A Ana Beatriz é um gênio da matemática e ciência e pode ir muito mais longe agora em 2025. A estudante brasileira acaba de vencer a Olimpíada Nacional de Ciência, chegando nas 35 medalhas em competições nacionais e internacionais. Agora, ela sonha em representar o Brasil no TeenEagle, um campeonato mundial de conhecimentos em inglês que acontecerá em Londres, em agosto deste ano.

A paixão de Ana por matemática começou cedo e a levou a brilhar em diversos campeonatos. Entre as conquistas está um bronze na Olimpíada Internacional de Matemática Copernicus, realizada na Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Na ocasião, ela competiu com estudantes de 49 países, provando que talento e dedicação não têm idade.

“Essa conquista não é só minha, é de todos vocês que estão me ajudando”, contou a Bia, em entrevista exclusiva ao Só Notícia Boa. Uma vaquinha foi aberta para ajudar a Bia nesse processo.

Medalhas e desafios

Desde pequena, Ana Beatriz mostrou aptidão para resolver problemas matemáticos e se destacar nas competições. Hoje, com mais de 35 medalhas, ela é referência entre estudantes da mesma idade. Algumas de suas conquistas mais marcantes incluem:

• Bronze na Olimpíada Internacional de Matemática Copernicus (Nova Iorque) – competiu com jovens de 49 países e se classificou em 3º lugar.
• Ouro na Olimpíada de Matemática de Singapura (SingaMath) – destacando-se entre os melhores do mundo.
• Prata na Olimpíada Brasileira de Raciocínio Lógico – demonstrando habilidade em lógica e estratégia.
• Prêmio Internacional de “Criança Brilhante” na categoria Educação – reconhecimento pelo talento e dedicação.

Apesar de tantas conquistas,  a Bia mantém uma rotina simples e muito focada, conciliando estudos, competições e a vida de uma criança cheia de sonhos.

Há 50 anos, essa mulher recebia um presente especial que mudaria sua vida para sempre: um rim doado pelo próprio pai, Cy. Na época, Pat Koppa tinha 21 anos e enfrentava graves problemas de saúde desde a infância.

O transplante era uma novidade na década de 1970 e, apesar disso, era a única solução para a mulher, que vive no centro de Minnesota, Estados Unidos. Por sorte, o pai se mostrou compatível e a operação foi feita.

Hoje, 50 anos depois, ela comemora a resiliência, a doação de órgãos e uma relação transformadora que viveu com o genitor. Para comemorar o aniversário de 50 anos da data, ela foi a um restaurante, algo que faz raramente devido à imunossupressão.

Infância desafiadora

Pat não tem boas recordações da infância, afinal, ela foi marcada por desafios.

Quando fez 21 anos, a situação se agravou mais ainda. O transplante de rim era experimental na época, mas precisa ser feito.

Seu pai jamais havia passado por uma cirurgia, mas topou arriscar pela vida da filha.

O ato de amor

A doação do órgão foi um ato de amor.

Segundo Pat, ela estava muito apreensiva pelo pai. “Ele nunca feito nenhuma cirurgia. Eles não tinham certeza de como ele reagiria a isso. Mas ele estava tão feliz em fazer aquilo”, contou em entrevista à CBS News.

Após a operação, ele visitou a filha na sala de recuperação. Para ela, um momento mais que especial.

“Ele estava segurando uma pequena boneca e foi isso que ele me disse. Ele disse: Sabe, os pais são as pessoas mais sortudas do mundo porque eles dão à luz suas filhas, e eu sou a pessoa mais sortuda do mundo porque eu dei à luz você duas vezes”, relembrou.

Saudades do pai

Cy faleceu há sete anos devido ao Alzheimer, mas seu legado segue vivo.

“Começou como gratidão. Aprendi essa resiliência e acho que isso estendeu minha vida. Tenho uma grande dívida com meu pai”, disse a idosa.

Antes do pai falecer, ela enviava, todo ano, uma carta agradecendo ao genitor pelo ato de bondade que salvou sua vida.

Agora ficaram a gratidão e a saudade da mulher que recebeu um rim do pai.

Antes do pai falecer, a filha enviava todo o ano cartas agradecendo o gesto que salvou sua vida. – Foto: Reprodução/WCCO

Um implante inédito foi realizado em um idoso no Hospital Universitário de Brasília (HUB), ligado à Universidade de Brasília (UnB). Seu Belmiro Teixeira de Jesus, de 84 anos, recebeu o primeiro implante de válvula aórtica transcateter (Tavi) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital.

A cirurgia foi comandada pelo médico cardiologista intervencionista Mateus Veloso e Silva, com apoio de uma equipe multidisciplinar, no Laboratório de Hemodinâmica do HUB. É a primeira unidade da rede pública de saúde do DF a oferecer a cirurgia à população.

Segundo Mateus Veloso, Seu Belmiro deverá melhorar sua qualidade de vida e até prolongá-la. De acordo com ele, ocorre uma “reação em cadeia”.

Outra vida

Seu Belmiro foi diagnosticado com estenose aórtica, condição em que a válvula aórtica se estreita e restringe o fluxo sanguíneo do coração.

Ele estava internado no HUB, onde fez cateterismo e angioplastia, procedimentos para reverter o estreitamento da válvula aórtica.

O idoso disse que sentia a respiração fraca, mas a cirurgia mudou a vida dele. “Agora estou respirando normal. Eu quero levar uma vida normal. Já trabalhei muito e, agora, quero me recuperar em casa e descansar”, afirmou ele ao Correio.

Alívio para todos

A filha do Seu Belmiro é só alegria. Segundo ela, a cirurgia e a recuperação do pai trouxeram um alívio para todos que convivem com ele.

“Foi um procedimento de sucesso, o primeiro procedimento realizado aqui no hospital e, com certeza, o HUB vai abrir as portas para várias pessoas que precisam. O HUB sempre sai na frente com a tecnologia”, disse Simone Braga Alves Teixeira.

Quando é indicado

O Tavi é indicado pelo SUS para pacientes acima de 75 anos que têm diagnóstico de estenose aórtica e que apresentam risco elevado para a cirurgia de peito aberto.

A colocação do implante é pouco invasiva, geralmente realizada por meio de um cateterismo na região inguinal por meio de uma pequena incisão na virilha.

Depois da incisão, a válvula é transportada ao coração pela aorta e é implantada onde há o estreitamento da válvula aórtica.

De acordo com Mateus Veloso, a melhora no quadro do paciente é imediata. A cirurgia, segundo ele, apresenta baixo risco e uma rápida recuperação — a pessoa fica apenas um dia na unidade de terapia intensiva (UTI) em observação.

Há contraindicações

O médico alerta que pacientes com comorbidades, como diabetes e hipertensão, devem ser avaliados com atenção porque, em geral, não devem ser submetidos à cirurgia.

O HUB é gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que é vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

Esse idoso, Seu Belmiro, de 84 anos, agora sorri ao lado da filha Simone, após cirurgia para implante inédito de uma válvula cardíaca no hospital universitário de Brasília. Foto: Divulgação

Equipe médica e de enfermagem durante o implante inédito no Seu Belmiro. Foto: Divulgação