de 40%, ainda que parte dos itens continue sujeita a tarifa-base de 10% e outros permaneçam fora da lista de exceções.

    Indústria e setor da pesca

    A indústria de pescados, que exporta cerca de US$ 300 milhões por ano aos Estados Unidos, ficou totalmente de fora e reagiu com frustração.

    A Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados) afirmou que o governo brasileiro não priorizou o setor nas negociações e teme perda de competitividade para concorrentes que agora ingressam no mercado americano sem sobretaxas.

    O ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, acrescenta que a ordem executiva não resolve tarifas que seguem ativas por outros instrumentos, como as de 50% sobre aço, alumínio, madeira e móveis, mantidas pela ordem 232, nem altera a investigação da Seção 301, ainda em andamento e capaz de impor novas restrições.

    Para ele, há avanço real, mas a pauta industrial e diversos itens de transformação, como café solúvel, continuam sujeitos a barreiras significativas.

    Apesar do impacto restrito sobre a atividade doméstica, a derrubada parcial do tarifaço representa o maior recuo tarifário dos EUA desde julho e reabre espaço para nova rodada de negociações.

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  • Programação

    Setores que tiveram a alíquota removida comemoraram decisão dos EUA; os que seguem prejudicados apontam falta de prioridade nas negociações

    Donald Trump citou expressamente a conversa que teve com Lula em sua decisão

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (20) uma ordem executiva que zera a tarifa adicional de 40% sobre parte dos produtos agrícolas brasileiros, com efeito retroativo a 13 de novembro.

    A medida beneficia itens como carne bovina, café, frutas, petróleo e componentes aeronáuticos, todos entre os mais exportados pelo Brasil aos EUA, e reverte uma das principais sobretaxas impostas desde o início do tarifaço.

    Segundo o Itamaraty, mais de 200 itens nacionais tiveram a alíquota extra eliminada, em um movimento que menciona diretamente a conversa telefônica entre Lula e Trump em 6 de outubro e o avanço das negociações bilaterais.

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    Ele avalia que a medida melhora o ambiente para frigoríficos e reforça a importância do relacionamento comercial entre os dois países.

    Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, afirma que o gesto devolve um “mínimo de racionalidade” após as decisões consideradas abruptas tomadas por Washington em julho, embora ainda deixe setores relevantes de fora.

    Segundo ele, a indústria brasileira continuará penalizada, já que Trump mantém a estratégia de usar tarifas para estimular produção doméstica, o que obrigará empresas brasileiras a redirecionar vendas ou reduzir oferta.

    Para o economista André Perfeito, o anúncio pode gerar efeito imediato nos mercados, com possibilidade de o dólar romper o piso de R$ 5,30 diante da perspectiva de melhora no setor externo.

    O ex-diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, avaliou, durante participação no WW desta quinta-feira, que a decisão atende ao esforço de conter pressões inflacionárias internas nos EUA e não parece condicionada a contrapartidas brasileiras.

    Entre entidades, a medida também foi celebrada, mas com ressalvas.

    A Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil) classificou o recuo como “muito positivo” e disse que o gesto representa avanço no processo de normalização do comércio bilateral, embora ainda seja necessário ampliar o esforço para incluir bens industriais.

    A Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) afirmou que a retirada da tarifa devolve competitividade a setores mineiros, especialmente café e carne bovina, e reforça a importância do diálogo.

    A CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos) comemorou o alívio ao setor de laranja, que volta a ter o óleo essencial, subprodutos terpênicos e polpa isentos da taxa de 40%, ainda que parte dos itens continue sujeita a tarifa-base de 10% e outros permaneçam fora da lista de exceções.

    Indústria e setor da pesca

    A indústria de pescados, que exporta cerca de US$ 300 milhões por ano aos Estados Unidos, ficou totalmente de fora e reagiu com frustração.

    A Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados) afirmou que o governo brasileiro não priorizou o setor nas negociações e teme perda de competitividade para concorrentes que agora ingressam no mercado americano sem sobretaxas.

    O ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, acrescenta que a ordem executiva não resolve tarifas que seguem ativas por outros instrumentos, como as de 50% sobre aço, alumínio, madeira e móveis, mantidas pela ordem 232, nem altera a investigação da Seção 301, ainda em andamento e capaz de impor novas restrições.

    Para ele, há avanço real, mas a pauta industrial e diversos itens de transformação, como café solúvel, continuam sujeitos a barreiras significativas.

    Apesar do impacto restrito sobre a atividade doméstica, a derrubada parcial do tarifaço representa o maior recuo tarifário dos EUA desde julho e reabre espaço para nova rodada de negociações.

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    Ele avalia que a medida melhora o ambiente para frigoríficos e reforça a importância do relacionamento comercial entre os dois países.

    Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, afirma que o gesto devolve um “mínimo de racionalidade” após as decisões consideradas abruptas tomadas por Washington em julho, embora ainda deixe setores relevantes de fora.

    Segundo ele, a indústria brasileira continuará penalizada, já que Trump mantém a estratégia de usar tarifas para estimular produção doméstica, o que obrigará empresas brasileiras a redirecionar vendas ou reduzir oferta.

    Para o economista André Perfeito, o anúncio pode gerar efeito imediato nos mercados, com possibilidade de o dólar romper o piso de R$ 5,30 diante da perspectiva de melhora no setor externo.

    O ex-diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, avaliou, durante participação no WW desta quinta-feira, que a decisão atende ao esforço de conter pressões inflacionárias internas nos EUA e não parece condicionada a contrapartidas brasileiras.

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    A CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos) comemorou o alívio ao setor de laranja, que volta a ter o óleo essencial, subprodutos terpênicos e polpa isentos da taxa de 40%, ainda que parte dos itens continue sujeita a tarifa-base de 10% e outros permaneçam fora da lista de exceções.

    Indústria e setor da pesca

    A indústria de pescados, que exporta cerca de US$ 300 milhões por ano aos Estados Unidos, ficou totalmente de fora e reagiu com frustração.

    A Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados) afirmou que o governo brasileiro não priorizou o setor nas negociações e teme perda de competitividade para concorrentes que agora ingressam no mercado americano sem sobretaxas.

    O ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, acrescenta que a ordem executiva não resolve tarifas que seguem ativas por outros instrumentos, como as de 50% sobre aço, alumínio, madeira e móveis, mantidas pela ordem 232, nem altera a investigação da Seção 301, ainda em andamento e capaz de impor novas restrições.

    Para ele, há avanço real, mas a pauta industrial e diversos itens de transformação, como café solúvel, continuam sujeitos a barreiras significativas.

    Apesar do impacto restrito sobre a atividade doméstica, a derrubada parcial do tarifaço representa o maior recuo tarifário dos EUA desde julho e reabre espaço para nova rodada de negociações.

    O Itamaraty afirmou que seguirá pressionando pela retirada das sobretaxas remanescentes e destacou que o Brasil mantém disposição para solução diplomática “em linha com 201 anos de excelentes relações” com os Estados Unidos.

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Tarifaço zero: economistas veem avanço; indústria e pescados seguem punidos

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