Esse pai garantiu que a primeira apresentação de balé da filha fosse perfeita e um sucesso! Quando Willow, uma bailarina de 3 anos, subiu no palco, o pai, Tony Paopao, fez questão de estar ao dela.

Ele vestiu um tutu preto com uma blusa preta de gola alta e estava lá para fornecer todo apoio e segurança à pequena, além de, claro, entregar muitos passos de balé. Ele girava e levantava a filha enquanto ela dançava com um tutu rosa. O vídeo bateu 26 milhões de visualizações.

A mãe orgulhosa Tiana Paopao capturou o doce momento entre pai e filha e compartilhou no Tiktok com a legenda: “Ele é o melhor pai que uma garota poderia ter”. E o sorriso da Willow durante o espetáculo confirma!

Pai de menina

No vídeo, Tiana escreveu: “Quando você é samoano… mas também é pai de uma menina”.

Os samoanos são um povo indígena polinésio das Ilhas Samoa, conhecidos por sua estatura física robusta e alta em comparação com outras etnias.

A mãe ainda explicou que, na verdade, o pai foi incentivado pela academia a usar o tutu. “Não foi escolha dele, mas ele ama a filha”, comentou ela.

Momento dos dois

A pequena Willow começou a ter aulas de balé em outubro e se apaixonou pela dança.

Em entrevista ao “Good Morning America” Tiana disse que todos os sábados depois da aula, o marido leva a filha para tomar sorvete.

Paopao disse que é coisa de pai e filha e é um momento especial para eles.

Momento fofura na web

O vídeo dos dois viralizou e já chegou a 26 milhões de visualizações, com mais de 33 mil comentários na publicação.

“O sorriso dela faz tudo valer a pena, admiração! tão fofo!” disse uma internauta.

Outro brincou dizendo: “Você pode ser o cara que quiser, mas se sua filha mandar você ser bailarina, você será apenas bailarina”.

Essa dedicação do Tony em fazer a filha feliz é de derreter o coração!

Fonte Só Notícia Boa

Com 15 anos, José Targino Neto, um menino órfão que é um verdadeiro talento do futebol, foi aprovado para jogar como ponta esquerda na categoria sub-15 do Fortaleza Esporte Clube.

O craque mirim que já era conhecido nos gramados de Viana, cidade do interior do Maranhão, conquistou a diretoria do Fortaleza, que estava fazendo uma “peneira” na capital cearense.

Com jogadas e gols impressionantes, o garoto ganhou a chance de mostrar as grandes habilidades que tem com a bola em um dos maiores clubes do Norte Nordeste.

Órfão desde pequeno

Ele tinha apenas 3 anos de idade, mas já mostrava ter um talento especial para o esporte.

Targino perdeu o pai e a mãe muito cedo. Desde então foi morar com os avós maternos Maria Lucinete e Jerônimo.

Foi quando ganhou a primeira bola que os sinais começaram a aparecer.

Quando perguntavam o que queria ser quando crescer, a resposta já vinha na ponta da língua: “ um jogador de futebol”.

“Ele vai longe”

O pai sempre achava graça e pensava que aquilo tudo era só uma brincadeira.

Acontece que Targino cresceu e sua habilidade com a bola continuou impressionando. Mesmo ainda sendo uma criança, ele jogava com adultos e não ficava pra trás.

“As minhas expectativas são as melhores possíveis, acredito muito nele, é uma coisa que ele ama fazer desde pequeno, e acredito que ele vai longe” disse o tio Júnior Marques, todo orgulhoso.

Expectativa

O tio ainda disse que o craque está animado para essa nova temporada. Não vê a hora de chegar o dia em que vai embarcar para Fortaleza.

Quer mostrar tudo o que sabe e melhorar ainda mais as habilidades que já carrega nos pés.

Toda a família e comunidade acredita no potencial de Targino e sabem que ele tem um futuro brilhante pela frente.

E nós também desejamos muito sucesso na jornada deste jovem jogador brasileiro!

Com informações de Sotaque Baixada

Defesa pessoal. Meninas da periferia da Grande Vitória, Espírito Santo, estão aprendendo jiu-jítsu e autodefesa para se defender de abusos e do machismo.

Segundo uma pesquisa do Datafolha, um terço das mulheres já diz ter sofrido violência ou agressão. A sensação de insegurança e impotência, limita o acesso de mulheres aos espaços públicos e privados desde pequenas.

Em Castelo Branco, região de Cariacica, meninas praticam luta na quadra do Centro de Referência da Juventude (CRJ). “[…] No meu ver, todas as meninas deveriam saber um pouco de defesa pessoal, porque um cara pode te parar na rua ou então alguém pode te puxar para um canto. Tudo deixa a gente exposto a qualquer coisa”, disse Thais Soares Ferreira, de 15 anos.

Menina empoderadas

A implementação das aulas começou depois de relatos internos.

“No território de Cariacica temos um alto índice de violência doméstica, principalmente com adolescentes e jovens mulheres que estão na nossa faixa de atendimento, que é de 15 a 29 anos”, disse Adriana Shepherd, coordenadora geral do CRJ.

Foi a partir disso que, em agosto de 2022, foi implementada a defesa pessoal para o público feminino.

Na turma, a adesão ainda era baixa, mas juntas, elas foram transformando em algo maior.

Ana Luiza dos Santos, de 15 anos, chegou no CRJ depois de ter deixado a copeira. “Dois meses depois que comecei o jiu-jítsu misto, me falaram que estava tendo só para meninas, só para a defesa pessoal”, contou Ana.

Autoconfiança e liberdade

Acreditando que poderia ajudar as colegas, Ana começou então a frequentar as aulas de defesa pessoal.

O aprendizado e a convivência com outras meninas, a fez aumentar a autoconfiança de sair na rua. Antes das aulas, ela não saia de casa depois das 19h.

“Era um horário que eu colocava para mim para estar em casa, porque senão eu já achava muito tarde. Foi bem necessário, para mim, aprender isso para tirar um pouco dos meus medos”, contou.

Quimono afasta abusadores

Thais também disse que a prática de jiu-jítsu foi fundamental para se descobrir mais forte.

“Os meninos pararam de gracinha para o meu lado. Quando o pessoal me vê de quimono na rua já não me olha mais daquele jeito, chamando atenção. Porque as meninas não podem andar nem mais ‘largadinhas’ que os caras ficam querendo, ficam olhando, ficam analisando na hora da saída (da escola). Já não acontece mais tanto comigo. Mudou bastante”, comentou.

Convencimento da família

As duas também tiveram o trabalho de convencer a família que a prática poderia ser benéfica.

Na base do diálogo, as duas foram mostrando as vantagens de saber se defender e conquistando os familiares.

“Alguns perguntaram se eu estava querendo virar homem porque falavam que é uma parada muito agressiva. Mas eu falei que era uma forma de eu me defender, que nem sempre iam estar comigo ali para poder me ajudar”, disse Ana.

Não 100% convencida, a mãe foi pessoalmente inspecionar os treinos da menina e hoje acompanha a carreira da filha de perto.

Turma triplicou

Adriana diz que a prática só traz benefícios e que a turma que começou com cinco alunas, hoje já triplicou de tamanho.

“Elas entravam com medo, quando falamos de violência doméstica, elas recuavam da conversa. Hoje, elas estudam o peito, andam pela comunidade, convidam outras meninas. As falas estão mais politizadas no contexto de busca ajudar, pedir ajuda”, disse a coordenadora.

Com informações de A Gazeta