O medo de água era uma realidade, mas essas enfermeiras enfrentam uma enchente para ajudar um menino com hemofilia. Ilhado há quatro dias, o garotinho corria sérios riscos depois de a casa da família ficar isolada. A esperança veio de barco e levou junto a alegria para o rosto do menino de 2 anos.

Sem acesso à casa de Theo, no sul do Paraná, o tratamento contra a hemofilia ficou comprometido. O garotinho precisa de duas injeções por semana para tratar a enfermidade. Mas graças à enfermeira Ana Paula Zakszeski e à técnica de enfermagem Juliane Kravicz, ele conseguiu os medicamentos.

“A gente tem muito medo de água, de barco. Quando meu marido vai pescar, eu não entro no barco, por exemplo. De início ficamos com receio, mas sabíamos que tínhamos que ir. A hemofilia é uma doença crônica e ele não pode ficar sem o fator, é para o resto da vida”, disse Ana Paula.

Acompanhamento semanal

Desde setembro, Ana Paula vai até a casa de Théo duas vezes por semana, normalmente acompanhada pela Juliane.

As duas trabalham em União da Vitória e vão até São Mateus do Sul para aplicar os medicamentos na criança.

Diagnosticado com hemofilia tipo A no início do ano, Théo passou a depender das injeções.

No início do tratamento, como não havia oferta na região, Erasmo Macuco e Keli, pais da criança, levavam o filho até o Hemepar de Curitiba. A distância é de mais de 150 km!

Para evitar o deslocamento, as profissionais foram treinadas para atender o pequeno.

“O treinamento foi motivado pelo caso do Théo. Nós nos tornamos um hemonúcleo e desde o início sempre foi um desafio encarar a hemofilia, saber o que é. Desde setembro o atendemos e criamos um carinho mútuo”, contou Ana Paula.

A dificuldade aumentou depois de uma forte chuva que atingiu a região. Com Théo e família ilhados, o tratamento ficou comprometido.

Ajuda dos bombeiros

Quando estava saindo para ire à casa da família, a mãe de Théo informou a elas que já não havia mais passagem. Keli sugeriu que as duas acionassem os bombeiros.

E assim elas fizeram. “Na mesma hora eles concordaram em ajudar e dois bombeiros foram conosco. Em um determinado ponto do caminho não tinha mais como passar com a caminhonete e estava chovendo muito. Esperamos e depois fomos de barco”, contou Ana.

No caminho até a nobre missão, a enfermeira e a técnica se distraiam gravando fotos e vídeos.

O medo finalmente ficou para trás e assim que o paciente viu as duas, teve a certeza de que tudo tinha valido a pena.

“Você veio!”

Foi assim que Théo recebeu Juliane e Ana.

“Tia Ana, você veio de barco com a polícia! Dava para ver a alegria estampada. Ele se divertiu muito com a situação, e isso deu uma aliviada. Fizemos a medicação e o retorno foi bem mais tranquilo”, lembrou a enfermeira, emocionada.

Para a dupla, a reação da criança fez tudo valer a pena.

“É de grande valia para nós, da área da saúde, podermos efetuar esse procedimento em si. Encarar os riscos, os medos, saber que é uma criança indefesa que precisa de nós. No momento, a gente deixou de lado o medo, a insegurança, a fobia”, concluiu a enfermeira.

Com informações de G1.

Ela entrou na sala de aula e pensou que havia uma briga daquelas sem igual. Na verdade os alunos tinham preparado uma surpresa para a professora que quase a matou de susto. Era uma briga fake para chamar a atenção dela.

Os estudantes do Rio de Janeiro fizeram tudo de caso pensado: se juntaram no fim da sala e pareciam estar batendo em um jovem. Quando a professora, assustada, foi até lá para acabar com a briga, a surpresa: os alunos tinham armado uma festa para surpreendê-la e presenteá-la com flores e uma chuva de confetes.

O lindo buquê de flores do campo foi entregue e ela teve de segurar na parede para não cair. Depois, só amor, abraços e beijos. O vídeo bateu mais de 105 milhões de acessos nas redes sociais e foi divulgado nesta terça, 7 no Instagram do Só Notícia Boa.

O vídeo escolhido pelo Só Notícia Boa

No vídeo, os alunos montaram tudo direitinho.

A sala de aula está como é: com as meninas, supostamente tensas, assistindo a “briga”, que se passa no fundo da classe e os garotos no meio como um formigueiro humano.

Exatamente neste momento, a professora entra na sala. Ela larga bolsa e pastas logo na entrada e sai correndo para “salvar” a situação.

Quando a surpresa é revelada, a emoção transborda. A própria professora parece não acreditar no que viveu.

Reações nas redes sociais

Nas redes sociais, os internautas aplaudiram e brincaram com o susto da professora.

“Vida de professor não é fácil, até para ser homenageado tem de sofrer kkkkk”, reagiu uma seguidora.

Para outra, a farra dos alunos mostra a importância e o carinho que os professores despertam.

“Isso é bom pra mostra o seu valor, vocês, professores, levam esses jovens para o futuro brilhante do nosso Brasil. Vocês merecem, parabéns também a esses alunos pela surpresa lindo vídeo”, ressaltou uma internauta.

Outra seguidora alerta sobre a necessidade de valorizar mais os professores.

“Por um mundo que reconheça o valor de um professor”, disse.

Fonte Só Notícia Boa

Em Minas Gerais, um projeto para resgatar animais encontrados nas obras de estradas pelo estado tem preservado a fauna, flora e salvado a vida de milhares de espécies silvestres.

A iniciativa é da Assessoria de Meio Ambiente, ligada ao Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). Os biólogos do projeto são capacitados pelo Ibama para manejar animais silvestres.

Os profissionais preservam a flora coletando sementes, identificam e salvam espécies e acompanham todo o processo de construção de estradas, antes, durante e depois. Ao todo, mais de 600 bichinhos e 1000 plantas já foram preservados. Isso que é respeito ao meio ambiente!

Cuidado e respeito

Na equipe, estão biólogos especializados em botânicos, anfíbios e répteis, aves e mamíferos.

Veterinários e auxiliares trabalham juntos. Todos eles têm licença para mexer com animais silvestres e experiência comprovada e atestada pelo Ibama.

As ações são voltadas para a proteção de animais e à preservação da biodiversidade durante as obras de rodovias que acontecem no estado.

Cada obra é acompanhada de perto, e segundo Felipe Dutra, assessor de Meio Ambiente do DER-MG, o planejamento é muito cuidadoso.

“Salvar a vida de animais e plantas e ampliar a mobilidade e a segurança no trânsito é a prioridade. Com essa medida mostramos que é possível, sim, avançar em infraestrutura e garantir boas práticas de sustentabilidade e preservação do meio ambiente”, disse.

Bichinhos salvos

O projeto tem tido ótimos resultados, com a fauna e a flora sendo preservadas.

Nas obras de pavimentação da MGC-262, entre Caeté e Barão de Cocais, no período entre dezembro de 2021 e maio de 2023, mais de 500 animais foram resgatados.

438 estavam saudáveis e apenas 73 precisaram de atendimento especial antes de serem soltos.

Já na Rodovia LMG-680, os profissionais conseguiram recolher dez espécies das classes Amphibia, Reptilia e Mammalia.

A missão é sempre contribuir para evitar a perda de indivíduos da fauna. No local, um ninho ativo da espécie Eupsittula aurea (periquito-rei), foi cuidadosamente resgatado.

Sementes preservadas

Junto ao resgate de animais, o projeto também preserva plantas ameaçadas antes da construção, coletando sementes e garantindo a continuidade das espécies.

No período entre 21 e 25 de agosto, nas obras da rodovia AMG-4030, foram coletados mais de dois quilos de sementes de 15 matrizes.

Isso compreende dez espécies, que pertencem a sete famílias botânicas.

As milhares de sementes coletadas foram encaminhadas para o viveiro da Anglo American e serão utilizadas para a produção de mudas.

Soltura

Depois de resgatados, identificados e avaliados pelo veterinário, os bichinhos podem ser soltos.

Se precisarem de atendimento especial, eles ficam um pouquinho mais sob os cuidados dos profissionais.

A soltura acontece em matas adjacentes ao local do empreendimento.

“Antes da obra começar fazemos um inventário de espécies típicas da região. Durante a execução dos serviços é efetuado afugentamento de modo técnico, realizado resgate dos animais nas áreas de risco ou a captura preventiva para posterior soltura dos animais em áreas pré-determinadas”, explicou a bióloga Ruthelly Viereca.

Com informações de Agência Minas.