Feira de Santana registrou avanços importantes no último LIRAa, realizado entre 14 e 20 de setembro. Apenas 1,8% dos quase 19 mil imóveis vistoriados apresentaram focos do Aedes aegypti. O índice está dentro da faixa de médio risco, segundo o Ministério da Saúde. A classificação considera baixo risco abaixo de 1%, médio entre 1% e 3,9%, e alto igual ou superior a 4%. O resultado indica melhora no controle do mosquito na cidade.
Atuação da SMS e agentes no controle de arboviroses
Os dados demonstram os efeitos das iniciativas implementadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da atuação da Vigilância de Controle Epidemiológico, juntamente com o empenho constante dos profissionais responsáveis pelo combate às endemias. Esses agentes desempenham um papel essencial na detecção e prevenção da presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

“Avanço no combate ao Aedes aegypti em Feira de Santana” (Foto: Reprodução / Abraão Melo / PMFS)
Queda no Índice de Infestação Predial em bairros críticos
Segundo Priscilla Soares, coordenadora do Centro Municipal de Endemias, o Índice de Infestação Predial (IIP) diminuiu significativamente em vários bairros em relação ao levantamento anterior, feito em julho de 2025, que registrou 2,5%.
“A queda nos focos do mosquito foi notada até mesmo em regiões tradicionalmente problemáticas, como Feira X, Campo Limpo, Pedra do Descanso e Santo Antônio dos Prazeres”, ressaltou.
Focos caem com mais inspeções e visitas estratégicas
Ela atribui a melhora dos índices ao fortalecimento das ações de campo, com mais inspeções e controle dos criadouros. A ampliação das visitas domiciliares e a maior presença dos agentes em áreas críticas garantem uma resposta rápida e eficaz, segundo Priscilla.
“Combate eficaz ao mosquito Aedes aegypti”
A coordenadora destacou que os dados do LIRAa refletem o impacto positivo do trabalho dos agentes, ressaltando que cada larva eliminada é uma vitória para a saúde pública. O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, reforçou que o avanço nos índices resulta de uma estratégia integrada que combina tecnologia, planejamento e ações contínuas, ressaltando que o combate ao Aedes aegypti depende da colaboração entre poder público e população.