Escritor best-seller e generoso, o premiado James Patterson distribuiu um presente para as férias de fim de ano de funcionários de pequenas livrarias dos EUA: ele doou um total de US$ 300 mil para 600 trabalhadores. Isso dá algo em torno de 3 mil reais para cada um.

Conhecido por sucessos como “Na Teia da Aranha”,  “O Beijo da Morte” e “Cross”, James, que já vendeu mais de 275 milhões de livros. Para ele, o gesto é uma forma de recompensar aqueles que têm um papel importante na promoção da leitura e do conhecimento.

“Livreiros salvam vidas. Ponto final”, declarou o autor. A ação foi organizada com a American Booksellers Association (ABA) e beneficiou trabalhadores de vários estados do país.

Gratidão pela generosidade

Os 600 beneficiários foram indicados por colegas, amigos, clientes e até mesmo outros autores.

Entre os contemplados estão funcionários de livrarias emblemáticas dos EUA, como a Thank You Books, no Alabama, e a City Lights Book, em São Francisco.

“Agradecemos a generosidade financeira do Sr.Patterson, bem como sua generosidade de espírito. Todos nós continuamos impressionados e gratos pelo apoio contínuo do Sr.Patterson aos livreiros independentes”, disse Allison Hill, CEO da American Booksellers Association.

Apoio às livrarias

Essa não foi a primeira doação de James para livrarias.

Defensor fervoroso das livrarias independentes, durante a pandemia o autor se destacou por outro gesto generoso.

Na época, ele doou US$ 500 mil para ajudar as lojas pequenas a enfrentarem a crise.

Em 2014, destinou US$ 1 milhão a lojas de livros, apoiando, principalmente, bibliotecas móveis e feiras de livros para crianças.

“Acredito que os livros são essenciais. Eles nos tornam seres humanos mais gentis e empáticos. E eles têm o poder de nos tirar – mesmo que momentaneamente – da sensação de estarmos sobrecarregados, ansiosos e assustados”, disse em declaração na época.

Mantendo a cultura viva

James quer manter a cultura viva.

“O governo interveio para ajudar bancos, automóveis, qualquer coisa que envolve dinheiro, mas ninguém parece se importar com livros e nossas livrarias. E eu estou lhe dizendo, a literatura americana está em perigo”, finalizou em entrevista à NPR.

Para ele, as livrarias independentes são mais do que locais de venda de livros: são centros de convivência, aprendizado e troca de ideias.

Durante a pandemia, James também destinou dinheiro para salvar livrarias. – Foto: Rick Kern/Filmmagic

O ano do cinema do Brasil! Depois do sucesso de “Ainda Estou Aqui”, é a vez do “Auto da Compadecida 2”: o filme se tornou a maior bilheteria de estreia brasileira desde a pandemia!

Mais de 173 mil pessoas, em pleno dia de Natal, foram às salas de cinema do país assistir a sequência do premiado filme de 2000. Estreado por Selton Mello e Mateus Nachtergaele, o filme arrecadou R$ 4 milhões em bilheteria.

O longa debutou em mais de 1.000 salas de cinema no país e antes mesmo de iniciar a exibição, o sucesso já estava garantido. Isso porque a sequência bateu recorde de pré-venda de ingressos. Segundo a Ingresso.com, foram 30 mil ingressos vendidos pela plataforma.

Maior bilheteria

A estreia chegou com tudo e superou o lançamento de “Ainda Estou Aqui”, que levou 50 mil pessoas aos cinemas no dia 7 de novembro. Em termos financeiros, o filme de Walter Salles arrecadou R$ 1,1 milhão.

“O Auto da Compadecida 2” também dobrou, logo no primeiro dia, o público que assistiu a estreia do primeiro filme nos cinemas, há 24 anos.

A nostalgia de João Grilo e Chicó conquistou os brasileiros. Os números do longa o colocam em primeiro lugar também dentre as pré-vendas de outros grandes sucessos do cinema do país, como “Nosso Lar 2 – Os Mensageiros” e “Ainda Estou Aqui”.

O novo filme

No novo filme, que se passa duas décadas após a história original, João Grilo (Matheus Nachtergaele) volta para Taperoá.

Lá, se junta ao seu antigo amigo, Chicó (Selton Mello),e é recebido como uma celebridade na cidade.

Além de Matheus Nachtergaele e Selton Mello, Virginia Cavendish e Enrique Diaz, vivem, mais uma vez, Dona Rosinha e Joaquim Brejeiro.

Novos nomes como Eduardo Sterblitch (Arlindo), Fabiula Nascimento (Clarabela) e Taís Araújo (Compadecida), também estão no elenco.

Filme no TikTok

Em 1999, “O Auto da Compadecida” foi exibido como uma minissérie na TV Globo.

Em 2024, as coisas se atualizaram, mas não faltou inspiração. Isso porque a sequência é patrocinada pelo TikTok, que fez parte da divulgação em formato vertical, incluindo um trailer na plataforma.

Para 2025, o longa vai ter vários trechos publicados diretamente na rede social chinesa.

O filme tem direção de Guel Arraes e Flávia Lacerda, e roteiro de João e Adriana Falcão, Jorge Furtado e Guel Arraes.

O Auto da Compadecida 2 e teve a melhor estreia em bilheteria do cinema nacional desde a pandemia, está em exibição em mais de 1 mil salas em todo o país. – Foto: Pipoca Moderna

Há artistas que vão muito além do talento e da sensibilidade. Um exemplo é Zeca Pagodinho, que acaba de doar um terreno de 8 mil metros quadrados em Xerém, na Baixada Fluminense, para desenvolvimento de uma horta comunitária para ajudar na alimentação dos moradores.

A ideia é capacitar agricultores locais e promover a produção de alimentos. Nos 8 mil metros quadrados, devem ser cultivadas espécies nativas da Mata Atlântica, especialmente plantas frutíferas e medicinais.

A estimativa é que 100 famílias serão beneficiadas pela boa ação do sambista ilustre.

Xerém, o local do coração

Zeca Pagodinho é de Xerém, um distrito em Duque de Caxias, uma área carente e quase esquecida no Rio de Janeiro, que sempre recebe ajuda do artista.

O cantor, por intermédio do Instituto Zeca Pagodinho, promove uma série de ações sociais no local. Ele transforma a vida de crianças e adolescentes com cursos nas áreas de educação e cultura, além de apoio ao esporte.

Para o projeto da horta comunitária, Zeca Pagodinho contou com o apoio emocional e afetivo do ator Antônio Pitanga e da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), conforme O Globo.

O projeto conta ainda com suporte do Ministério de Desenvolvimento Agrário, da Embrapa, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e do Instituto Cidades Sem Fome.

Em deles, na véspera do Natal, o próprio artista saiu às ruas para distribuir presentes e agrados às crianças de Xerém. Um Papai Noel à brasileira, sem barba nem roupa vermelha, mas com muito amor e carinho.

Há, ainda, um vídeo em que professores do Instituto Zeca Pagodinho aparecem na sua versão atual – como mestres – e a anterior – quando eram alunos da entidade. Ou seja: ali as pessoas se transformam e ajudam outras a terem um futuro melhor.

Zeca, você é demais!

Por intermédio do Instituto Zeca Pagodinho, o artista faz o bem ao promover a educação, a cultura e os esportes. Que exemplo! Foto: @zecapagodinho