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Nesta época do ano, em que se aproximam os festejos juninos, a venda de amendoim na cidade fica aquecida. O produto é apreciado por muitas pessoas e a oferta chama a atenção dos clientes.

É comum ver pelas ruas da cidade vendedores com carros de mão vendendo amendoim e grande parte dessa iguaria vem do bairro Queimadinha em Feira de Santana.

Já é tradição o cozimento e a venda e amendoim no bairro e várias famílias sobrevivem desta atividade. Um galpão foi construído pela prefeitura municipal com a finalidade de oferecer um espaço para cozinhar amendoim, no entanto está sem funcionar e aguardando uma reforma.

Pessoas que utilizavam o espaço lamentam a suspensão das atividades e também pedem que ocorram mudanças. É o caso de Maria de Lurdes Santos Figueiredo, de 54 anos.

Moradora do bairro Queimadinha e vendedora de amendoim há 40 anos, ela contou ao Acorda Cidade que a atividade é uma tradição que foi passada por sua mãe, uma das vendedoras mais antigas e que hoje encontra-se cadeirante e não está mais em atividade.

Cozinhando o amendoim em frente a sua casa, ela comentou que o galpão é muito útil no período de chuvas. Os vendedores podem melhor se abrigar e assim cozinharem o amendoim. No entanto, ela frisou que no equipamento da prefeitura, utiliza-se o gás de cozinha. Ela frisou que a utilização e lenha é melhor e que além de ser mais econômica, também faz com que o amendoim cozinhe mais rápido.

“No gás demorava muito para cozinhar. Na lenha o amendoim em um caldeirão de 120 litros fica cozido em cerca de duas horas. A gente lava, coloca para cozinhar e o litro está saindo por R$ 10. A lata por R$ 8 e uma lata menor por R$ 5″, disse.

Iraci Anunciação, de 55 anos, também afirmou que foi criada na atividade de cozinhar e vender amendoim e que está nessa prática há quase 50 anos. Ela vende o produto o ano inteiro e suas filhas também estão seguindo os seus passos.

Ela falou sobre a falta do galpão e a necessidade de que ele permita que o cozimento seja na lenha.

“A nossa maior dificuldade é que no momento não temos um lugar para cozinhar. O galpão está fechado e na minha opinião deveriam modificar, retirar o bujão e permitir que cada pessoa faça seu fogo e cozinhe seu amendoim. A gente aqui tem a despesa com o amendoim que é comprado o saco e também tem a compra da lenha, limão e sacola”, declarou.

Iraci informou ainda que algumas pessoas pagam a vendedores para comercializarem o produto no centro da cidade e que o preço do saco de amendoim tem variado bastante. Semana passada comprou um saco grande por R$ 230 e hoje o saco pequeno estava saindo por R$ 250.

Fonte Acorda Cidade

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