Raissa nasceu em Paulo Afonso, mas morava em Curitiba. Ela estava desaparecida desde o dia 2 de junho. Nesta segunda-feira (9), suspeito confessou o crime.

A baiana Raissa Suellen Ferreira da Silva, de 23 anos, estava desaparecida em Curitiba, no Paraná, desde o dia 2 de junho. Nesta segunda-feira (9), um homem identificado como Marcelo Alves confessou à polícia que a matou por estrangulamento. Ele era amigo da jovem.

Raissa nasceu na cidade de Paulo Afonso, no norte da Bahia, mas se mudou para Curitiba há três anos. Segundo amigos, ela migrou para o sul do país para seguir o sonho que tinha desde a infância, de se tornar modelo e influenciadora digital.

Raissa acreditava que a mudança para outra cidade a ajudaria a conseguir mais visibilidade. Em 2020, quando tinha 18 anos, Raissa venceu o concurso Miss Serra Branca Teen da Bahia, uma competição de beleza para jovens do estado.

Além de participar de “trends”, conteúdos geralmente divertidos que ganham rápida repercussão nas redes sociais, Raissa compartilhava fotos de viagens e passeios. Segundo a família, ela também havia começado recentemente a faculdade de estética.

Raissa Suelen, de 23 anos, desapareceu em Curitiba — Foto: Redes sociais

De acordo familiares, Raissa se preparava para deixar Curitiba com destino a Sorocaba, no estado de São Paulo. Em um vídeo gravado e divulgado por amigos, a baiana aparece dentro de um carro, se despedindo. A suspeita é que o Marcelo Alves dirigia o veículo.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Aline Manzatto, o suspeito e a vítima eram próximos. Ela fez parte de um projeto social esportivo ministrado por ele quando ainda morava na Bahia. Quando Marcelo se mudou para Curitiba, ofereceu uma oportunidade de emprego para Raissa.

“Ele conhecia tanto a Raissa desde pequena, quanto toda a família da Raissa. Quando ele veio para cá [Curitiba], ele acabou convidando a Raissa também para uma oportunidade de emprego em Curitiba e, então, ele acabou tendo essa situação de se apaixonar por ela”, disse a delegada.

Versão do suspeito

Humorista Marcelo Alves confessou ter matado a baiana — Foto: Redes sociais

O suspeito contou à polícia que, no dia do crime, buscou a vítima para levá-la até Sorocaba. Antes de seguir viagem, os dois almoçaram e foram até a casa dele. Lá, Marcelo teria contado que estava apaixonado por Raissa e ela não demonstrou uma boa reação.

Segundo Marcelo, Raissa o teria xingado, o que o deixou “descontrolado”. Em seguida, pegou um fio de plástico e estrangulou a vítima. O corpo foi enrolado em uma lona e colocado no porta-malas do carro de um amigo.

Marcelo disse ter dirigido, com a ajuda do filho, até uma área de mata no município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, onde enterrou Raissa.

O advogado do suspeito, Caio Percival, disse à RPC que não houve premeditação do crime. Informou que o suspeito lamenta o caso e que colabora com a Justiça.

“Marcelo é réu primário, Marcelo tem bons antecedentes, nunca pisou numa delegacia de polícia e infelizmente foi arrastado pelas barras da paixão a essa situação que foge, evidentemente, do normal. Nós temos uma causa de diminuição de pena que é a própria confissão e uma segunda causa de diminuição de pena que é o domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima, já que, em dado momento, houve uma discussão entre eles”, falou.

Ao som de um remix de “Aquarela do Brasil”, de João Gilberto, com outros ritmos tipicamente brasileiros, essas cinco meninas brasileiras brilharam, em Assunção, no Paraguai. A equipe de ginástica rítmica fez uma apresentação impecável, sem falhas, e conquistou o ouro, neste domingo (1º). Estados Unidos e México, respectivamente, ficaram com prata e bronze. Agora, elas já pensam no mundial, em agosto, no Rio. Viva!

O INSS abriu um procedimento para identificar os aposentados e pensionistas que foram vítimas da fraude dos descontos irregulares e devolver a elas os valores desviados.
O beneficiário pode verificar se houve descontos não autorizados no seu benefício pelo aplicativo Meu INSS, pelo telefone 135 ou pelo extrato do INSS.
Após verificar se houve descontos não autorizados, é necessário registrar essa informação junto ao INSS para dar início ao processo de ressarcimento.
Existem três calendários ou expectativas de pagamento, dependendo do período em que os descontos irregulares foram feitos.
O INSS bloqueou qualquer tipo de desconto de entidades associativas na folha dos aposentados e pensionistas.

Investigação da Polícia Civil aponta que Conafer promoveu a inclusão de descontos em 73.108 beneficiários em cerca de quatro meses. Ou seja, aproximadamente 610 novos filiados por dia.

Uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal, iniciada em 2020, identificou que a Conafer, uma das principais entidades investigadas por descontos ilegais em benefícios do INSS, multiplicou o número de associados durante a pandemia de Covid-19