Esse jovem da foto criou um sabonete que pode ajudar no tratamento contra o câncer de pele. E ele ganhou um prêmio de U$ 25 mil por isso, mais de R$ 125 mil.

Nascido na Etiópia, na África, Heman Bekele mora nos Estados Unidos desde os 4 anos de idade. Foi lá que ele soube que as taxas de sobrevivência da doença são diferentes em partes da África Subsariana e nos locais que têm condições para tratamento para a população.

“O câncer de pele é encontrado principalmente em pessoas que vivem em países em desenvolvimento. Mas o preço médio de uma cirurgia é de US$ 40 mil [mais de R$ 200 mil]. Fiquei arrasado com a ideia de as pessoas terem que escolher entre o tratamento e colocar comida na mesa”, contou Heman.

Câncer de pele na Etiópia

Heman Bekele estuda na WT Woodson High School e usou o sol escaldante da Etiópia como ponto de partida para buscar soluções contra o câncer de pele.

O adolescente começou a desenvolver o sabonete que ajuda a proteger a pele e aumenta a resposta imunológica do órgão, com o apoio de um mentor.

A pesquisa foi transformada em protótipo e ele foi coroado o “Melhor Jovem Cientista da América”, depois de vencer o 3M Young Scientist Challenge de 2023.

Apesar de morar nos Estados Unidos há muito tempo, ele nunca esqueceu os trabalhadores de onde nasceu, que ficam horas trabalhando sob o sol forte. Segundo Heman, várias mortes poderiam ter sido evitadas.

O sabonete do jovem inovador

Determinado em achar uma solução, ele começou a procurar sobre o câncer de pele e entendeu mais sobre as células dendríticas, que ajudam a proteger a pele.

O garoto passou meses “brincando” com ácido salicílico, ácido glicólico e tretinoína, tentando achar algo que pudesse ajudar contra o câncer.

Como age o sabonete

Em pouco tempo ele conseguiu desenvolver o SCTS, o sabonete para tratamento de câncer de pele.

O produto atua reativando as células dendríticas da pele, o que aumenta a resposta imunológica.

“No início, eu estava apenas procurando um experimento científico divertido”, contou.

E o que começou com uma brincadeira, tornou-se algo muito grande.

Componentes do sabonete

Heman teve que driblar o problema da liga do produto. Era preciso encontrar uma combinação para garantir que o sabonete não se quebrasse em vários pedaços.

Usando 3M Cavilon (um hidratante e creme de barreira), óleo de coco e manteiga de karité orgânica, ele conseguiu!

“Foi muito difícil conseguir uma barra de sabão que não derretesse. A persistência é uma parte muito importante do processo científico”, explicou o garoto.

À medida que avançava na 3M Young Scientist Challenge, ele recebeu o apoio de um mentor, que o ajudou a transformar a pesquisa em protótipo.

Entre os 10 finalistas, que foram avaliados pela engenhosidade, pensamento inovador, demonstração de paixão e pesquisa e habilidades de apresentação, Heman foi o grande vencedor!

Patente do sabonete

Com o dinheiro, ele já tem foco certo: quer investir para garantir uma patente e começar o curso superior.

Além disso, ele quer abrir uma organização sem fins lucrativos para distribuir gratuitamente o sabonete em comunidades de baixa renda.

O produto é acessível e tem custo de produção de U$ 0,50 a barra.

Já o pacote com 20 unidades sai a U$ 8,50 – menos de R$ 50.

Com informações de Fairfax County Public Schools.

Um paciente que estava em estágio terminal e passou por um transplante de coração de porco, está bem e já até sorri!

Já faz mais de um mês que Lawrence Faucette recebeu o órgão no hospital da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore. Os médicos já não viam mais esperança para o caso de Lawrence e optaram por sugerir o transplante experimental.

Agora, o homem de 58 anos tem apresentado um ótimo quadro clínico. Em um vídeo compartilhado pelo hospital é possível ver Lawrence se exercitando em uma bicicleta enquanto sorri. O foco agora é continuar os trabalhos e recuperar a força do homem!

Transplante

A situação era crítica. Lawrence estava morrendo de insuficiência cardíaca e não era elegível para um transplante de coração tradicional.

Ao ser sugerido sobre o transplante de porco, Lawrence assumiu os riscos e topou.

O coração de porco foi geneticamente modificado, para diminuir o risco de rejeição.

Recuperação

A cirurgia foi um sucesso e Lawrence está se recuperando no hospital.

No vídeo compartilhado pela equipe, Chris Wells, fisioterapeuta no local, pede para Lawrence sorrir enquanto pedala em uma bicicleta indoor.

“Isso vai ser difícil, mas vou resolver isso”, responde Lawrence brincando.

Para o doutor Muhammad Mohiuddin, chefe de xenotransplante – transplante de órgãos de animais para humanos – do hospital cardíaco de Maryland, o homem tem apresentado ótimos sinais de recuperação.

“Seu coração está fazendo tudo sozinho, isso é ótimo”, comemorou.

Agora, a equipe de fisioterapia está de olho em Lawrence, e tem ajudado o rapaz a se recuperar.

Ele já conseguiu ficar em pé sozinho, mas ainda precisa dos profissionais para andar. O desafio é fazer com que, cada vez mais, ele pratique ações sem a ajuda.

Xenotransplantes

Por séculos a ciência tenta desvendar os mistérios dos xenotransplantes.

O sucesso nesse tipo de tratamento pode ser a chave para compensar a escassez de doações de órgãos humanos.

A rejeição se dá no momento em que as células do corpo humano não reconhecem o tecido transplantado e o atacam, causando a insuficiência do órgão.

Cientistas têm modificado geneticamente o coração de porcos, a fim de fazer com que o órgão fique mais semelhante aos dos humanos.

Com informações de Whnt.

Depois de quatro plantões noturnos consecutivos, uma enfermeira voltava para casa, mas seu trabalho ainda não havia terminado: ela salvou um homem que estava preso em um carro capotado. O Departamento de Bombeiros reconheceu o gesto heróico e premiou a enfermeira!

Leigh Ann Sondrup trabalha em hospitais de de Phoenix, no Arizona, Estados Unidos. De folga após mais um plantão, ela voltava para casa para curtir um dia tranquilo. Tudo mudou quando viu um homem preso em um caminhão de cimento capotado.

Mesmo cansada, Leigh não pensou duas vezes. Saiu do carro e se rastejou por baixo do caminhão para ver como estava a vítima. Com o homem ferido, ela usou um cinto de segurança para estancar o sangramento. A ação salvou o rapaz!

“Intervenção divina”

Para Leigh, o resgate foi uma intervenção divina.

“É estranho, foram tantos os fatores que me levaram a esse preciso momento. Normalmente eu não estaria lá”, contou.

A primeira coincidência foi a travessia na estrada. O local do acidente é muito movimentado, uma auto-estrada, mas por acaso, não haviam outros carros cruzando a pista no momento.

O timing foi preciso para que ela atravessasse a pista com segurança e chegasse mais rápido no local do acidente.

“Eu realmente sinto que minha força orientadora me levou aquele exato momento”, disse a mulher.

Primeiro socorros

Quando Leigh passou pelo local, o acidente havia acabado de acontecer.

Ao se rastejar para baixo do caminhão, ela percebeu que o motorista estava com um sangramento. Ela precisava fazer algo antes que o pior acontecesse!

Para salvar o homem, ela pegou o cinto de segurança e fez um torniquete no local do ferimento.

Com os primeiros socorros prestados, Leigh ganhou o tempo que precisava até a chegada da ambulância.

Homenagem

O ato foi em julho, mas só agora em outubro, os Departamento de Bombeiros de Phoenix prestaram a homenagem.

A cerimônia de entrega da placa de “Prêmio Salva-vidas” foi na presença de profissionais militares e colegas de trabalho da enfermeira.

“Acredito que meu pai celestial me dirigiu ao caminho. Estou longe de ser perfeita, mas sinto que, naquele momento específico, ele me deu um aviso”, disse.

Quanto ao homem que ela ajudou a salvar, ele fez contato recentemente e está em recuperação.

“Desejo só o melhor para ele. Ele terá uma boa recuperação e muito sucesso daqui para frente”, pediu Leight.

Com informações de Fox 10 Phoenix.