Segue até esta quarta-feira (8), o prazo para tirar, regularizar, ou alterar o título de eleitor para as eleições de 2024. Por isso, centenas de pessoas compareceram à sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Feira de Santana para garantir o atendimento nos últimos dias antes do prazo.

Apesar da disponibilidade das senhas, muitas pessoas reclamaram sobre a demora na fila, além da exposição ao sol e a chuva. O Acorda Cidade conversou com algumas pessoas que informaram quais serviços buscavam no local.

Vanda dos Santos chegou ao TRE às 6h desta segunda-feira (6). Incomodada com a longa fila, ela também relatou que já foi ao local três vezes para conseguir regularizar o título, mas que não conseguiu.

“Cheguei 6h. Vim no sábado, ontem, não deu certo porque as fichas tinham acabado e eu não tenho dinheiro para ficar gastando todo dia. Tem grávidas, pessoas passando mal todos os dias e quando chega no momento, a ficha acabou. Tem que ter as prioridades, tem jovens que saem da escola para vir e não conseguem tirar o título. Tem o sol, a chuva, a gente passa fome e não resolve nada. Não estamos desempregados. Eu não fiz antes porque passei por uma cirurgia. Se eu não conseguir hoje, eu não venho mais”, disse.

Edimar da Rocha também chegou cedo e levou um banquinho para sentar enquanto aguardava o atendimento na fila.

“Trouxe um banco para sentar, a situação está braba. Eu vim marcar o lugar do meu filho, que vai tirar o título”.

Rosenildo dos Santos é autônomo e informou que não sabe o horário em que será atendido. Ele disse que deixou para regularizar o título próximo ao prazo, porque estava trabalhando.

“Não sei que horas eu vou sair daqui, vim tirar o meu título. Pela luta, o dia a dia eu não tive como vir antes, então, vou ter que esperar”, contou.

Já Silvia Coelho, reside na Mangabeira e também esteve no local para acompanhar a filha que vai tirar o primeiro título de eleitor. Diante do tamanho da fila, ela disse que pretende desistir de realizar o atendimento de forma presencial.

“Na metade da fila fala que já encerrou. Foram 370 pessoas que informaram que deram a senha. Deveriam distribuir aos SACs também os serviços para que todos pudessem ser atendidos. Eu pedi folga, não sei que horas vou trabalhar. Pelo tamanho da fila, eu penso em desistir até de ficar aqui. Minha filha precisa do título porque vai fazer vestibular”.

Prazo e autoatendimento

Desde o dia 8 de abril, os serviços para a regularização do título estão disponíveis. Quem tem o cadastro biométrico pode realizar a regularização através do Autoatendimento Eleitoral até o prazo de 8 de maio.

Danilo Pereira, Chefe do Cartório da 156ª Zona Eleitoral, explicou ao Acorda Cidade que as pessoas que vão tirar o título pela primeira vez, deverão realizar o atendimento de forma presencial.

“É importante esclarecer que para a primeira via do título o serviço online não está disponível, para quem não tem biometria, se precisar fazer qualquer alteração de dado ou tirar o título o serviço online não funciona. Mas, se a pessoa tem a biometria e quiser fazer qualquer alteração no título de eleitor, ela consegue fazer pela internet. Já se ela não tem a biometria ou tem o título válido, como por exemplo as pessoas que realizaram a primeira via na época da pandemia, essas pessoas estão com o título válido e não precisam fazer nada, elas votam tranquilamente. Mas, caso elas queiram fazer alguma alteração, terão que ser presencial porque elas não têm a biometria, caso queiram trocar de endereço ou algo do tipo, terá que ser presencial”, relatou.

O Chefe do Cartório concluiu ainda enfatizando que caso o eleitor tenha a biometria e deseje realizar alguma alteração no título de eleitor, que o serviço pode ser feito através dos canais disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Para acessar nossos serviços online é muito simples, basta buscar o autoatendimento ou buscar no site do TSE em serviços ao eleitor. Nas opções tem “título de eleitor”, ao clicar nesse menu, as alterações estarão lá, como fazer transferências, alterar o local de votação, mudar o nome de solteiro para casado, pode pedir a segunda via do título de eleitor. Todas as opções estão disponíveis”.

O Acorda Cidade entrou em contato com o TRE sobre as reclamações do eleitorado. O Chefe do Cartório completou que todo o público preferencial que chega à sede é atendida.

Fonte Acorda Cidade

A Superintendência Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), em colaboração com a Vigilância Sanitária municipal, iniciou nesta quinta-feira (02) uma operação de fiscalização em farmácias, supermercados e estabelecimentos que vendem produtos hospitalares. O foco é verificar o cumprimento da resolução normativa 766/2022 da Anvisa.

O objetivo principal é retirar das prateleiras e descartar o álcool líquido etílico 70%, cuja venda está proibida de acordo com essa norma. Devido à sua alta inflamabilidade, este produto representa um risco para a integridade física das pessoas, podendo causar queimaduras graves. Vale ressaltar que a comercialização de álcool líquido 70% foi proibida desde 2002, mas foi flexibilizada em grande parte devido à pandemia.

O superintendente do Procon, Maurício Carvalho, alerta que a venda desse produto representa um perigo para a população. “Qualquer estabelecimento comercial flagrado vendendo ou comercializando esses produtos será alvo de recolhimento imediato. A vigilância sanitária se encarregará do descarte adequado, enquanto emitiremos um auto de constatação para que a empresa seja responsabilizada pela desobediência”, salienta.

Maurício acrescenta que “além da resolução da Anvisa, os artigos 4 e 6 do Código de Defesa do Consumidor também abordam a questão da segurança e saúde dos consumidores, motivo pelo qual o Procon está conduzindo essa fiscalização”, pontua. As vistorias continuam também nesta sexta-feira (03).

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Feira de Santana segue no combate à raiva, intensificando a vacinação para cães e gatos em diversas regiões da cidade. Esta semana, a imunização estará disponível nos bairros Panorama, Liberdade, Sítio Matias e Fraternidade, das 09h às 14h (Confira o cronograma no final da matéria).

A vacina está disponível para animais saudáveis a partir dos três meses de idade. É recomendado que os donos transportem os pets de maneira segura – os gatos em caixas apropriadas, enquanto os cães devem estar em coleiras ou correntes.

Médicos veterinários estarão nos postos para orientar a população sobre doenças zoonóticas, reforçando a importância da prevenção e do cuidado com a saúde dos animais.

Confira o cronograma para esta semana:

06/05 – Panorama (Posto de Saúde I e II)

07/05 – Panorama (Posto de Saúde III)

08/05 – Liberdade (Posto de Saúde)

09/05 – Sítio Matias (Posto de Saúde)

10/05 – Fraternidade (Posto de Saúde I e II)

O Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, tem feito a diferença na vida de mulheres que sofrem com o peso excessivo das mamas. Através do Programa Municipal de Tratamento de Gigantomastia, oferecido gratuitamente pela Prefeitura Municipal através da Fundação Hospitalar, mulheres que atendem aos critérios do programa podem realizar cirurgias de redução de mamas. Mais de 300 mulheres de Feira de Santana já foram beneficiadas pelas cirurgias.

O 8º Mutirão de Cirurgias de Mamas Gigantes, realizado em outubro de 2023, superou as expectativas com mais de 500 atendimentos e a oferta de cirurgias para 96 mulheres que já passaram pelas quatro etapas da triagem. As pacientes serão chamadas para as cirurgias de acordo com a disponibilidade de leitos no hospital. Somente entre janeiro e abril de 2024, foram realizadas nove cirurgias.

Com o objetivo de aumentar o número de vagas para cirurgias ginecológicas e de redução de mamas gigantes, a Prefeitura está ampliando o Centro Cirúrgico do Hospital da Mulher. Segundo a presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas, a previsão era realizar duas cirurgias de redução de mamas por mês, mas atualmente, o hospital já realiza até quatro cirurgias por mês.

Histórias de transformação

Fernanda Leal Nunes, recepcionista de 34 anos, sofria com um distúrbio que provocava o crescimento irregular das mamas. Durante 18 anos, ela enfrentou preconceito e dificuldades até conseguir participar da triagem do Programa de Gigantomastias em 2023. O peso excessivo das mamas causava má postura, dores no pescoço e ombros, além de afetar sua autoestima. Em março deste ano, ela passou por cirurgia e retirou 7 kg de mamas.

“Foi a realização de um sonho! Poder melhorar minha qualidade de vida e minha autoestima, que já estava abalada psicologicamente. Estou me recuperando e ansiosa para voltar à minha rotina de trabalho, feliz e grata ao Hospital da Mulher”, disse Fernanda.

Marilene Cerqueira Santos, moradora da Rua Nova, também sofria com o peso das mamas gigantes. Ela foi operada na quinta-feira, dia 3 de maio, e após três horas de cirurgia, retirou 7 kg e 500 gramas de mamas.

“Assim que o doutor César Kelly me viu, ele percebeu o meu sofrimento. Hoje estou me sentindo uma nova mulher. Vou esquecer todo o meu sofrimento e vou recomeçar de forma mais leve”, disse Marilene, sorrindo e expressando sua gratidão ao Hospital da Mulher.

Mãe e filha operadas juntas

Uma das histórias mais emocionantes do mutirão de 2023 foi a de Leila Rodrigues Pereira, de 38 anos, e sua filha, Raisa Pereira Araújo, de 25 anos. Ambas passaram por todas as etapas do programa e foram aprovadas para a cirurgia de correção do distúrbio de crescimento das mamas gigantes. Elas foram operadas em abril e retornaram para revisão no ambulatório do Hospital da Mulher na manhã desta sexta-feira, 03 de maio. Mãe e filha estão muito satisfeitas com a nova condição de saúde.

“Nem me reconheço! Sem dores no pescoço e ombros. Hoje estou com 6,5 kg de mamas a menos no meu corpo. É uma emoção muito grande! Finalmente eu e minha filha estamos livres”, disse Leila.

Outros benefícios do Programa

Thaís Silva, comerciante de 25 anos, também passou pela cirurgia de gigantomastia em abril. Ela notou o problema em 2013, quando seus seios inchavam no período pré-menstrual e não voltavam ao normal. Ela perdeu roupas e precisava recorrer a costureiras para fazer sutiãs sob medida. Thaís tentou por várias vezes conseguir a cirurgia, mas a pandemia suspendeu os mutirões. No mutirão de outubro de 2023, ela foi contemplada com a cirurgia e retirou 5 kg de mamas gigantes.

Segundo Adenilza Moreira Alves, técnica referência e instrumentadora do HIPS, as pacientes do programa recebem todos os cuidados necessários, incluindo exames gratuitos, curativos e revisões pós-cirúrgicas, essenciais para uma rápida recuperação. Após a cirurgia, as pacientes recebem um atestado de 15 dias e um relatório que será avaliado por um perito para possíveis afastamentos prolongados.

Neste sábado (4), dia D de vacinação contra a gripe Influenza, 1.305 feirenses compareceram às unidades do Programa Saúde na Hora e à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para receber a dose que garante a proteção contra a doença.

A maior aplicação foi realizada no auditório da SMS (535), seguida da Unidade de Saúde da Família (USF) do Parque Ipê I, II e III que contabilizou 154 doses utilizadas e em terceiro lugar esteve a USF Rua Nova I, II/ Barroquinha com 150 pessoas imunizadas.

A professora, Rosângela Oliveira, conta que ficou sabendo da oportunidade através de um familiar. Ela destaca que por ter a imunidade baixa não deixaria de comparecer. “A vacina é muito importante para manter a nossa qualidade de vida e o bem-estar. Vacina é prevenção”, frisou.

Já a servidora pública, Priscila Santana, relata que desde pequena foi ensinada sobre a necessidade de atualizar a caderneta de vacinação. “A gente veio de uma pandemia e só voltamos à rotina após a vacina. Isso já é motivo suficiente para que as pessoas venham se imunizar”, enfatiza.

Quem ainda não tomou a dose, deve procurar uma das 104 salas de vacina que funcionam de segunda a sexta-feira. O imunizante está disponível para toda a população acima dos seis meses de vida. Para ter acesso, é preciso levar documento de identificação com foto e caderneta de vacina.

De janeiro até abril, Feira de Santana registrou 10 mortes por influenza, sendo três em crianças menores de dois anos. Metade dos pacientes que evoluíram a óbito não tinham tomado a vacina ou possuíam o registro de imunização.