A Prefeitura de Feira de Santana nomeou nesta sexta (28) mais 14 professores aprovados no concurso público para cargos efetivos na administração municipal. A lista completa com os nomes dos aprovados está disponível na edição de hoje do Diário Oficial Eletrônico.

Os novos docentes foram nomeados para atuar nas áreas de Língua Inglesa, Matemática e Pedagogia. Na última quinta-feira (27), outros 178 professores de diversas áreas foram nomeados. Em breve, mais professores serão nomeados para ocupar o total de 300 vagas.

A posse dos professores nomeados está marcada para o dia 3 de abril, às 8h30, no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Seduc).

A nomeação considera o resultado final do concurso público municipal, conforme o edital nº 01/2024, e a convocação nº 01/2025, publicada no Diário Oficial no último dia 1º de março (edição 3166).

Outros aprovados no concurso, que inicialmente ofereceu 562 vagas, serão convocados conforme as necessidades da administração pública. Com a ampliação, o número total de vagas passou para 762.

O presidente de uma associação de tratamento médico com uso da maconha foi preso na quinta-feira (28), após se apresentar na sede do Departamento Especializado de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), em Salvador, acompanhado de um advogado. Ele é suspeito de participar de um esquema que vendia a substância para uso em cigarros eletrônicos, mais conhecidos como “vape”.

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que o homem, identificado como Rafael Gomes dos Santos Oliveira, falsificou documentos para comprar derivados da Cannabis de forma irregular.

O suspeito estava com um mandado de prisão preventiva em aberto desde quinta-feira (20) e era considerado foragido.

Presidente de associação de tratamento médico com maconha é preso suspeito de venda da substância para 'vape' na Bahia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Presidente de associação de tratamento médico com maconha é preso suspeito de venda da substância para ‘vape’ na Bahia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Outros dois envolvidos no esquema foram presos no dia 10 de março, durante a “Operação Salvo Conduto”, no Corredor da Vitória, área nobre de Salvador, e em São Paulo. Eles permanecem à disposição da Justiça.

Para a TV Bahia, a defesa do suspeito disse que o suspeito se apresentou espontaneamente, já prestou declarações, esclareceu todos os fatos, e está custodiado aguardando o encerramento do inquérito.

Presidente de associação de tratamento médico com maconha é procurado por venda da substância para 'vape' na Bahia — Foto: Divulgação - Ascom/PCBA

Presidente de associação de tratamento médico com maconha é procurado por venda da substância para ‘vape’ na Bahia — Foto: Divulgação – Ascom/PCBA

Relembre as prisões

O homem preso na capital baiana é um empresário identificado como Vitor Lobo. Segundo apurou a TV Bahia, ele tem uma empresa autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a comercializar maconha líquida para fins medicinais. No entanto, o material era usado de forma ilegal, como refil de “vapes”.

O terceiro envolvido teve mandado de prisão cumprido no sistema prisional, onde já respondia por tráfico de drogas e armas.

O homem preso na capital baiana foi identificado como Vitor Lobo. — Foto: Reprodução/TV Bahia

O homem preso na capital baiana foi identificado como Vitor Lobo. — Foto: Reprodução/TV Bahia

As investigações começaram em outubro de 2024. Ao todo, 27 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo 21 em Salvador, dois no Paraná e um em São Paulo.

A polícia informou que as equipes do Departamento Especializado de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) apreenderam maconha líquida, cigarros eletrônicos e outros materiais ilícitos. O material será periciado.

O inquérito está sendo conduzido pela Polícia Civil da Bahia (PC-BA), mas ao final das apurações, o caso será encaminhado à Justiça Federal, conforme solicitação do Ministério Público Federal (MPF).

Polícia prende suspeitos de vender maconha líquida usada em 'vape' na Bahia e São Paulo — Foto: Reprodução/TV Bahia

Polícia prende suspeitos de vender maconha líquida usada em ‘vape’ na Bahia e São Paulo — Foto: Reprodução/TV Bahia

A 6ª edição da ExpoSerrinha será realizada de 13 a 18 de maio, em Serrinha, a 70 km de Feira de Santana. Gratuito, o evento vai contar com a exposição de 900 animais, entre bovinos, caprinos e ovinos.

Neste ano, a festa vai acontecer na Arena Marianão, no centro da cidade.

De acordo com a prefeitura, o evento deve reunir mais de 50 mil pessoas, em todos os dias de programação. As atividades são voltadas para produtores, criadores, investidores, empresas e demais interessados.

Programação da Exposerrinha inclui shows e apresentações culturais — Foto: Ascom/Prefeitura de Serrinha

Programação da Exposerrinha inclui shows e apresentações culturais — Foto: Ascom/Prefeitura de Serrinha

Confira as atividades programadas para os cinco dias de evento:

  • área de stands: espaço exclusivo para exposição de marcas e produtos;
  • exposição de caprinos e ovinos: animais de alto padrão genético;
  • feira da agricultura familiar;
  • leilões;
  • shows e apresentações culturais;
  • espaço infantil: fazendinha e parquinho para as crianças;
  • capacitação profissional: oficinas e treinamentos;

Ainda conforme a prefeitura, mais de R$ 65 mil serão distribuídos em premiações. Os concursos são feitos para caprinos e ovinos, divididos por categorias e quantidades de animais. Em média, mais de 600 animais participam das disputas.

SERVIÇO

Expo Serrinha
📆 Quando: 
de 13 a 18 de maio, das 8h às 22h
📍 Onde: Arena Marianão
💲 Quanto: gratuito

A Justiça da Espanha anulou nesta sexta-feira (28) a condenação do ex-jogador brasileiro Daniel Alves por estupro.

Alves havia sido condenado por um tribunal de primeira instância a 4 anos e 6 meses de prisão pela acusação de ter estuprado uma mulher em uma discoteca em Barcelona no fim de 2022. Nesta sexta, a seção de recursos do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha decidiu de forma unânime derrubar a condenação, tornando o brasileiro automaticamente absolvido.

O ex-jogador já estava em liberdade provisória desde março de 2024. Ele ficou 15 meses preso e saiu da cadeia após sua defesa conseguir um recurso e pagar uma fiança de 1 milhão de euros.

➡️ O que mudou para a Justiça? A decisão desta sexta não significa que o tribunal esteja afirmando que a versão de Daniel Alves — de que não houve estupro e que ele teve uma relação sexual consentida com a vítima — seja a correta. Mas os juízes argumentam que, pelas inconsistências, também não podem aceitar a hipótese da acusação como provada.

O principal ponto da nova decisão é que, diferentemente da sentença anterior, não haveria como, apenas com o depoimento da vítima, saber se houve ou não consentimento.

Veja abaixo os argumentos que antes condenaram o ex-jogador e os que agora anularam a sentença:

O que a Justiça pontuou para condenar?

  • Para o tribunal, havia ficado comprovado que a vítima não consentiu e que existiam elementos, além do testemunho da denunciante, para considerar provada a violação.
  • Os três elementos que, para a Justiça, comprovaram a violação eram: a existência de lesões nos joelhos da vítima; seu comportamento ao relatar o ocorrido; e a existência de sequelas.
  • A resolução pontuava que, “para a existência de agressão sexual não é necessário que ocorram lesões físicas, nem que haja uma oposição heroica por parte da vítima em manter relações sexuais”. Ainda que, no caso da vítima que acusava Daniel Alves essas lesões existissem.
  • Reforçou que as lesões provavam que ela havia tido violência.

“No presente caso, encontramo-nos ainda com lesões na vítima, que tornam mais do que evidente a existência de violência para forçar sua vontade, com a subsequente penetração sexual que não é negada pelo acusado”.

  • A denúncia da vítima não tinha interesse econômico.
  • Não há dúvida de que a penetração vaginal aconteceu com violência.
  • Por tudo o que foi relatado pela vítima e pelos laudos fornecidos, concluiu-se que “a denúncia, a priori, traria mais problemas ao denunciante do que vantagens”.
  • E que a vítima teve medo de denunciar por causa da repercussão do caso e de o risco de sua identidade ser revelada.

E o que pontuou agora para inocentar?

  • ‘Falta de confiablidade’ e contraste com outras provas

O tribunal cita que a sentença havia sido dada em cima do depoimento da vítima, sem confrontação com outras provas, entre elas as periciais dactiloscópica e biológica de DNA. Reforçou ainda que, no momento da antiga decisão, já havia menção à falta de confiabilidade do testemunho da denunciante na parte do relato objetivamente verificável, por referir-se a fatos que foram gravados em vídeo.

“O salto argumentativo dado pela sentença inicial neste ponto, ao adotar a crença subjetiva da declaração da vítima […] ignora o que metodologicamente deveria ter sido investigado pelo tribunal inicial, ou seja, o confronto dessa declaração com as demais provas”.

  • Presunção de inocência:

O tribunal entendeu que as provas apresentadas não superaram o padrão exigido para quebrar a presunção de inocência, exigindo motivação reforçada para condenações.

“Das provas produzidas, não se pode concluir que tenham sido superados os padrões exigidos pela presunção de inocência, conforme a Diretiva (UE) 2016/343 do Parlamento Europeu e do Conselho da Europa de 9 de março de 2016”.

  • Credibilidade vs. Fiabilidade

O tribunal esclareceu que a sentença original confundiu credibilidade (subjetiva) com fiabilidade (objetiva e verificável), destacando que o relato da vítima não era suficientemente fiável para sustentar a condenação.

“O que deve ser avaliado em relação ao depoimento para determinar sua fiabilidade é sua veracidade, ou seja, a correspondência entre o que o depoimento contém e o que efetivamente ocorreu, e isso só é possível se existirem elementos objetivos que permitam essa determinação.”

  • Insuficiência probatória

A nova decisão reforça que as provas não atendem ao rigor necessário para validar uma condenação penal, destacando que o relato inconsistente da vítima compromete a hipótese acusatória.

“As insuficiências probatórias apontadas levam à conclusão de que não foi atingido o padrão exigido pela presunção de inocência, o que implica a revogação da sentença anterior e o consequente pronunciamento de uma absolvição”.

Os advogados da vítima ainda não haviam se pronunciado até a última atualização desta reportagem.

As quatro versões de Daniel Alves

1. Primeira versão

Alves tinha negado a relação sexual e qualquer encontro com a jovem. Ele afirmou isso num vídeo enviado ao canal espanhol “Antena 3” há duas semanas, quando as acusações se tornaram públicas;

2. Depois, disse ter visto, mas que não teve contato com ela

Em depoimento à juíza que investiga o caso, ele teria dito que estava no banheiro da boate de luxo “Sutton” quando a mulher entrou, mas que não teve contato algum com ela e que ficou parado, sem saber o que fazer;

3. Por fim, admitiu que fez sexo com a vítima.

Em seu último depoimento, admitiu que fez sexo com a vítima, mas garantiu que as relações foram consensuais. De acordo com o “El País”, que ouviu fontes da Justiça espanhola, Alves disse ainda que a mulher se lançou em direção a ele no banheiro para fazer sexo oral. Além disso, acrescentou que ele não tinha dito nada até então sobre isso para “protegê-la”.

O policial militar acusado de matar o pastor evangélico Alisson dos Santos Rocha, de 30 anos, durante uma ação policial, na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, foi condenado a 12 anos de prisão na quinta-feira (27). O caso aconteceu em junho de 2022, no bairro de Nossa Senhora da Vitória.

O julgamento de Ricardo Santos Ribeiro começou às 8h e terminou por volta das 19h30. A decisão cabe recurso. O policial só poderá ser preso após o trânsito em julgado, isto é, depois de esgotados todos os recursos.

Como efeito automático da condenação, foi decretada a perda do cargo.

Relembre o caso

Alisson dos Santos Rocha foi morto a tiros no bairro Nossa Senhora da Vitória, em Ilhéus, em 2022 — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Alisson dos Santos Rocha foi morto a tiros no bairro Nossa Senhora da Vitória, em Ilhéus, em 2022 — Foto: Reprodução/Redes Sociais

No dia da ação policial, testemunhas disseram que viaturas e uma aeronave da Polícia Militar estiveram no local próximo à igreja que a vítima frequentava. Na época, a corporação negou que os tiros tivessem sido disparados por agentes no helicóptero.

De acordo com os moradores, Alisson fazia um trabalho evangelístico na região no momento em que começaram os disparos. As pessoas correram e se esconderam atrás de um muro, mas ele foi atingido por dois tiros no pescoço.

A Polícia Militar informou que equipes da 69ª CIPM faziam na localidade conhecida como Tangerina, quando um grupo de homens armados viram os policiais e efetuaram disparos de armas de fogo. Houve um revide e os suspeitos fugiram. Em seguida, a corporação disse que foi acionada por moradores informando que um homem havia sido atingido por tiro na Rua da Matriz, no mesmo bairro.

Ainda conforme a PM, outra equipe chegou ao local e encontrou a vítima amparada por moradores, que disseram que ele havia sido atingido durante a troca de tiros. A polícia disse que socorreu o homem e o encaminhou aos cuidados de socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a vítima não resistiu aos ferimentos.

A ocorrência foi registrada na 7ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin).

Protesto de moradores

Por causa da morte de Alisson, moradores fizeram um protesto e bloquearam um trecho da rodovia Ilhéus-Buerarema, na altura que corta o bairro Nossa Senhora da Vitória, em frente à sede de um módulo policial. Bombas chegaram a ser estouradas, mas não houve registro de feridos.

Além de líder evangélico, Alisson também trabalhava como pintor e fazia trabalhos sociais na comunidade onde a igreja fica situada.

O corpo dele foi velado na Igreja Batista Sinai e sepultado no Cemitério do Couto, na zona rural de Ilhéus.

O Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar disse que uma investigação foi iniciada para saber a origem do tiro que atingiu o religioso. O resultado não foi divulgado.

Célia Regina Silva, de 65 anos, recebeu chutes, puxões de cabelo e socos após chamar atenção de um menino de 7 anos durante aula de reforço. Boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Atendimento ao Idoso (DAI)

Foto: Arquivo Pessoal – G1 BA

A filha de uma professora de reforço escolar denuncia agressões sofridas pela mãe durante o trabalho, no bairro do Resgate, em Salvador. Célia Regina Silva, de 65 anos, recebeu chutes, puxões de cabelo e socos da família de um aluno de 7 anos após reclamar do comportamento dele durante as aulas. O caso foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento ao Idoso (Deat).A situação aconteceu na segunda-feira (17). De acordo com a filha da professora, a enfermeira Andrea Regina Silva, a violência ocorreu por retaliação depois que a idosa fez queixas sobre a criança.Segundo Andrea Regina, o garoto foi matriculado no reforço escolar no começo de 2024 e, inicialmente, apresentava um bom comportamento. No final do ano, contudo, ele passou a se negar a fazer as atividades e respondia a professora com agressividade quando era chamado atenção.”Ele dizia que minha mãe não era mãe dele para obrigar ele a fazer o dever e que a mãe dele já tinha dito que era para fazer o que ele quisesse. Minha mãe sempre pontuava para a mãe dele sobre a dificuldade para explicar a ele, porque ele não queria aprender”, contou a filha da idosa.

Fonte: G1 BA

O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, enfrenta uma queda significativa nas doações de leite materno neste início de ano. Com o estoque reduzido, a unidade que comporta dez freezers para armazenamento do leite humano, conta atualmente com apenas 220 litros, em um freezer, quando o ideal seria o dobro disso. O leite materno é essencial para a alimentação de recém-nascidos prematuros ou que enfrentam dificuldades para amamentar, sendo vital para o seu desenvolvimento e recuperação.

A diretora-presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas, faz um apelo às mães para que considerem doar seu leite excedente, contribuindo para garantir que os bebês em situação de vulnerabilidade recebam esse alimento indispensável para sua saúde e crescimento. “Neste início de ano, devido ao período de festas, estamos com baixa no nosso estoque. Pedimos às mamães, tanto as que ainda não são doadoras quanto as que já são, que realizem essa doação”, solicita Gilberte.

Embora o Dia Mundial da Doação de Leite Humano seja celebrado em 19 de maio, o Hospital da Mulher já iniciou ações para aumentar a captação de leite humano, com orientações intensivas para puérperas e visitas diárias às mães doadoras externas. Atualmente, a coleta é realizada com 38 mães externas e 75 mães internadas na Casa da Puérpera, todas com leite excedente.

A enfermeira Nadja Vieira, coordenadora do Banco de Leite, explica que o estoque atual deveria ser três vezes maior do que o existente. “Em janeiro de 2025, foram coletados 90 litros de leite e, em fevereiro, 99 litros. A quantidade necessária para manter o estoque por dois meses seria de 600 litros, e atualmente temos apenas 220 litros”, ressalta. A coordenadora ainda informa que a distribuição diária de leite é de 1 ml para cada alimentação de bebês internados nas unidades neonatais e de 3,5 ml para os bebês do método canguru, uma dieta que contribui para o ganho de peso.

“Estamos distribuindo mais do que a quantidade coletada mensalmente. Por isso, pedimos às mães que têm leite de sobra que nos ajudem com doações para o Banco de Leite”, destaca Nadja Vieira.

Para se tornar uma doadora, as mães interessadas devem entrar em contato com o Banco de Leite pelo telefone (75) 3602-7156. A equipe do hospital fornecerá todas as orientações sobre a coleta e o armazenamento adequado do leite, que pode ser congelado por até 15 dias. Além disso, um kit contendo vasilhames de vidro com tampas plásticas, toucas e luvas para a coleta será fornecido às doadoras.

O Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher tem como objetivo promover, proteger e incentivar o aleitamento materno, além de incentivar a doação de leite materno como alimento exclusivo para bebês até os seis meses de idade. 

Luana Bento Ribeiro, mãe da prematura Ana Clarice, de 24 semanas, compartilhou sua experiência ao utilizar o leite do Banco de Leite. “Desde que minha filha nasceu, ela tem tomado o leite daqui, pois não consegui amamentar. Ela está evoluindo muito bem com a ajuda do leite materno do Banco”, conta Luana emocionada.

Além de campanhas internas e orientações diárias para as mães cujos filhos estão internados e elas têm leite para doar, o hospital realiza ações de sensibilização para atrair doadoras externas. Atualmente, o hospital conta com 38 mães doadoras externas, e uma equipe semanalmente visita as casas dessas mulheres para recolher o leite doado.

Edmara dos Santos Morais, de 19 anos e mãe de primeira viagem, compartilha sua experiência com a doação: “Fui motivada a doar o leite que estava perdendo enquanto meu filho ainda se alimenta através de sondas. Estou feliz por ajudar meu filho e outros bebês com a doação”, afirmou emocionada.

Fotos: Fatima Brandão

Fonte: Prefeitura de Feira de Santana

Foto: Jorge Magalhães – Arquivo

Caso a exploração de trabalho infantil seja identificada, as autoridades competentes serão imediatamente comunicadasO Município de Feira de Santana deu um passo importante no combate ao trabalho infantil durante a Micareta de 2025, firmando um Termo de Cooperação Interinstitucional com o Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública do Estado da Bahia. O objetivo é garantir que a festa popular não seja palco de exploração de crianças e adolescentes, assegurando que os direitos dos menores sejam respeitados e protegidos.Entre as principais medidas previstas no termo, destaca-se a suspensão imediata da autorização de funcionamento das barracas flagradas utilizando trabalho infantil. Para os infratores, também será proibida a participação no evento nos anos seguintes, como forma de punir e desestimular a prática.A partir da formalização do acordo, as empresas privadas que prestarem serviços durante a Micareta de 2025 terão que incluir nos contratos com o Município, uma cláusula que proíbe o uso de mão de obra infantil ou adolescente. Além disso, os alvarás de licença ou autorização para aqueles que comercializam produtos durante o evento, incluindo barraqueiros e ambulantes, também devem conter um compromisso explícito de não empregar menores de idade, sob pena de sanções administrativas.A ação não se limita à fiscalização, mas também inclui a capacitação dos vendedores ambulantes e catadores de cooperativas de materiais recicláveis. Através de treinamentos e orientações, esses trabalhadores serão conscientizados sobre as normas de saúde e segurança no trabalho, além de serem informados sobre a legislação que proíbe a exploração de trabalho infantil. A capacitação também inclui orientações aos pais, alertando-os para os riscos de levar filhos menores de idade para trabalhar ou dormir nas barracas, garantindo que as crianças permaneçam longe de situações de vulnerabilidade.Para assegurar que as crianças e adolescentes não fiquem expostos a riscos, o Município disponibilizará centros de convivência durante a festa. Em parceria com a Secretaria de Saúde, esses espaços serão destinados ao acolhimento dos dependentes menores de idade dos vendedores ambulantes e catadores de materiais recicláveis, que se manifestarem previamente interessados. O objetivo é proporcionar um ambiente seguro e livre de riscos, permitindo que os menores fiquem protegidos enquanto seus responsáveis trabalham.A fiscalização será intensificada para garantir o cumprimento das normas. Equipes percorrerão o circuito da Micareta, com o objetivo de identificar e interromper quaisquer situações de trabalho infantil. Além disso, um posto de atendimento dos Conselhos Tutelares será montado no circuito da festa, para facilitar o acesso da população e garantir que as denúncias sejam rapidamente atendidas.Caso a exploração de trabalho infantil seja identificada, as autoridades competentes, como o Ministério Público, a Defensoria Pública e os Conselhos Tutelares, serão imediatamente comunicadas para que as medidas de proteção necessárias sejam aplicadas às crianças e adolescentes envolvidos.

Este jovem estudante, de apenas 16 anos, cria um celular barato, de U$ 30, menos de R$ 200, e realiza o que muito adulto especialista não conseguiu até hoje. O aparelho desenvolvido por Gabriel Rochet chama-se Paxo. Na aparência lembra um Iphone.

O aparelho faz chamadas, envia mensagens de texto e aproveita jogos clássicos como Snake e 2048. A versão mais recente do Paxo Phone V4, inclui um total de oito aplicativos: calculadora, GPS, relógio, agenda de endereços e os jogos mencionados anteriormente.

Mais que isso: o Paxo Phone, é um projeto de código aberto, ou seja, permite que qualquer pessoa possa compartilhar e modificar a tecnologia. “A ideia é que qualquer um pode tentar. Se eu consegui com recursos limitados, qualquer um pode. O importante é a curiosidade e a paciência”, disse o estudante, que prepara um tutorial.

Construiu do zero

A pesquisa do jovem francês começou há três anos, quando Gabriel, que tinha 16 anos, e resolveu partir do zero para construir um  smartphone. Detalhe: ele é autodidata.

Ele usou circuitos reciclados, fios soltos e protótipos que tinham pouco em comum com um telefone convencional.

“A primeira tentativa parecia mais uma caixa de sapatos do que um telefone”, brincou ele às gargalhadas.

Do que é feito

Gabriel explicou que o Paxo foi feito de componentes eletrônicos básicos, incluindo a placa-mãe, podem ser adquiridos por meio de plataformas como a OSHWLab, comprado por cerca de US$ 30.

O processo de montagem começou com a soldagem de cada componente seguindo os diagramas fornecidos no projeto, hospedado no EasyEDA.

A placa-mãe é então inserida em um invólucro impresso em 3D, completando a estrutura física do telefone.

A etapa final é transferir o software, usando o ambiente de desenvolvimento Arduino, para instalar o Paxo OS e configurar os aplicativos básicos, segundo o Infobae.

Sem internet por enquanto

Por enquanto, a versão mais recente do Paxo ainda não dá acesso à internet, mídia social ou câmeras de alta resolução. Mas alguém duvida que este será o próximo passo do Gabriel?

O material do dispositivo é feito de material reciclado, derivado de conchas de vieiras, uma ideia inovadora que busca reduzir o impacto ambiental da fabricação eletrônica.

Ao usar componentes reciclados e incentivar a reutilização de materiais, Gabriel está comprometido com uma tecnologia mais responsável e ambientalmente consciente.

O Paxo, o telefone celular, criado por Gabriel Rochet, um estudante de 16 da França, já é um sucesso e o jovem chama a atenção do mundo para sua criação. – Foto: @gabriel_rochet_paxo

O Paxo, o telefone celular, criado por Gabriel Rochet, um estudante de 16 anos da França. – Foto: @gabriel_rochet_paxo

Ivan dos Santos Araújo, de 38 anos, com 183 quilos, foi o primeiro brasileiro a fazer um tratamento inédito para tratar o excesso de peso e está feliz da vida. Diferentemente da bariátrica, esta é uma técnica de cirurgia cerebral que promete, finalmente, ajudar quem luta contra a obesidade mórbida.

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) foi o responsável pela cirurgia inédita no Brasil e na América Latina. A cirurgia é chamada de estimulação cerebral profunda bilateral do núcleo accumbens para o tratamento de obesidade mórbida (grau III). .

“A obesidade é uma doença, usualmente gerada por uma compulsão, então fizemos um projeto objetivando atuar justamente nesses circuitos cerebrais associados a recompensa e prazer”, disse o neurocirurgião do HC-UFG, Osvaldo Vilela.

Como funciona

O núcleo accumbens é uma região do cérebro que está relacionada a recompensa, prazer, vícios, medo, entre outros. E é nessa região da cabeça que é feita a cirurgia.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas e pelo Comitê Nacional de Ética e Pesquisa.

Por enquanto, o tratamento é experimental e não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

Primeiro paciente comemora

Ivan, que é técnico de infraestrutura em Goiânia, Goiás, conta que, desde os 9 anos, luta contra a balança. Mas tudo se agravou após um acidente de carro.

“Por ter que ficar parado demais, não poder me exercitar, eu não conseguia perder peso. E a obesidade atrapalha a vida em todos os aspectos, atrapalha andar, fazer qualquer coisa do dia a dia normal de uma pessoa”, afirmou ele à agência de notícias da UFG.

Ivan disse que está confiante e comemora os resultados pós-cirúrgicos.

“Estou com grandes expectativas! Que dê certo, confio em Deus, para melhorar a minha saúde e minha vida física e mental”.

Vai ciência!

A cirurgia cerebral para tratar obesidade por enquanto é experimental e não está disponível no SUS. Foto: Freepik

A cirurgia cerebral para tratar obesidade por enquanto é experimental e não está disponível no SUS. Foto: Freepik