Duas pessoas foram assassinadas em Feira de Santana no fim de semana, elevando o total de homicídios neste mês para 20, e no ano para 70. Além destes homicídios, a Polícia Civil registrou um excludente de ilicitude, quando um homem foi morto supostamente durante uma tentativa de assalto a um motorista de aplicativo.

O primeiro homicídio foi registrado no bairro Novo Horizonte, quando Juliano Fraga Silva, de 25 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo, no final da tarde de sábado (23). O crime aconteceu na Rua Senhor do Bonfim. Não foram divulgadas outras informações sobre o ocorrido.

Já na tarde de domingo (24), morreu no Hospital Geral Clériston, Tiago Brito da Silva, de 29 anos. Ele foi baleado no Sítio Matias, na região do bairro Tomba, e foi socorrido para o hospital, mas não resistiu. A vítima residia no bairro Brasília. Também não há outras informações sobre o que ocorreu.

As motivações e autores desses crimes estão em investigação.

Excludente de ilicitude (legítima defesa)

Na noite de sábado, por volta das 20h20, um homem morreu após ser baleado próximo a um posto de combustíveis do bairro Santa Mônica, na Avenida Presidente Dutra. Informações obtidas pelo Acorda Cidade revelaram que um soldado lotado em uma Companhia Independente da Polícia Militar de Feira de Santana, que estava trabalhando como motorista de aplicativo durante a folga, sofreu uma tentativa de assalto e reagiu atirando contra o suspeito de 19 anos, que não resistiu.

Além dos 20 homicídios e deste excludente de ilicitude, neste mês também foi registrado um latrocínio (roubo seguido de morte), um feminicídio e três lesões corporais seguidas de morte, totalizando 25 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIS). O excludente não entra na estatística como crime intencional. No mês ocorrerem dois excludentes.

Fonte Acorda Cidade

Mais um problema tem tirado a paz dos moradores no bairro Mangabeira, em Feira de Santana, que convivem com buracos, falta de pavimentação e sujeira nas vias, conforme relatado aqui no Acorda Cidade. Desta vez, a reportagem esteve na Rua Ouro Belo para verificar a denúncia de alguns residentes que têm se preocupado com o aumento de insetos peçonhentos na região, como escorpiões, cobras e ratos.

O local, que fica próximo à Praça do Modelo, está com bastante lixo acumulado e com uma vegetação alta, o que torna propícia à proliferação desses animais e também do mosquito da dengue. No terreno também tem uma caçamba de caminhão que pode estar acumulando água.

“As cobras, os escorpiões, as baratas estão entrando tudo dentro das casas. Encontrei um escorpião dentro do quarto quando fui fazer uma limpeza, outro na porta da minha avó, uma cobra quase mordeu minha filha, tudo isso por conta de um lixão que tem aqui na frente e uma rua que está toda esburacada, cheia de pedra, de água”, disse Vanessa da Silva Santos, que encontra os insetos com frequência.

Na casa de Cristiano Bastos, há uma proteção no portão para tentar conter a entrada dos bichos. Ele contou ao Acorda Cidade que já encontrou cobras dentro de sua residência ao menos três vezes. Cristiano reclamou que no local há descarte irregular de lixo em um terreno que é de responsabilidade da prefeitura.

“Há muito escorpião entrando em nossas casas. Esse terreno é uma área verde da prefeitura e encontra-se nessa situação. Um descaso, com bastante lixo, entulho, a todo momento tem descarte aqui”, relatou.

Para a moradora Valdeci Silva Castro, providências precisam ser tomadas. Há mais de cinco anos que ela mora na localidade e ouve dizer que o local seria uma praça, mas até o momento o que se vê na porta das casas é o perigo.

“Essa praça nunca foi feita, enche de lixo. Hoje, inclusive, está pequeno. Quando tocam fogo ninguém aguenta aqui, as crianças ficam doentes, com falta de ar e vão parar no hospital”.

Segundo os moradores, a Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) já foi procurada e servidores já estiveram no local, mas nada foi resolvido.

“Queremos que eles tomem uma solução para acabar com isso aí. É eles limpando e os carroceiros, caçambeiros jogando lixo junto deles”, ressaltou Valdeci.

Além disso, a moradora criticou a falta de ações de combate à dengue na Ouro Belo e em ruas adjacentes, que têm focos do mosquito Aedes aegypti.

“Tem uma poça de água de frente à casa da minha mãe, diz que está tendo combate à dengue, mas eu não acho que isso é um combate. Ninguém aparece nenhum agente de saúde, os carros ficam se acabando nos buracos. Eles têm que mandar uma fiscalização”.

Fonte Acorda Cidade

Shaulin Santos de Jesus, de 23 anos e Matheus Machado da Silva, de 26 anos, morreram após confronto com policiais militares da Cipe Leste (Companhia Independente de Policiamento Especializado) e 65ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), por volta das 20h10 de domingo (24), no bairro 35º BI em Feira de Santana.

As equipes estavam em cumprimento da Operação Portal do Sertão, quando tentaram abordar um veículo que empreendeu fuga, mas em seguida foi alcançado pelos policiais. Após a ordem de parada, os ocupantes desceram e e efetuaram disparos contra os policiais.

Houve o revide, Shaulin e Matheus foram atingidos, socorridos para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas não resistiram. No carro foram encontradas drogas e dois revólveres calibre 38.

Fonte Acorda Cidade

Conscientizar sobre a importância e preservação dos recursos hídricos e promover ações que contribuam para a sustentabilidade são práticas que fazem parte da rotina nas escolas municipais. A presença de sistemas eficientes de captação e utilização de água da chuva em unidades escolares assegura o armazenamento consciente e a economia de um bem tão precioso.

Na zona rural, a Escola Municipal Maria Esther Falcão, localizada no distrito de Humildes, a água é captada da cobertura através das calhas e conduzida para um reservatório inferior através dos tubos de queda. Em seguida, passa por um reservatório superior através de uma bomba e posteriormente é distribuída pela escola para fins de limpeza. O sistema possui capacidade de armazenamento de 5 mil litros.

Na Escola Municipal Diva Matos Portela, inaugurada nesta última quinta-feira, a água pluvial é utilizada para higienização de ambientes, paisagismo e manutenção da piscina, podendo ser utilizada na mistura de produtos químicos, por exemplo. Em substituição ao uso de cloro, o tratamento feito com ozônio na piscina também garante um descarte menor de água.

O sistema é composto por dois reservatórios com capacidade para 30 mil litros. A água da chuva é recolhida da cobertura da piscina através das calhas, conduzida para dois reservatórios apoiados através dos tubos de queda e passa por um sistema de bombeamento para que seja utilizada.

“Há um incentivo para que todas as obras das nossas unidades escolares tenham o aproveitamento da água das chuvas e elas possam ser utilizadas para a limpeza, para desenvolver atividades na própria unidade escolar, racionando o uso da água potável. É necessário conscientizar toda a comunidade escolar sobre a importância da sustentabilidade e de que forma ela pode e deve acontecer”, pontua a secretária de Educação Anaci Paim.