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O técnico de enfermagem André Chagas Leite, 26 anos, morto com um tiro na cabeça, na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, saiu para comprar produtos em um mercado antes de ser assassinado. Segundo os familiares, ele pretendia fazer o almoço que levaria para o trabalho no dia seguinte.

O caso aconteceu na noite de segunda-feira (16), no bairro Felícia, a 200 km da casa em que a mãe dele mora. Até a manhã desta quarta-feira (18), ninguém foi preso pelo crime.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que a principal linha de investigação indica crime de latrocínio – quando o criminoso mata a vítima durante um assalto.

A Polícia Militar informou que foi chamada para a ocorrência, mas, quando chegou ao local, a vítima estava sem vida. A área foi isolada até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que fez a remoção do corpo.

Em nota, a Polícia Civil informou que o crime foi cometido por dois homens, que abordaram a vítima em uma motocicleta. O caso é investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos de Vitória da Conquista, que vai solicitar imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos da região, para ajudar a identificar o suspeito.

“A gente está imaginando que foi um latrocínio, porque não foi encontrado com a vítima o celular, a carteira e objetos de valor. Estamos levando essa linha de latrocínio, mas ainda é cedo para indicar o que aconteceu”, afirmou o coordenador de Polícia Civil da cidade, delegado Fabiano Aurich.

O corpo de André Chagas foi sepultado sob forte comoção, na terça-feira (17). O cortejo passou pelos locais em que a vítima trabalhava. O Hospital Geral de Vitória da Conquista foi um dos locais em que os funcionários saíram da unidade para aplaudir e prestar uma última homenagem.

O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) emitiu uma nota de pesar. Além do Hospital Samur, outra unidade em que André Chagas prestava serviço.

“Era um menino muito dedicado, muito participativo de tudo da família e muito comprometido com o trabalho”, disse a tia do técnico de enfermagem, Meiruse Ferraz.

A prima de André, Rayssa Chagas, se emocionou ao lembrar da relação que tinha com ele.

“Só gratidão por ter feito parte da minha vida, dele ter sido mandado como meu primo e eu ter tido a oportunidade de conviver com ele”, disse Rayssa Chagas.

“Ele era um menino de ouro, o neto perfeito para minha vó, um primo prestativo, maravilhoso e de coração muito bom”.

Fonte G1 Bahia

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