O brasileiro Ítalo Ferreira brilhou em Abu Dhabi, venceu o título na segunda etapa do Circuito Mundial de Surfe, garantiu o primeiro lugar no ranking da WSL e ainda homenageou o ídolo Ayrton Senna na comemoração.

Com uma performance incrível, Ítalo mostrou confiança e conquistou 17.20 pontos na decisão contra o indonésio Rio Waida. Ao sair da água, já campeão, comemorou à la Senna: voltou carregando a bandeira do Brasil nas mãos!

“Comemoração Estilo Senna aqui, lancei o Senna na esquerda. É um orgulho representar o Brasil, que tem grandes guerreiros, grandes histórias, isso me motiva muito. Venci essa competição, em campeonato [de piscina de ondas] que acabei ficando em segundo. Isso me motivou, me fez treinar muito mais, me dedicar 100% a isso. Sou muito grato”, disse em entrevista à TV Globo neste domingo (16).

Como foi a final

Apesar de Rio Waida ter apresentado um bom surfe, não foi o suficiente para atingir notas altas e bater o brasileiro.

Ítalo, que já havia sido campeão olímpico, brilhou mais uma vez. A conquista foi ainda mais especial porque marcou sua primeira vitória em uma piscina de ondas.

Além disso, a competição foi a primeira no Oriente Médio e marca o local com uma etapa de elite.

Homenagem a Ayrton

Muito emocionado depois da vitória, o brasileiro prestou uma homenagem a um dos maiores nomes do esporte: Ayrton Senna.

Ele, que já havia dito anteriormente ser fã do piloto, reproduziu o gesto clássico do lendário piloto de Fórmula 1.

Com a bandeira do Brasil em mãos, Ítalo saiu da piscina sendo carregado.

Com o resultado, o surfista assumiu a liderança do ranking da WSL e agora segue firme na luta por mais títulos.

Web comemora junto

Na web, a vitória do potiguar foi muito comemorada.

“O topo é dele, não tem pra ninguém. Brabíssimo!”, disse um seguidor no X.

Um segundo destacou o quanto o brasileiro brigou para estar ali.

“O Ítalo é muito incrível! Ele é muito determinado, incansável, o cara é o BRABO MESMO!”.

Quem é Ítalo?

Ítalo Ferreira é um surfista profissional brasileiro que está na ASP World Tour desde 2025.

Em 2021 se tornou o primeiro campeão olímpico da história do surfe ao derrotar o japonês Kanoa Igarashi, nos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 em Tóquio.

Nascido no Rio Grande do Norte, em 6 de maio de 1994, o atleta começou a surfar usando como prancha a tampa de caixa de isopor, usada pelo seu pai pescador para guardar peixes.

Ítalo é fã de Ayrton e saiu da água com a bandeira em mãos. – Foto: WSL

Fim da fome é notícia boa. Dona Maria, a mãe agredida pelo marido, que fugiu de casa com os 3 filhos e passavam fome, recebeu comida neste fim de semana, após a campanha aberta no Só Vaquinha Boa. As primeiras doações foram enviadas de forma emergencial para a família de Fortaleza, no Ceará, e dona Maria pôde encher o carrinho no supermercado. Vocês são demais!

Tudo começou com um vídeo da pequena Eveline compartilhado nas redes sociais. A garotinha de apenas 8 anos pediu a um conhecido para filmar um pedido de socorro para ela, a mãe e os irmãos, que não tinham nada para comer. A gravação foi enviada para o Só Vaquinha Boa e a campanha foi aberta imediatamente.

Emocionada com a primeira ajuda que rebeceu, a mãe da menina gravou um vídeo, mostrou tudo que conseguiu comprar  e agradeceu muito: “Hoje tenho minha geladeira cheia de alimentos. Tem muita gente boa nesse mundo. Muito obrigada”, disse a mãe. Como a comida que recebeu será suficiente para algumas semanas, a vaquinha para ajudar a família continua aberta. Veja abaixo como colaborar.

Mulher de coragem

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de 250 mil mulheres sofrem violência doméstica. Mas apenas 3, a cada 10, conseguem sair desse tipo de relacionamento tóxico.

A dona Maria foi uma dessas mulheres corajosas que, mesmo sabendo que passaria dificuldades, não hesitou em largar o ex-companheiro e fugir com os filhos, mesmo estando desempregada.

“Eu não sabia se um dia eles seriam agredidos também”, contou a mãe.

Veja outras histórias do Só Vaquinha Boa:

A luta por um recomeço

A vida de dona Maria mudou muito desde que saiu de casa. Sem condições de pagar um aluguel, ela e os filhos ficaram sem ter onde morar.

Com a ajuda de amigos da igreja,  a mãe conseguiu alguns móveis e o benefício do Bolsa Família, mas o valor é insuficiente para cobrir as despesas básicas.

Todos os dias, ela enfrenta a difícil escolha entre pagar o aluguel e colocar comida na mesa para os filhos.

Dona Maria quer trabalhar, mas as crianças ainda são pequenas e ela não tem condições de pagar por alguém para cuidar dos filhos.

“Eu passei por tanto que não tenho coragem de deixar meus filhos com ninguém. Também não tenho condições de poder trabalhar em casa vendendo comida porque não tenho dinheiro para começar”, contou.

Mas depois da vaquinha a esperança voltou a acender na vida desta mãe.

A primeira ajuda já chegou

A história de dona Maria comoveu muitas pessoas que fizeram suas doações.

Agora é preciso mais, para garantir que dona Maria e seus filhos tenham segurança alimentar e estabilidade por pelo menos um ano, até que ela consiga um emprego e melhore a condição de vida da família.

Como ajudar

Você também pode ajudar transformar a vida dessa família. Qualquer quantia faz diferença!

Doe pela conta Pix:

eveline@sovaquinhaboa.com.br

Ou faça sua contribuição por cartão de crédito no site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.

Toda doação é segura e verificada. Vamos juntos levar um final feliz para história!

O amor supera qualquer barreira, que o diga esse casal que se apaixonou sem falar o mesmo idioma. Mais que isso: este mês, eles comemoram 69 anos de um casamento com uma história digna de filme de romance!

Jimmy e Ingrid Campbell se conheceram há mais de sete décadas na Alemanha. Na época, o jovem escocês foi lotado na estação de esqui de Winterberg. Ingrid não falava inglês, e o homem só conhecia algumas palavras em alemão. Mesmo assim, um ano depois, Ingrid deixou o país para seguir com Jimmy até a Escócia.

Para superar a barreira da língua no início, gestos, sorrisos e muita vontade de amar. “Jimmy e eu sempre fomos melhores amigos, e compartilhamos tudo – o bom e o ruim. Somos muito compatíveis, e continuamos tão apaixonados agora quando nos conhecemos”, disse a idosa em entrevista ao Glasgow Live.

Amor sem palavras

Quando se conheceram, o idioma era uma grande barreira. Mas apaixonada, a dupla não deixou se tornar um obstáculo.

O amor falou mais alto que qualquer língua e Ingrid decidiu começar uma nova fase na Escócia. A decisão corajosa, da qual não se arrepende, ajudou a construir uma linda história de vida.

Em 1956 a dupla se casou. Juntos, tiveram duas filhas e cinco netos. No último dia 3, a dupla começou o aniversário de casamento e os 95 anos do idoso.

Celebração de carinho

Os 69 anos de casados e a festa de 95 anos de Jimmy foram muito bem comemorados.

Organizada na Darnley Court Care Home, onde vivem atualmente, a celebração contou com balões, faixas comemorativas, bolos, cupcakes, chocolates e muitas flores.

Com a presença de amigos e familiares, eles selaram a nova fase dessa história de amor.

Inspiração para todos

Laura McCormack disse que o amor dos dois é uma inspiração para todos.

“Foi um privilégio celebrar o vínculo incrível deles com eles em Darnley Court. Aqueceu meu coração ver como o amor deles continua a inspirar todos nós.”

Segundo a mulher, os 69 de Jimmy e Ingrid “são um lembre de que o amor é repleto de momentos compartilhados de alegria e resiliência”, e que a vontade de criar uma família e se conectar com o outro jamais pode ser impedida pela distância ou idioma.

Viva o amor!

Mesmo com a barreira da língua, os dois conseguiram construir uma linda família. – Foto: HC-One

Aos 20 anos, Isabella Melquiades Carvalho Lopes conseguiu um feito impressionante. A filha de pedreiro com uma dona de casa foi aprovada em três universidades, duas delas públicas, para medicina. A jovem se diz surpresa, mas confessa que a dedicação era absoluta: estudou de manhã, de tarde e de noite.

Isabella ficou em primeiro lugar em medicina na Universidade de Brasília (UnB) pelo sistema de cotas para pessoas de baixa renda. Também foi aprovada na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). E, com direito à bolsa integral, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) na Universidade Católica de Brasília (UCB).

“Foi indescritível, eu não imaginava. Quando vi o resultado, fiquei em choque, repetindo várias vezes ‘eu passei”, afirmou a estudante, que nasceu em Ceilândia, morou em Samambaia e hoje vive em Taguatinga, regiões administrativas do Distrito Federal.

Família, a base de tudo

Com uma renda de R$ 2 mil por mês, o pedreiro Brás Lopes, de 61 anos, e a dona de casa Arlete Carvalho, de 51, jamais deixaram faltar nada para os filhos Aurora, Isabella e Otávio.

Também dizia: estudem, isso que vai levar vocês para frente. A recomendação foi ouvida não só por Isabella, mas por todos os filhos.

A irmã, Aurora, no entanto, disse que a Isabella ultrapassou limites. “Ela atingiu um nível de exaustão tão grande que chegou a chorar de cansaço”, afirmou. “Essa aprovação dela e, principalmente do jeito que foi, foi uma festa e, como disse, um alívio.”

Exemplo em casa

Aurora se formou em Pedagogia na UnB. Foi a primeira da família, que mostrou que esforço e dedicação geram frutos. Depois, veio o caçula Otávio, de 18 anos, estuda engenharia aeroespacial na mesma instituição. Isabella, a filha do meio, sempre quis medicina.

“Desde os 9 anos, eu amava ver partos. Sempre admirei a profissão e tive a certeza quando vi minha mãe passar muito mal e ter um mal súbito na minha frente. Eu não sabia o que fazer, e aquilo me marcou muito. Saber que posso ajudar alguém já faz tudo valer a pena”, disse.

Aluna de escola pública

Estudante de escola pública, no terceiro ano, a jovem começou a ter aulas em um cursinho pré-vestibular especializado em medicina, o Fleming, em que conseguiu uma bolsa de 100% por meio do projeto Gauss, organização não governamental (ONG).

“Eu descobri o Gauss a partir de um cursinho comunitário que fazia aqui em Brasília, o Galt. Eles mandaram no grupo sobre esse projeto e ofereceram uma bolsa de 100% em cursinhos, auxílio no transporte e alimentação se eu passasse nas etapas, que eram prova, redação e entrevista”, disse.

Estratégia simples

Bem-humorada, Isabella disse que sua estratégia de estudo é bem simples: “Minha técnica era simples: sentar na cadeira e estudar”.

De casa até o cursinho, era uma longa viagem.

“Eu pegava um ônibus até o metrô e depois pegava o trem para a aula. Geralmente, acordava às 5h30 para chegar lá às 6h40. Eu estudava bastante antes das aulas e revisava algumas matérias. Era, mais ou menos, uma hora para ir e uma hora para voltar”, disse ao Correio Braziliense.

Aos 20 anos, Isabella Lopes estudou sem parar até conseguir o que tanto queria: passar em medicina. Foto: Correio Braziliense