Na noite de terça-feira (31), a guarnição do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto 65), da 65ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), apreenderam um colete balístico, drogas e uma balança de precisão.

A ação ocorreu na Expansão do conjunto Feira IX, ao chegar na Rua Pau Brasil, quando a guarnição se deparou com três homens que ao perceberem a aproximação da viatura, empreenderam fuga e não foram alcançados.

Após buscas no local em que os homens estavam, foram encontradas os seguintes materiais:

  • uma balança de precisão;
  • nove porções de material análogo à maconha;
  • 27 papelotes de substância análoga à maconha;
  • embalagens vazias.

Todo material apreendido foi apresentado à delegacia competente para a adoção das medidas cabíveis.

Fonte Acorda Cidade

Dois pequenos e espertos filhotes de ararinha-azul nasceram na cidade de Curaça, região norte da Bahia. A notícia foi dada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), como uma vitória à extinção da ave.

A espécie Cyanopsitta spixii estava ameaçada de extinção e, com o nascimento dos filhotes, 37 anos depois, uma nova história para a sobrevivência das aves começa a ser contata. As ararinhas-azuis bebês nasceram há 10 dias e desde então seguem sendo monitoradas por pesquisadores.

Os recém-nascidos representam um sucesso excepcional para os pesquisadores encarregados do programa de reintrodução das ararinhas-azuis no sertão baiano. Essa iniciativa é liderada pela ONG alemã Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados (ACTP) em parceria com o ICMBio.

A reprodução

A jornada para salvar a ararinha-azul começou há duas décadas, quando criadores privados e zoológicos colaboraram para reunir as aves que estavam em cativeiro. A reintrodução na natureza teve início no ano passado, e desde então, a espécie tem gradualmente se adaptado ao seu habitat original.

Os filhotes que nasceram recentemente são fruto da união do macho “Bizé”, que foi libertado na primeira soltura em junho de 2022, com uma fêmea liberada em dezembro do ano passado. Essa união, junto com os filhotes recém-nascidos, marca a formação da primeira família de ararinhas-azuis vivendo em seu ambiente natural.

A reprodução ocorreu em um dos ninhos artificiais fixados no alto de uma caraibeira, uma das árvores preferidas das ararinhas. Os pesquisadores do projeto relatam que a taxa de sobrevivência nas primeiras semanas após o nascimento é muito baixa, e, portanto, eles evitaram perturbar os animais, não acessando o ninho.

“A primeira ninhada de ovos se mostrou infértil, mas a determinação do casal prevaleceu, e a segunda ninhada continha dois ovos férteis, levando ao nascimento de dois filhotes saudáveis”, explicou Cromwell Purchase, diretor da ACTP no Brasil.

Os pais de primeira viagem estão demonstrando habilidades excepcionais no cuidado com seus filhotes, um sinal promissor para o futuro da espécie.

“Essa notícia nos enche de esperança e motiva para continuarmos firmes no trabalho fundamental de reflorestamento junto à comunidade, para que possamos proporcionar para a nova geração de ararinha-azuis alimento e moradia em seu novo lar”, contou o diretor da Bluesky, Ugo Vercillo, responsável pelo projeto de reflorestamento das unidades de conservação e parceira na gestão do Centro de Reintrodução da Ararinha-azul.

Da extinção à soltura

A história da ararinha-azul ganhou notoriedade mundial com o filme “Rio”, mas durante mais de 20 anos, a espécie foi considerada extinta na natureza.

O árduo trabalho de reintrodução da espécie no seu habitat natural, liderado pela ACTP e pelo ICMBio, repatriou 52 aves da espécie há três anos, todas recuperadas de cativeiros no exterior.

Após uma temporada em um viveiro na Alemanha, as aves foram transferidas para um viveiro especialmente construído para elas em Curaçá, na caatinga baiana, seu habitat original.

Em 2022, as aves começaram a ser soltas gradualmente na natureza, com oito ararinhas-azuis ganhando sua liberdade em junho e mais 12 em dezembro do mesmo ano.

Antes do início do programa de reintrodução, a última ararinha-azul vista na zona rural de Curaçá tinha sido avistada há mais de 20 anos, na companhia de uma fêmea de outra espécie, a arara Maracanã.

Até hoje, o destino dessa última ararinha-azul permanece um mistério. Os pesquisadores atribuem a extinção da espécie principalmente ao tráfico de animais e à destruição de parte do bioma da Caatinga.

Esforços conjuntos de ambientalistas e pesquisadores desde 2009, e a criação do Plano de Ação para Conservação da Ararinha-Azul (PAN) em 2012, incluindo a reintrodução da espécie no seu território de origem, finalmente estão dando frutos.

A reintrodução da ararinha-azul na natureza é um exemplo notável de como a determinação humana e a colaboração podem ajudar a salvar espécies ameaçadas de extinção.

Com informações de G1.

Com uma pequena doação de R$ 25 mil a cantora Anitta ajudou transformar a vida de crianças da África. Elas gravaram um vídeo para agradecer pelo dinheiro que está sendo usado para a construção de hospital na região de Bengo.

“Esse ano é um marco para a zuzu e para essa região do Bengo, iniciaremos os atendimentos médicos e odontológicos com todo o equipamento necessário. Tivemos o apoio e a doação expressiva da Anitta para essa missão e somos muito gratos!”, diz parte da legenda do vídeo postado pela ONG “Zuzu For África”.

Nas redes sociais, Anitta também agradeceu pelo carinho: “Muito feliz e emocionada. Obrigada”, escreveu no post.

Hospital é esperança de vida

Segundo a ONG, o hospital que fica na região do Bengo, é um reflexo de “esperança e valorização a vida”.

“Nossa missão é resgatar a infância das crianças africanas, através dos brinquedos, brincadeiras, de atendimento médico e odontológico, levando esperança e valorização a vida!”, declarou a instituição.

Criticada nas redes sociais

A doação da cantora brasileira repercutiu em abril deste ano na mídia.

Na época foi revelado que ela teria doado R$25 mil para as crianças africanas.

Internautas chegaram a criticar a brasileira, dizendo ser um valor baixo demais em relação ao patrimônio da artista.

Anitta respondeu, na época, que a quantia foi determinada pela própria responsável pelo projeto.

Mais ajuda

Além de Anitta, outras pessoas ajudaram na construção do hospital e receberam o carinho das crianças africanas. Elas agradeceram:

“Obrigada a todos vocês que contribuíram para que essa missão acontecesse! “Vocês fazem parte da construção de um mundo melhor!”, concluíram.

Com informações da CNN

Um cavalo da Polícia Militar (PM) fez uma visita para lá de especial para crianças com câncer em um hospital, em Cuiabá, no Mato Grosso. Foi um dia especial para os pequenos que puderam fazer carinho e até montar nos animais, que são muito dóceis.

O vídeo é fofo: o cavalo, com corações cor-de-rosa pelo corpo, passeia à vontade pelos corredores da ala infantil. A meninada ama e, cá entre nós, os adultos não resistem também. São algumas horinhas de alegria e descontração para quem vive momentos tão difíceis.

Tudo foi organizado pela Cavalaria da Polícia Militar de Mato Grosso para mudar a rotina do Hospital de Câncer (Hcan). A boa ação ganhou aplausos também dos internautas.

A visita e os aplausos

Durante a visita, houve festa e muita diversão.

Algumas crianças, mais desconfiadas, faziam carinho com cuidado.

Outras, ousadas, quiseram logo montar no cavalo.

Hormônio do prazer

Segundo especialistas, o contato das crianças com os animais libera endorfina e beta endorfina, substâncias responsáveis pelo bem estar pessoal, o chamado hormônio do prazer.

Os policiais militares que cuidam dos animais disseram que a visita é bastante organizada. Houve reunião para definir a programação e o percurso a ser feito no hospital.

Depois, foi trabalhada a sensibilização dos cavalos.

Aplausos e elogios

Nas redes sociais, a visita guiada com o cavalo ao hospital recebeu muitos aplausos e elogios dos internautas.

“A cavalaria da PM-MT é diferenciada. Só excelência na inclusão social! Que mais ações como esta, possam ser realizadas, sem qualquer restrição”, reagiu uma internauta.

Uma seguidora acrescentou que: “A diferença que esse terapeuta de quatro patas realizou na vida dessas pessoas nesse dia. Ele não faz nem ideia”.

Para outra internauta, não há dúvidas que os animais curam. “Cavalos são maravilhosos. Eles são capazes de curar feridas.”

A cavalaria

A cavalaria da PM do Mato Grosso reúne 60 policiais militares e 60 cavalos.

Há uma série de projetos sociais envolvidos com a cavalaria, como a equoterapia para crianças, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso, e também para pacientes do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).

Fonte Só Notícia Boa

Foi estendido até 16 de novembro o prazo para moradores das áreas do circuito do carnaval realizem o credenciamento gratuito dos veículos para circulação no perímetro durante a folia momesca em 2024. O período, iniciado em setembro, acabaria nesta segunda-feira (30). As informações são da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador).

Segundo a Transalvador, até esta segunda, apenas cerca de 8,5 mil moradores cadastraram pelo menos um veículo, o que representa aproximadamente 27% dos mais de 31 mil imóveis aptos a receber os adesivos. O requerimento deve ser feito no site do órgão.

No site, os interessados devem clicar no ícone “Carnaval 2024”. Cada imóvel pode registrar até dois veículos e os adesivos vão ser entregues na casa do solicitante.

Para o morador que fez o cadastro no carnaval de 2023, basta acessar o sistema com os mesmos login e senha. Em seguida, deve confirmar o veículo que já foi cadastrado e substitui-lo ou incluir os dados de um novo automóvel.

O interessado que já tiver o cadastro prévio, mas deseja uma nova credencial devido à substituição ou inclusão de um novo veículo deve ir aos postos físicos, que serão abertos em data e locais que ainda serão divulgados.

Cadastramento

O interessado que não tem cadastro no site pode fazer virtualmente um novo registro para receber os adesivos em casa também até o dia 30 de outubro. Para cadastrar as placas, o proprietário do imóvel ou o inquilino deverá informar os números do IPTU, CPF/CNPJ e o endereço de e-mail. O número do CPF informado deverá ser o do proprietário do imóvel.

Em seguida, o sistema enviará para o e-mail informado um código de acesso. Após isso, ao ingressar no sistema, o número do Renavan e placa do veículo a ser cadastrado poderá ser inserido.

Cadastro fora do prazo

Até o dia 16 de novembro todos poderão efetuar mudanças nas placas dos veículos. Após o prazo, o procedimento só poderá ser realizado em um dos postos de atendimento, mediante a troca do adesivo e apresentação do documento do novo veículo (CRLV).

Para agilizar a retirada nesses pontos, mesmo após a data limite, o cidadão poderá fazer o cadastro das placas no site, mas deverá ir nos balcões para buscar as credenciais.

Zonas de restrição

O carnaval de 2024 contará com cinco grandes áreas de restrição de circulação de veículos. Essas regiões serão subdivididas num total de 12 subáreas e as credenciais são específicas para cada um dos 12 locais.

Os veículos que não possuírem a devida liberação para circulação ou que acessarem outra subzona que não a de sua residência serão autuados.

A multa para quem transitar em local e horário não permitido pela regulamentação é de R$130,16. Essa é uma infração de natureza média, prevista no art. 187, inciso I, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O infrator está sujeito ainda a 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Em seguida, o sistema enviará para o e-mail informado um código de acesso. Após isso, ao ingressar no sistema, poderá ser informado o número do Renavam e placa do veículo a ser cadastrado.

Até o final do prazo todos poderão efetuar mudanças nas placas dos veículos. Após o fim do novo período, o procedimento só poderá ser realizado em um dos postos de atendimento, mediante a troca do adesivo e apresentação do documento do novo veículo (CRLV).

A multa para quem transitar em local e horário não permitido pela regulamentação é de R$130,16. Essa é uma infração de natureza média, prevista no art. 187, inciso I, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O infrator está sujeito ainda a 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Fonte G1 Bahia

O espetáculo Koanza: do Senegal ao Curuzu vai fazer apresentações gratuitas em Salvador, Alagoinhas e Cachoeira em homenagem ao Novembro Negro.

Além do espetáculo, o projeto Koanza vai contar com uma Oficina de Dança Afro, também gratuita, ministrada pela coreógrafa da peça Nildinha Fonseca.

A participação especial fica por conta do Ilê Aiyê, com suas bailarinas e pocket show de encerramento liderado pelas cantoras Graça Onasilê e Iana Marucha, reverenciando o reduto de nascimento do bloco afro que é também refúgio de Koanza: o Curuzu.

A paradas da “negona malassombrada” – interpretada pelo seu idealizador e intérprete, o ator Sulivã Bispo – serão nos dias 4 de novembro (sábado), no Teatro Vila Velha, 10 de novembro (sexta-feira) no SESC Alagoinhas, e dia 12 de novembro (domingo), no Cine Theatro Cachoeirano. Tudo começa no palco do Vila Velha.

“É um teatro que tem uma história negra, que marca também a presença do Bando de Teatro Olodum, de Márcio Meirelles, que é um dos meus primeiros diretores. Para mim, é um momento também de muita emoção começar lá”, revela o idealizador e intérprete de Koanza, o ator Sulivã Bispo.

O espetáculo acontece sempre às 20h. Os ingressos devem ser retirados no Sympla. A produção do projeto Koanza pela Estrada é assinada pela Multi Planejamento Cultural.

Também está inclusa no roteiro a cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano, por sua importância histórica e ancestral. Antes, a “Makota” passa por Alagoinhas, que também tem um marco muito potente para o povo negro.

Essa é a primeira edição do projeto, que deve seguir para outros estados, mas claro que tinha que começar pela Bahia.

“Koanza está finalmente viajando. Muitas pessoas pedem para que esse projeto viaje para que as pessoas possam assistir o espetáculo. É a primeira viagem de Koanza de muitas”, pontuou o ator.

Sábia e bem-humorada, Koanza leva a plateia às gargalhadas ao mesmo tempo em que convida a profundas reflexões com suas provocações e ensinamentos. Com uma voz de alcance cada vez mais potente, ela também é estrela da série “Humor Negro”, exibida no Globoplay e Multishow.

Oficinas

Abertas para qualquer pessoa que goste de dança e que queira resgatar sua memória ancestral, as oficinas valorizam a dança afro enquanto linguagem adotada por Koanza para fortalecer o seu discurso antirracismo e contra a intolerância religiosa.

“A gente vai falar muito sobre ancestralidade, principalmente porque é uma linguagem da peça, e também falar da minha trajetória enquanto diretora de cena para teatro e da direção de cena para atores e atrizes”, explicou Nildinha Fonseca.

As oficinas têm duração de 1 hora e meia e acontecem às 15h com entrada franca.

O espetáculo

Senhora riquíssima nascida no Senegal, bem-sucedida no comércio de joias e tecidos senegaleses para a diáspora negra, makota (cargo feminino de grande valor no Candomblé), sofisticada e moradora do Corredor da Vitória, em Salvador (BA), Koanza (nome de um rio angolano e da moeda de Angola) – é uma mulher de saberes ancestrais, chique e consciente do mundo desigual em que vivemos, comprometida com um papel ativo na reafricanização das lutas antirracistas na diáspora negra, que ela refina com empenho, elegância e humor.

Em “Koanza: do Senegal ao Curuzu”, a personagem volta à Bahia, após um tempo morando na África, com a missão de combater o crescente domínio do cristianismo dos discursos que se voltam contra os cultos de matriz afro-brasileira.

Ao chegar, ela encontra o Brasil imerso em um turbulento processo político e racial, tendo à frente um presidente evangélico. É quando ela se vê desafiada a salvar o Curuzu das mãos da opressão religiosa e política, e encontra muitas dificuldades para tal missão. Diante dessa encruzilhada, surge um espetáculo cômico.

Ao lado do ator Sulivã Bispo em “Koanza: do Senegal ao Curuzu” estão Thiago Romero (Direção), Nildinha Fonseca (Direção de movimento/coreografia), Filipe Mimoso (Direção Musical), Renato Carneiro (Figurino), Guilherme Hunder (Cenário), Alisson de Sá (Iluminação), Beberes (Maquiagem), Larissa Libório (Direção Produção), Bergson Nunes e Sidnaldo Lopes (Assistência de Producão) e Carolina Magalhães (Design/arte).

SERVIÇO:
Koanza: do Senegal ao Curuzu
QUANDO:
4 de novembro (sábado) – Teatro Vila Velha
Oficina de Dança Afro com Nildinha Fonseca – 15h
Koanza: do Senegal ao Curuzu – 20h
10 de novembro (sexta) – SESC Alagoinhas
Oficina de Dança Afro com Nildinha Fonseca – 15h
Koanza: do Senegal ao Curuzu – 20h
12 de novembro (domingo) – Cine Theatro Cachoeirano
Oficina de Dança Afro com Nildinha Fonseca – 15h
Koanza: do Senegal ao Curuzu – 20h
Entrada franca I Ingressos no Sympla

Fonte G1 Bahia

Um adolescente de 14 anos está internado em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Eládio Lasserre após ser baleado na região de Jaguaripe, no bairro de Cajazeiras, em Salvador. Segundo a família, policiais militares chegaram no local atirando quando o garoto passava pelo local.

O caso aconteceu na segunda-feira (30) e horas depois da suposta ação policial, um ônibus do transporte público de Salvador foi incendiado na região de Jaguaripe. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), o coletivo da linha 1026 – Estação Mussurunga x Fazenda Grande 1/Boca da Mata, foi alvo de vandalismo. Este é o décimo veículo do transporte público da capital baiana que foi atacado com fogo na capital baiana em 2023.

Segundo a Semob, a circulação de ônibus na região foi retomada na manhã desta terça-feira (31). A segurança na região de Jaguaripe foi reforçada pela Polícia Militar.

O g1 entrou em contato com a Polícia Militar para saber mais informações sobre a ação policial citada pela família do adolescente, mas não recebeu reposta até a última atualização desta reportagem.

Fonte G1 Bahia

O tronco de uma árvore caiu em cima de um motociclista na Avenida Antônio Carlos Magalhães, uma das mais movimentadas de Salvador, na madrugada desta terça-feira (31). Horas depois, um trabalhador da área de manutenção da cidade sofreu uma queda ao tentar fazer a poda no local.

O primeiro acidente aconteceu no momento em que o motociclista seguia na pista no sentido para a Avenida Luís Viana Filho, também conhecida como Av. Paralela. Ainda não há detalhes sobre o horário em que a árvore caiu, apenas que foi na madrugada.

O motociclista, que não teve nome divulgado, foi atendido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O estado de saúde dele não foi divulgado. Com a queda da árvore, muitos galhos e troncos ficaram espalhados na pista, que ficou totalmente interditada.

No início da manhã, uma equipe terceirizada da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) foi à avenida para fazer a limpeza da pista. Durante o serviço, o trabalhador usava uma motosserra para cortar um tronco, que deslizou e ele caiu junto.

A Seman detalhou que a queda foi de uma altura entre 2,5 e 3 metros. A secretaria informou que ele estava utilizando todos os equipamentos de proteção individual (EPIs), incluindo capacete, luvas e botas. No entanto, imagens feitas no local não mostram o trabalhador com cinto de segurança.

O Samu retornou ao local para fazer o atendimento de primeiros-socorros, e depois encaminhou o funcionário para o Hospital Geral do Estado (HGE). Não há informações sobre o estado de saúde dele. A secretaria deu seguimento ao serviço de retirada dos galhos, para limpar a pista e liberar a passagem dos veículos.

Fonte G1 Bahia

O governo do Rio de Janeiro divulgou, através do Diário Oficial, na última semana, que o acarajé se tornaria patrimônio histórico e cultural do estado. Conhecido por ser uma comida típica associada a Bahia, a decisão teve repercussão nas redes sociais, onde baianos questionaram o motivo pelo qual o bolinho de feijão se tornaria “carioca”.

O professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e doutor em antropologia, Vilson Caetano, afirma que o acarajé não é nem baiano, nem carioca: é africano. A comida típica chegou ao Brasil através dos africanos escravizados e se consolidou no estado mais negro do Brasil, a Bahia.

“O acarajé não é da Bahia, é do mundo. Por onde o africano iorubá passou, ele fez bolinho de feijão. O acarajé não é de um estado, ele é universal”, afirmou.

O que significa ser considerado patrimônio histórico?

Para o historiador e influenciador digital, Matheus Buente, quando um estado declara que algo é considerado patrimônio histórico, isso demonstra a importância desse objeto para a cultura do local.

“Quando algum lugar decreta algo como patrimônio histórico cultural, ele não está dizendo que aquele ‘bagulho’ é daquele lugar. Está dizendo apenas que é importante para a cultura, porque é uma cidade de população negra grande, com forte influência africana, e lá também se vende acarajé”, explicou em um vídeo publicado nas redes sociais.
Para Matheus, considerar o acarajé como patrimônio histórico é importante para a preservação do bolinho de feijão, tanto na forma de fazer, como de vender e consumir.

O acarajé é considerado patrimônio histórico baiano?

Em 2002, a Associação de Baianas de Acarajé e Mingau do Estado da Bahia, o Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia e o Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, encaminharam ao Ministério da Cultura um pedido para que o acarajé fosse considerado patrimônio cultural brasileiro.

Após diversos estudos, em 2004 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) entendeu que o acarajé é “o alimento emblemático do universo dos saberes e modos de fazer das baianas do tabuleiro”. Por isso, o instituto decidiu tornar o ofício das baianas de acarajé em Salvador como patrimônio cultural brasileiro.

Para Vilson Caetano, tornar o trabalho das baianas como patrimônio incluiu o acarajé – e os outros alimentos vendidos no tabuleiro.

“Quando se fala do ofício da baiana de acarajé, é uma maneira de incluir os alimentos do tabuleiro, o modo de fazer a maneira de vender. O documento diz que, do tabuleiro, a comida emblemática é o acarajé”, afirmou.
Apesar da decisão já incluir o bolinho de feijão, para o doutor em antropologia é importante que o alimento seja reconhecido como patrimônio em outros estados. Para ele, o reconhecimento e da comida sagrada nas religiões de matriz africana anda junto com a valorização da cultura.

“A Bahia sozinha não vai vencer o racismo. O acarajé também é símbolo de resistência, faz parte da história”, afirmou.

O acarajé é considerado patrimônio histórico de Salvador?

Uma lei municipal sancionada em junho de 2002 instituiu o acarajé como Patrimônio Cultural de Salvador. A lei foi sancionada antes da própria decisão do Iphan, em 2004.

Na ocasião, a lei nº 6138/2002 foi assinada pelo prefeito da época, pelo secretário municipal do governo e pela secretária de educação.

O que a associação de baianas de acarajé pensa sobre o acarajé ser patrimônio histórico e cultural do Rio?

Para a Associação Nacional das Baianas de Acarajé (ABAM), não há problema no reconhecimento do acarajé como patrimônio histórico e cultural no Rio de Janeiro. Para a entidade, a questão está na ausência da mesma lei na Bahia.

Para a associação, o reconhecimento do bolinho de feijão como patrimônio pode proteger o alimento de “absurdos” como alterações de sabor, modo de preparo e de venda.

“Já travamos várias discussões a respeito desta apropriação cultural indevida e demasiada. Ainda é comum percebermos a comercialização do acarajé com nome de “bolinho de Jesus”, temperado com catchup, maionese ou mostarda, acompanhando a coloração do modismo americano, inclusão de ingredientes que não pertencem a sua construção ancestral como bacalhau, siri entre outros sabores”, afirmou.
Ainda de acordo com a ABAM, a entidade está em diálogo com a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para tentar formular a lei.

Fonte G1 Bahia

Após a veiculação da matéria no portal Acorda Cidade intitulada “Moradores do distrito de Jaíba realizam manifestação contra a falta de água: Respeito pela zona rural” (releia aqui, a Embasa emitiu uma nota de esclarecimento para informar à comunidade sobre as providências que estão sendo tomadas para resolver o problema de abastecimento na localidade de Lagoa das Pedras, no distrito de Jaíba, em Feira de Santana.

De acordo com a Embasa, suas equipes estão em campo para verificar os fatores que podem ter contribuído para a interrupção do fornecimento de água na região. Além disso, a empresa solicita aos moradores que forneçam o número de matrícula dos imóveis afetados para uma avaliação in loco. Para isso é necessário que os moradores entrem em contato com a empresa para fornecer estas informações.

A nota esclarece ainda que o volume de água potável fornecido pela Embasa é calculado levando em consideração o consumo humano e o abastecimento básico, não sendo destinado ao uso agrícola ou pecuário, como mencionado por um dos moradores entrevistados. Para atividades desse tipo, é necessário recorrer a outras fontes de água, que não a rede pública de abastecimento, para garantir o fornecimento adequado para todos.

A Embasa reforça que, em casos de desabastecimento, os moradores podem contatar a empresa pelo telefone 0800 0555 195 ou pelo WhatsApp 71 9717 0999.

Leia a nota na íntegra:

Em resposta à matéria intitulada “Moradores do distrito de Jaíba realizam manifestação contra a falta de água: Respeito pela zona rural”, informamos que as equipes da Embasa estão verificando o fator que pode ter prejudicando o abastecimento na localidade de Lagoa das Pedras. Solicitamos, se possível, que seja enviado o número de matrícula dos imóveis dos moradores citados na matéria, para verificação in loco.

Cabe ressaltar que o volume de água potável fornecido pela Embasa é calculado com base no uso para consumo e abastecimento humano e não para cultivo de lavouras e criação de animais, como foi mencionado por um dos moradores entrevistados. Para tais finalidades (agricultura e pecuária), devem ser adotadas outras fontes de água, que não da rede pública de abastecimento, para não prejudicar o fornecimento de água para os moradores vizinhos.

Casos de desabastecimento e solicitações de carro-pipa podem ser feitas à Embasa por meio do telefone 0800 0555 195 ou do WhatsApp 71 9717 0999.

Fonte Acorda Cidade