Uma cobra foi encontrada no bebedouro de uma escola municipal da cidade de Muquém de São Francisco, no oeste da Bahia. Um funcionário da instituição de ensino localizou o animal após abrir o equipamento por causa dos relatos de pais de alunos sobre náuseas e vômitos apresentados pelas crianças.

O caso aconteceu na Escola Municipal Rui Barbosa, que fica no povoado de Mangas. A mãe de uma aluna, que preferiu não se identificar, informou que a filha de 12 anos reclamou que estava com a língua dormente. Apesar do relato dos pais, ainda não há comprovação de que os sintomas nas crianças foram causados pela cobra no bebedouro.

Pessoas que frequentam a escola sentiram um mau cheiro no bebedouro e surgiu a suspeita que o bebedouro poderia estar com algum problema.

A mãe da estudante informou também que os alunos tiveram aula online e que os pais não querem mandar os filhos para a escola por causa da cobra encontrada no bebedouro.

A direção da escola informou que a Secretaria de Educação de Muquém de São Francisco comprou outro bebedouro e entregaria nesta terça-feira (29).

A unidade de ensino informou também que as aulas que estavam sendo realizadas via online, foram tomadas também na terça-feira.

Fonte G1 Bahia

Um levantamento da União dos Municípios da Bahia (UPB) aponta que seis em cada dez municípios baianos não têm receita própria. Cidades com até 20 mil habitantes contam com os repasses do Estado e da União para arcar com as despesas públicas.

Ainda segundo a UPB, quase 90% das cidades baianas dependem de alguma forma das transferências de recursos.

“Diversos municípios não terão condição de manter os serviços essenciais”, disse José Henrique Silva Tigre presidente da UPB.

Os repasses do fundo de participação dos municípios não são suficientes para as prefeituras manterem as contas em dia, conforme aponta a UPB. O fundo é formado pelos recursos dos Impostos de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Os repasses são feitos pela União três vezes por mês.

A folha de pagamento das prefeituras também é uma preocupação, por causa do aumento do piso salarial de algumas categorias, como a dos professores e a dos profissionais de enfermagem. Por causa disso, os gestores municipais também querem ser incluídos no Projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional e desonera a folha de pagamento de 17 setores da iniciativa privadas.

Os prefeitos ainda questionam a desoneração do ICMS dos combustíveis, aprovada em 2022, e estimam perdas de quase sete bilhões de reais. Eles defendem um auxílio financeiro liberado de forma emergencial que sugere um aumento de 1,5% por cento no fundo de participação dos municípios.

“Teve uma desoneração com relação aos combustíveis aqui na Bahia e essa redução, necessariamente, implica em uma redução de repasse do Estado para o município”, explicou Pedro Cravo, advogado em Direito Tributário e Público.

Em nota, a Secretaria da Fazenda informou que a queda na arrecadação do ICMS foi inferior a 1%. Nos primeiros sete meses do ano foram arrecados com o tributo cerca de R$ 19 bilhões, valor parecido com o do mesmo período do ano passado.

Já o Tesouro Nacional informou que variações na arrecadação dos tributos impactam o montante final a ser transferido pelo fundo de participação dos municípios e que é calculado pelo Tribunal de Contas da União.

Relatos de prefeitos

O prefeito de Riachão do Jacuípe, cidade a cerca de 200 km de Salvador, espera a reposição de verba para tirar as contas do vermelho.

“Riachão do Jacuípe tem a maior dívida previdenciária do Brasil em termos proporcionais. Quando eu assumi a gestão, em janeiro de 2021, eu encontrei uma dívida de aproximadamente R$ 150 milhões”, contou o gestor Carlos Matos.

Neste mês de agosto, a Prefeitura de Caém, cidade com pouco mais de 10 mil habitantes que fica no centro norte baiano, recebeu mais de R$ 800 mil do fundo de participação.

No entanto, o prefeito Arnaldo de Oliveira Filho falou sobre as dificuldades. Somente a folha de pagamento dos funcionários efetivos e terceirizados somam mais de R$ 2 milhões.

“Até esse mês eu ainda estou com a folha de pagamento em dias. Mas se eu continuar neste ritmo vai ser dificil continuar honrando em dias os salários dos funcionários”, disse o gestor municipal.

Fonte G1 Bahia

Um motorista por aplicativo de 30 anos foi morto a tiros na noite de terça-feira (29), no bairro do IAPI, em Salvador. Segundo a Polícia Civil, existe a possibilidade dele ter sido baleado durante um assalto.

De acordo com a polícia, a vítima foi identificada como Cleyton Pereira Santos. O crime teria acontecido na rua Conde de Porto Alegre.

A polícia informou que o carro que Cleyton Santos dirigia foi recolhido e passará por perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT). O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte G1 Bahia

Uma pessoa morreu soterrada nesta terça-feira (29), em um garimpo de manganês no distrito de Brejinho das Ametistas, no município de Caetité, na região sudoeste da Bahia. Não há detalhes sobre o que causou o deslizamento de terra. As informações são do Corpo de Bombeiros de Guanambi.

Informações iniciais apontam que pessoa que morreu soterrada é do sexo masculino, mas o dado não foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Guanambi.

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, o garimpo de manganês onde aconteceu o soterramento é ilegal.

Fonte G1

Agência Brasil – A pandemia da covid-19 impulsionou a digitalização do setor segurador nacional, revela estudo divulgado pela Confederação Nacional das Seguradoras (Cnseg). Cerca de 56,5% das empresas do mercado segurador apontaram que mais de 75% de seus processos já podem ser realizados digitalmente. A pesquisa foi iniciada em maio de 2020 e finalizada em 2022. Ela mostra também que o fator segurança motivou as renovações das apólices e as novas contratações, ajudando a reduzir a necessidade de atendimento presencial, com o objetivo de proteger funcionários, corretores, profissionais dos demais canais, clientes e a sociedade em geral.

Foram ouvidas 47 empresas, que representam 86% do setor segurador nacional. A sondagem foi dividida em duas etapas. A primeira observou as ações do setor segurador brasileiro no cenário da pandemia, relacionadas ao atendimento e à prestação de serviços aos clientes, segurados, fornecedores e corretor, por meio de mapeamento do cenário antes, durante e depois da crise sanitária. Na segunda fase, foram feitas entrevistas com clientes e identificadas tendências para o mercado segurador.

A CNseg identificou que grande parte das seguradoras e corretores de seguros se movimentaram em torno de três pilares básicos: digitalização, que fez com que as empresas atuassem em ambientes digitais; novos produtos, centrado na criação de produtos focados no “humano”; e ganha-ganha, adoção de um modelo que beneficiou a sociedade por meio de investimento em pessoas, tecnologia e comunicação.

No início da pandemia, apenas 28% das companhias consultadas possuíam todos os seus processos realizados digitalmente. Com o avanço da pandemia, o percentual dobrou, passando para 56%, quando considerado o plano de implementação das empresas em até 12 meses. O estudo da CNseg destacou que, no momento inicial da crise sanitária, a digitalização dos processos de resgates não ocorria de forma eletrônica em 34% das companhias. Doze meses depois, 23% das empresas pretendiam implementar a solicitação de resgates de forma digital e 32% externaram o desejo de implantar pelo menos parte do processo para atendimento de forma eletrônica. Entre as 28% que não pretendem ainda adotar a digitalização, a justificativa é reduzir os riscos de fraude nos processos.

Atendimento

Na avaliação do líder do grupo de trabalho responsável pelo estudo pela Comissão de Inteligência de Mercado (CIM), Gilberto Garcia, a pesquisa evidencia que os grupos seguradores se transformaram durante a pandemia para melhor atender seus clientes, buscando aperfeiçoar seus processos e garantir maior nível de satisfação dos segurados. A pesquisa também trouxe como resultado que, mesmo com a digitalização dos processos, o cliente não quer perder o contato com o corretor. “Eles querem uma experiência “figital”, que une o físico e o digital”.

A maior quantidade de aplicações por parte das empresas no momento de pandemia (79%) foi direcionada para a assistência 24 horas e 21% informaram ter realizado melhorias nos serviços ofertados. Ocorreram avanços ainda nas vistorias prévias e inspeção de risco de forma virtual por 33% das consultadas, sendo que outras 43% já praticavam esse formato de atendimento; 27% promoveram descontos diferenciados em programas de fidelidade, que já eram executados por 45% das empresas; e avaliação prévia de saúde para seguros de vida, que já era praticada por 75% das empresas, aumentou 21%.

Para garantir o atendimento aos clientes, aos fornecedores e aos prestadores de serviços, 81% das seguradoras planejavam realizar melhorias nas plataformas de tecnologia da informação, de modo a garantir a estabilidade de sistemas; 70% na proteção e segurança da informação; e 66% realizaram o atendimento por sistemas de comunicação diferenciados. Entre as empresas que trabalham com seguros de vida, 71% adotaram a liquidação de ocorrências agilizada e 45% disponibilizaram processo de atendimento diferenciado aos serviços 24h.

Outros resultados

Outros impactos positivos da digitalização foram sentidos pelas empresas nas renovações (59%), nos seguros passíveis de alterações (53%), e em portabilidade de produtos de acumulação (63%), porque não houve perda de recursos no período. Para atingir esses resultados, as empresas promoveram várias ações financeiras, entre as quais a exclusão de encargos devido à reprogramação de parcela por 17% das empresas, ação que já era executada antes da pandemia por 34% das consultadas. Sobre a reprogramação de parcelas em atraso, 45% relataram terem realizado melhoria ou nova ação nesse processo.

Durante o estudo, 67% das empresas observaram redução na frequência dos avisos de ocorrências (sinistros) nos meses de pico da pandemia, entre março e abril de 2020. Posteriormente, porém, os números retornaram à estabilidade. Para 33% das empresas participantes da pesquisa, a alta nos casos ocorreu, principalmente, em relação ao seguro de vida. Gilberto Garcia indicou que isso ocorreu porque as empresas desconsideraram a cláusula de exclusão de eventos relacionados a pandemias, como a covid-19.

O trecho da BA-528, conhecida como Estrada do Derba, em Salvador, segue interditado 11 dias após uma cratera se abrir no local. No dia 18 de agosto, fortes chuvas atingiram o aterro próximo do acesso ao Hospital do Subúrbio e da região de Valéria e causaram a formação do buraco na via.

A liberação total do trecho estava programada para o dia 22 de agosto, mas o serviço de recuperação do aterro ainda não foi concluído. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), o prazo para finalização da obra deve anunciado nesta semana.

Os motoristas que costumam passar pelo local devem fazer o trajeto pela Avenida Célia Leal Borges, que dá acesso ao Hospital do Subúrbio, e pela rua das Pedrinhas.

Quando a cratera se abriu, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) realizou vistoria no trecho e notificou 25 casas que ficaram alagadas após a água invadir os imóveis. O órgão informou que encaminhou a notificação à Superintendência Estadual de Infraestrutura e Transporte (Sit) para recuperação dos imóveis e assistência social aos moradores atingidos.

A ação de interdição conta com o apoio do Batalhão da Polícia Rodoviária Estadual (BPRv) e da Transalvador.

Fonte G1

Agência Brasil – Em 2020, incêndios de alta intensidade queimaram mais de 30% do território do Pantanal, na porção brasileira. É o que aponta uma nova pesquisa conduzida por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), publicada na revista científica Fire.

Segundo a pesquisa, esses incêndios queimaram uma área de 44.998 quilômetros quadrados na porção brasileira do bioma, valor bem acima do que havia sido estimado em levantamentos anteriores, que variavam entre 14.307 quilômetros quadrados e 36.017 quilômetros quadrados.

O levantamento foi feito com base em imagens de satélite da missão Sentinel-2, que deram mais precisão e refinamento às estimativas sobre as áreas queimadas.

A conclusão do estudo, segundo a Agência Fapesp, apontou sobre a necessidade de se melhorar os dados de impactos do fogo em regiões criticamente sensíveis às mudanças climáticas, como o Pantanal, que é a maior área úmida tropical do mundo. E essa preocupação aumenta neste ano de 2023, já que o fenômeno El Niño pode deixar o bioma mais seco e suscetível ao fogo.

Entre o dia 1º de janeiro e 28 de agosto deste ano, o Pantanal registrou 394 focos de fogo, segundo dados do Inpe. Nesse mesmo período de 2020, haviam sido registrados 8.895 focos de queimadas, maior número desde 1998 para o bioma.

Um homem morreu após uma troca de tiros com policiais militares na tarde de terça-feira (30), na localidade conhecida como Fazenda Afligidos, em São Gonçalo dos Campos.

Segundo a polícia, a guarnição estava realizando ronda quando seis homens avistaram a viatura e efetuaram disparos contra os policiais.

Em seguida, cinco deles conseguiram fugir para um matagal e um entrou numa casa, onde a polícia deu continuidade a diligência fazendo o cerco a casa para prendê-lo. No entanto, segundo a polícia, o mesmo continuou atirando e no revide ele foi atingido. Os PMS ainda o socorreram para o Hospital Municipal de São Gonçalo dos Campos, onde morreu.

Durante a ação da 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), com o apoio da Rondesp CPR-Leste, foram apreendidos um revólver cal.32; 41 porções de maconha; 14 porções de cocaína e duas porções grandes de maconha.

Fonte Acorda Cidade

A clínica-escola da Universidade Salvador (Unifacs), está com vagas abertas para atendimento médico gratuito, de diferentes especialidades. As consultas são ofertadas no campus da Avenida Paralela, na capital baiana.

Os procedimentos são executados pelos estudantes do curso de Medicina, sob supervisão de professores. Os atendimentos acontecem na Clínica Integrada de Saúde, que fica no campus da Avenida Paralela, no bairro Imbuí, de segunda-feira a sexta, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.

A expectativa da coordenação é de que cerca de 20 mil pessoas passem pelos 33 consultórios de clínica médica e outros cinco para a área de psicologia.

As marcações para as consultas são feitas por WhatsApp, através do número (71) 3273-8512. É necessário apresentar um documento de identificação oficial com foto na hora do atendimento.

“Nós estamos hoje já em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, para que a gente esteja inserido na rede. Então, o paciente que chegue aqui com necessidade de um atendimento mais especializado ou dar sequência à sua linha de cuidado, ele está dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Nós vamos estar contratualizados com o SUS”, afirmou Paulo Jesuíno, médico e diretor da clínica-escola.

Especialidades oferecidas:

  • Dermatologia
  • Endocrinologia
  • Gastroenterologia
  • Pediatria
  • Reumatologia
  • Hematologia
  • Clínica Médica
  • Saúde Mental (Psicologia)

Fonte G1 Bahia

Uma menina de 5 anos morreu horas depois de ter sido picada por um escorpião enquanto brincava com outras duas crianças. O caso ocorreu na cidade de Barreiras, no oeste baiano, e o corpo dela foi sepultado no domingo (27).

A vítima foi identificada como Ágata Sofia Fernandes da Silva. De acordo com a tia dela, Larissa Fernandes, a situação ocorreu por volta das 17h de sexta-feira (26), quando a garota estava na frente da casa de uma vizinha, no bairro Arboreto 1. Ela foi até os fundos do imóvel pegar um brinquedo, quando foi picada no pé.

À noite, a vítima começou a ter delírios e episódios de vômito, além de ficar com o corpo roxo. Diante disso, a mãe dela pediu socorro a um vizinho, que a levou para o Hospital do Oeste, no mesmo município.

Ágata Sofia morreu na unidade, no sábado (26). A picada por um escorpião como causa do óbito foi apontada no laudo cadavérico fornecido pelo hospital, conforme a família.

Entre janeiro e agosto deste ano, 15 pessoas morreram após ataques por escorpiões na Bahia, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado (Sesab). O número de óbitos registrados em 2023 chama a atenção porque está próximo do que foi contabilizado em todo o ano passado, quando 20 pessoas morreram.

No início desse mês, um bebê de 2 anos morreu após suspeita de picada de escorpião em Ibirapuã, no extremo sul da Bahia.

Fonte G1 Bahia