A Polícia Civil investiga a possibilidade de uma disputa por novas linhas de transporte ter motivado a morte do empresário Gilberto Pereira Chaves, de 40 anos, em Alagoinhas, a cerca de 80 km de Feira de Santana. Ele era do dono de uma empresa de ônibus do transporte público na cidade e foi assassinado a tiros na noite de sábado (15).

Segundo o delegado e coordenador regional da 2ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), Rafael Almeida, esta é uma das linhas de investigação consideradas, mas há outras possíveis motivações que também são apuradas. Entre elas, algumas relacionadas a questões pessoais da vítima.

“Toda a vida pessoal dele está sendo investigada para que a gente possa analisar as linhas de investigação. Não era uma pessoa que sofria ameaças anteriormente. Já temos alguns suspeitos, mas é preciso ter cautela neste momento”, explicou o delegado Rafael Almeida.

Pessoas ligadas ao empresário já prestaram depoimento e mais testemunhas ainda serão ouvidas, informou o coordenador.

Empresário foi morto a tiros enquanto chegava em casa

Segundo a Polícia Civil (PC), Gilberto Pereira Chaves, de 40 anos, chegava em casa, no bairro Jardim Petrolar, quando foi surpreendido por homens armados, que atiraram e fugiram de motocicleta. O crime aconteceu na noite de sábado (15).

O empresário chegou a ser socorrido e foi levado para o Hospital Regional Dantas Bião, em Alagoinhas, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo de Gilberto foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da região.

O empresário foi sepultado na manhã desta segunda-feira (17).

Luto na cidade

Dono de empresa de ônibus foi assassinado a tiros em Alagoinhas — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Dono de empresa de ônibus foi assassinado a tiros em Alagoinhas — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Bujão Tur, empresa que era administrada pelo homem, presta serviço emergencial para sete comunidades rurais do município. No entanto, em luto, o atendimento foi suspenso pela prefeitura.

Em nota, a administração municipal informou que outras duas empresas assumiram a prestação do serviço neste domingo (16) e na segunda-feira. O atendimento deve ser normalizado na terça (18).

No posicionamento, a prefeitura também se solidarizou com familiares do empresário e pediu celeridade nas investigações do crime, classificado como “brutal”.

O prefeito José Ronaldo de Carvalho autorizou, na manhã desta segunda-feira (17), o início das obras de reforma e ampliação da Unidade Básica de Saúde Maria do Nascimento Souza (UBS) do bairro Mangabeira. O serviço foi iniciado imediatamente e envolve recursos da ordem de R$ 611.748,79 e também deve resultar na construção de área para estacionamento e uma pracinha.

Durante o início das obras, também estiveram presentes os secretários de Saúde, Rodrigo Matos; de Desenvolvimento Urbano, José Braga Netto; o superintendente da Superintendência de Operações e Manutenção (SOMA), João Vianey; o vereador Lulinha da Conceição e o procurador-geral do Município, Guga Leal.

O prédio da UBS da Mangabeira foi construído em 1992 e passou por ampla reforma em 31 de março de 2016, durante a gestão do prefeito José Ronaldo. Agora, com as novas intervenções, além de reforma da estrutura já existente, a unidade vai ganhar ampla sala de espera, farmácia, banheiros masculino, feminino, PCD e para funcionários, SAME, consultório odontológico e médico, além de estacionamento e uma pracinha.

Logo após o prefeito José Ronaldo autorizar as obras e o secretário de Saúde, Rodrigo Matos, assinar a ordem de serviço, operários deram início ao serviço e tratores e caçambas entraram em operação.

As obras estão sendo executadas pela empresa AL Construção e Empreendimento e devem ser concluídas em até oito meses. Os recursos são oriundos de emenda do ex-deputado federal Zé Nunes, por meio de solicitação do vereador Lulinha e do deputado Gabriel Nunes.

Fotos: Rick Magalhães e Ronaldo Belo

Aos 20 anos, Isabella Melquiades Carvalho Lopes conseguiu um feito impressionante. A filha de pedreiro com uma dona de casa foi aprovada em três universidades, duas delas públicas, para medicina. A jovem se diz surpresa, mas confessa que a dedicação era absoluta: estudou de manhã, de tarde e de noite.

Isabella ficou em primeiro lugar em medicina na Universidade de Brasília (UnB) pelo sistema de cotas para pessoas de baixa renda. Também foi aprovada na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). E, com direito à bolsa integral, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) na Universidade Católica de Brasília (UCB).

“Foi indescritível, eu não imaginava. Quando vi o resultado, fiquei em choque, repetindo várias vezes ‘eu passei”, afirmou a estudante, que nasceu em Ceilândia, morou em Samambaia e hoje vive em Taguatinga, regiões administrativas do Distrito Federal.

Família, a base de tudo

Com uma renda de R$ 2 mil por mês, o pedreiro Brás Lopes, de 61 anos, e a dona de casa Arlete Carvalho, de 51, jamais deixaram faltar nada para os filhos Aurora, Isabella e Otávio.

Também dizia: estudem, isso que vai levar vocês para frente. A recomendação foi ouvida não só por Isabella, mas por todos os filhos.

A irmã, Aurora, no entanto, disse que a Isabella ultrapassou limites. “Ela atingiu um nível de exaustão tão grande que chegou a chorar de cansaço”, afirmou. “Essa aprovação dela e, principalmente do jeito que foi, foi uma festa e, como disse, um alívio.”

Exemplo em casa

Aurora se formou em Pedagogia na UnB. Foi a primeira da família, que mostrou que esforço e dedicação geram frutos. Depois, veio o caçula Otávio, de 18 anos, estuda engenharia aeroespacial na mesma instituição. Isabella, a filha do meio, sempre quis medicina.

“Desde os 9 anos, eu amava ver partos. Sempre admirei a profissão e tive a certeza quando vi minha mãe passar muito mal e ter um mal súbito na minha frente. Eu não sabia o que fazer, e aquilo me marcou muito. Saber que posso ajudar alguém já faz tudo valer a pena”, disse.

Aluna de escola pública

Estudante de escola pública, no terceiro ano, a jovem começou a ter aulas em um cursinho pré-vestibular especializado em medicina, o Fleming, em que conseguiu uma bolsa de 100% por meio do projeto Gauss, organização não governamental (ONG).

“Eu descobri o Gauss a partir de um cursinho comunitário que fazia aqui em Brasília, o Galt. Eles mandaram no grupo sobre esse projeto e ofereceram uma bolsa de 100% em cursinhos, auxílio no transporte e alimentação se eu passasse nas etapas, que eram prova, redação e entrevista”, disse.

Estratégia simples

Bem-humorada, Isabella disse que sua estratégia de estudo é bem simples: “Minha técnica era simples: sentar na cadeira e estudar”.

De casa até o cursinho, era uma longa viagem.

“Eu pegava um ônibus até o metrô e depois pegava o trem para a aula. Geralmente, acordava às 5h30 para chegar lá às 6h40. Eu estudava bastante antes das aulas e revisava algumas matérias. Era, mais ou menos, uma hora para ir e uma hora para voltar”, disse ao Correio Braziliense.

Aos 20 anos, Isabella Lopes estudou sem parar até conseguir o que tanto queria: passar em medicina. Foto: Correio Braziliense

Aos 20 anos, Isabella Lopes estudou sem parar até conseguir o que tanto queria: passar em medicina. Foto: Correio Braziliense

A saúde dos brasileiros ganhou um reforço histórico com o anúncio de 41 remédios gratuitos na Farmácia Popular. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, contou a notícia boa durante o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, nesta quinta-feira (13).

Ela afirmou que medida vai beneficiar mais de um milhão de pessoas por ano, com impacto especial para os idosos, que antes precisavam pagar parte do valor de alguns produtos. Com a ampliação, fraldas geriátricas e a dapagliflozina, medicamento para diabetes associada à doença cardiovascular, serão distribuídos gratuitamente, entre tantos outros.

“Estamos apresentando na gratuidade as fraldas geriátricas, ou seja, estamos também falando de envelhecimento da população. Eu sei a real importância dessa ação. Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance principalmente nas áreas mais remotas desse país”, declarou Nísia.

Como era, como fica

Até 2022, apenas medicamentos para hipertensão, diabetes e asma eram oferecidos de graça no programa.

Agora, com a mudança, todos os 41 medicamentos disponíveis no Farmácia Popular ficam sem custo para a população.

Veja abaixo o que está incluso:

  • Fraldas geriátricas para idosos a partir de 60 anos;
  • Medicamentos para osteoporose e contraceptivos, garantindo mais saúde para as mulheres;
  • Dapagliflozina, que auxilia pacientes com diabetes e doenças cardiovasculares;
  • Absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade.
  • Clique aqui para acessar a lista completa!

Como ter acesso

Para retirar os medicamentos, o paciente precisa comparecer a um estabelecimento credenciado, identificado pela logomarca do programa.

Lá, vai ser preciso apresentar documento oficial com foto e número do CPF ou documento de identidade em que conste o número do CPF.

Também é preciso apresentar a receita médica dentro do prazo de validade, tanto do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto de clínicas particulares.

Novos credenciamentos

Para garantir que todos tenham acesso aos medicamentos, o ministério retomou o credenciamento de farmácias privadas, algo que não ocorria há 8 anos.

A meta é ampliar o programa em cidades que ainda não contam com lojas credenciadas.

Atualmente, a Farmácia Popular está em 4.812 municípios, cobrindo aproximadamente 97% da população.

“Abrimos o credenciamento para 758 cidades que ainda não contavam com o Farmácia Popular”, destacou.

Veja os dados necessários para o credenciamento:

  • Comprovante de CNPJ com CNAE específico (4771701 e 4771702);
  • Registro na junta comercial ou certificação digital;
  • Licença sanitária estadual ou municipal;
  • Autorização de funcionamento emitida pela Anvisa;
  • Certidão de regularidade fiscal junto à Receita Federal;
  • Certificado de regularidade técnica emitido pelo Conselho Regional de Farmácia;
  • Documentação do representante legal e do farmacêutico responsável;
  • Comprovante de conta bancária da empresa.

Impacto da medida

No anúncio, Nísia disse que entre 2022 e 2024, o Governo Federal ampliou o número de pessoas atendidas em quase 20%.

Ao todo, o aumento representa aproximadamente 4 milhões de beneficiários.

No período todo, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões em 2022 para 24,7 milhões em 2024.

Segundo dados do Ministério, o programa já atende 97% dos brasileiros. - Foto: Reprodução/EBC

Segundo dados do Ministério, o programa já atende 97% dos brasileiros. – Foto: Reprodução/EBC

A garra e, ao mesmo tempo, a dor dessa mãe agredida pelo marido são comoventes. A dona Maria foi brava ao largar o ex-companheiro e fugir de casa com os 3 filhos, mesmo sabendo que não tinha como se manter. Sem dinheiro, nem um lugar fixo para morar, ela perdeu tudo o que tinha e as crianças estão passando fome.

Com a ajuda de conhecidos da igreja que ela frequenta, em Fortaleza (CE), dona Maria conseguiu uma casinha simples e móveis doados. Ele recebe o benefício do Bolsa Família, mas vive o dilema entre pagar o aluguel e dar de comer para a família.

Vendo a mãe em desespero e a falta de comida na mesa, a filha dela, Eveline, de 8 anos, pediu a um conhecido para gravar um vídeo de socorro e postar nas redes. “A gente não aguenta mais passar fome. Queria um macarrão, arroz, feijão, qualquer coisa”, implora a menina. O vídeo chegou até a nossa equipe e abrimos uma vaquinha emergencial para mandar comida para essas crianças. Veja abaixo como contribuir.

A luta da mãe

A vida de dona Maria era outra. Ela foi casada com o pai das crianças, mas, infelizmente, ele morreu há alguns anos. Ela lembra que, na época, “mesmo não sendo rica, tinha comida na mesa e um teto seguro”, disse em entrevista ao Só Notícia Boa.

Algum tempo depois de viúva, ela conheceu um novo companheiro. Mas meses após o casamento, o padrasto das crianças passou a agredí-la frequentemente. Com medo e sem apoio, dona Maria suportou a violência por muito tempo. Até que, um dia, decidiu fugir para proteger os filhos.

Ela não consegue trabalhar como antes, porque não tem com quem deixar as crianças e o que resta, muitas vezes, é deixar de se alimentar para dar comida a eles. “Eu posso passar fome, eles não”, disse dona Maria. E nós vamos ajudar. A vaquinha da Eveline está aberta no Só Vaquinha Boa e já estamos mobilizados para enviar as primeiras doações de forma emergencial.

Pedido de socorro

O vídeo da Eveline pedindo socorro chegou até a Cristina Silva, que mostrou para a nossa equipe. Todos se comoveram e começaram uma luta contra o tempo porque a fome não espera.

Todo valor arrecadado será destinado à compra de alimentos pelo período de um ano, permitindo que dona Maria tenha tempo para se reerguer e encontrar um emprego. Cada doação faz diferença!

Ajude através do Pix

eveline@sovaquinhaboa.com.br

ou pelo cartão de crédito diretamente no site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui. Todas as nossas vaquinhas são verificadas e as doações são seguras.

A edição 2025 da Campanha Carnaval sem Fome vai receber doações de alimentos não perecíveis até o dia 8 de março, em diversos pontos de coleta espalhados pela Bahia. A ação é organizada pela Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida – Comitê Salvador. [Confira pontos de doações ao final da matéria]

A campanha é feita desde 2007 e já arrecadou 1.200 toneladas de alimentos. Mais de 120 mil famílias foram beneficiadas e cerca de 600 mil pessoas foram atendidas em todo o estado.

Neste ano, o Carnaval Sem Fome ganhou a chancela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), reconhecimento que reforça a importância da campanha.

As arrecadações serão destinadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social das comunidades locais. Confira onde doar:

  • paróquias da Arquidiocese em todo o estado;
  • Mosteiro de São Bento, a Igreja da Graça e o Centro Espírita Deus Luz e Verdade, em Salvador;
  • Campi da Uneb;
  • PIX (acaosalvador@hotmail.com).

SERVIÇO:

Campanha Carnaval sem Fome 2025
Prazo: até 8 de março
Onde: Pontos de arrecadação em Salvador e outras cidades da Bahia
Contato: (71) 9 8800-9560 (Celular e WhatsApp)

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) promulgou a lei que proíbe a comercialização, o porte e o uso de serpentinas metalizadas em todo o estado. A medida, que entrou em vigor na quinta-feira (13), visa evitar acidentes graves, como choques elétricos e apagões, como o ocorrido no carnaval do ano passado no Circuito Dodô (Barra-Ondina), em Salvador.

A lei afeta pessoas físicas, estabelecimentos comerciais, camarotes, trios elétricos e vendedores ambulantes. Caso sejam flagrados desrespeitando a norma, os infratores estarão sujeitos a multas que variam de R$ 5 mil a R$ 100 mil, com valores dobrados em caso de reincidência.

A lei foi proposta pela Neoenergia Coelba, empresa que administra a energia elétrica no estado. A fiscalização será realizada por órgãos competentes designados pelo governo estadual, com o apoio de equipes de monitoramento da concessionária nos circuitos oficiais do carnaval.

As serpentinas metálicas representam riscos de acidentes graves quando lançadas em direção à rede elétrica. O objeto é um condutor de energia e, ao entrar em contato com a fiação, pode provocar curto-circuito e partir os cabos.

No lançador dos trios elétricos, a pressão do bastão faz com que as serpentinas sejam lançadas em até oito metros, ou seja, mais alto do que a rede elétrica, potencializando o risco de acidentes.

Confira algumas dicas de segurança para evitar acidentes durante os festejos:

  • Em caso de fio caído, não se aproxime e avise à Neoenergia Coelba por meio do número 116;
  • Não jogue serpentina na direção da rede elétrica;
  • Não suba em postes, marquises e árvores que estejam próximos à rede elétrica;
  • Não faça ligação clandestina de energia (além de colocar a vida em risco, é crime);
  • Não coloque enfeites e nem jogue objetos na rede elétrica, sejam eles metálicos ou não;
  • Não posicionar jatos d’água em direção à rede elétrica;
  • É obrigatória a instalação do aterramento das estruturas metálicas de barracas e balcões.
Serpentina metálica — Foto: Reprodução/TV Globo

Serpentina metálica — Foto: Reprodução/TV Globo

Estudantes do curso técnico de Desenvolvimento de Sistemas do Senai de Feira de Santana estão desenvolvendo um aplicativo visando dar suporte às demandas da administração pública. O dispositivo, ainda em fase de elaboração, faz parte do TCC para conclusão do curso e a proposta foi apresentada, nesta quinta-feira (13), ao subsecretário de Governo, Matheus Pinheiro.

O programa está sendo elaborado pelos estudantes Raynan Silva de Carvalho, Catriel Farias Dias, Iwin Lima Borges, Silas Gabriel Pereira de Jesus e Jean Lucas Pereira Silva. Para construir o aplicativo, estão buscando informações sobre o funcionamento da administração pública e seus equipamentos, além do alinhamento de sua aplicação em sintonia com outros aplicativos já utilizados pela Prefeitura.

O aluno Jean Lucas destacou que a elaboração do aplicativo tem como objetivo aprimorar a comunicação entre os cidadãos e a Prefeitura. “É um aplicativo idealizado há alguns dias e que está sendo estruturado e alinhado às necessidades do mercado para melhor servir os cidadãos de forma útil e versátil”, ressaltou.

Durante o encontro, também esteve presente a psicóloga Rocheane Rocha, diretora do Departamento de Planejamento e Gestão do SUAS.

Este sábado (15) será dedicado aos cuidados com a saúde para mais 84 pessoas. Elas serão submetidas a tomografia (60), colonoscopia (12) e cateterismo – também 12 pacientes marcados.

Os exames estão sendo ofertados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em parceria com a Santa Casa de Feira, no Hospital D. Pedro de Alcântara. 

Com mais um mutirão, a Prefeitura de Feira de Santana segue avançando para zerar a fila da demanda represada por consultas e exames em 100 dias.

Ainda, assegura à população o acesso a importantes diagnósticos garantindo, se necessário, o tratamento e acompanhamento de saúde adequados.

Um dos cineastas mais conhecidos do país, Cacá Diegues foi um dos fundadores do Cinema Novo e morreu aos 84 anos nesta sexta-feira (14) no Rio de Janeiro.

A filmografia do diretor alagoano retratou a diversidade brasileira, com paisagens urbanas e naturais que ajudaram a contar a história de músicos, artistas, escravos, empresários e todo tipo de gente.

Paisagens urbanas, belezas naturais, subúrbios, fazendas, quilombos e comunidades fazem parte da geografia dos clássicos de Diegues, que são relembrados na lista abaixo.

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Foto: Divulgação / Arte g1 | Otávio Camargo


O filme retrata a vida de Ganga Zumba, líder do Quilombo dos Palmares, uma comunidade de escravos fugitivos na Serra da Barriga (AL). Filmado em locações muito bem pesquisadas, o longa destaca a resistência e a cultura afro-brasileira.

Diegues usa a dimensão continental do Brasil para enfatizar a luta pela liberdade. O elenco conta com Antônio Pitanga, Léa Garcia e Eliezer Gomes. A trilha sonora é de Moacir Santos, com participação de Nara Leão. O filme é um marco do Cinema Novo e destaca a resistência afro-brasileira.

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Foto: Divulgação / Arte g1 | Otávio Camargo


Este drama de Diegues explora a decadência de uma família de cafeicultores na Fazenda São Martinho, no interior de São Paulo. A narrativa abrange várias gerações, refletindo as mudanças sociais e políticas do Brasil.

As locações na região de Ribeirão Preto são importantes para retratar com autenticidade uma época importante da história brasileira. Odete Lara, Paulo José e Nelson Xavier são os destaques da trama, que tem trilha de Francis Hime. O filme foi premiado no Festival de Brasília e reflete as mudanças sociais e políticas do Brasil.

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Foto: Divulgação / Arte g1 | Otávio Camargo

Filmado em diversos locais do Rio de Janeiro, incluindo a Praia da Barra e Praça Saens Peña, este musical de Cacá Diegues celebra a cultura carnavalesca brasileira.

A trama segue três artistas em busca de sucesso, destacando a vibrante cultura e a beleza geográfica do Brasil. Chico Buarque, Maria Bethânia e Nara Leão estão entre os protagonistas.

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Foto: Divulgação / Arte g1 | Otávio Camargo

Ambientado em um engenho de açúcar no interior de Alagoas, o filme narra a história de amor entre uma francesa e um proprietário de terras brasileiro. Jeanne Moreau e Eliezer Gomes estrelam o filme, com trilha sonora de Chico Buarque, que também havia feito as canções de “Quando o carnaval chegar”.

O filme foi exibido em diversos festivais internacionais e venceu o prêmio de melhor roteiro original da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

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Foto: Divulgação / Arte g1 | Otávio Camargo


Este clássico filmado em Diamantina (MG) conta a história da escrava Xica da Silva, interpretada por Zezé Motta, que se torna uma figura poderosa na sociedade colonial.

A trama mostra como a protagonista, através de sua força e de sua relação com João Fernandes, um contratador de diamantes, ascende socialmente e desafia as normas raciais e de gênero da época. Com trilha composta por Jorgen Ben Jor, filme recebeu três estatuetas no Festival de Brasília.

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Foto: Divulgação / Arte g1 | Otávio Camargo


A caravana Rolidei viaja pelo sertão nordestino, passa Amazônia e vai até o Distrito Federal, mostrando a transformação do país. Os figuraças da trupe mambembe eram interpretados por um elenco que tinha Betty Faria, José Wilker e Fábio Jr.

Produção grandiosa até para os dias de hoje, “Bye Bye Brasil” contava ainda com canções de Roberto Menescal e Chico Buarque (sempre ele). A história de Lorde Cigano, Salomé, Ciço e Dasdô recebeu indicação à Palma de Ouro do Festival de Cannes.

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Foto: Divulgação / Arte-g1 | Otavio Camargo


Situado no subúrbio e centro do Rio de Janeiro, este drama urbano segue a jornada de um jovem músico, interpretado por Guilherme Fontes, em busca de seu amor desaparecido.

São várias cenas de Fontes tocando seu saxofone com as paisagens urbanas e naturais do Rio atrás dele. É mais um filme de Diegues com a música em destaque, desta vez assinada por Gilberto Gil. O longa concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim.

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Foto: Divulgação / Arte g1 | Otávio Camargo


Baseado no romance de Jorge Amado, o filme se passa na fictícia Sant’Ana do Agreste, no sertão baiano. Embora a cidade não exista na realidade, ela é uma representação rica e detalhada do sertão baiano, capturando a essência das pequenas cidades do interior do Brasil.

Sônia Braga estrela como Tieta, com trilha de Caetano Veloso. O filme foi um sucesso de bilheteria.

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Foto: Divulgação / Arte g1 | Otávio Camargo


Filmado no Parque Estadual do Jalapão, Recife e Praia do Peba, o filme segue Deus, interpretado por Antônio Fagundes, em busca de um substituto na Terra.

Baseado no conto “O santo que não acreditava em Deus”, do escritor João Ubaldo Ribeiro, o roteiro é de Cacá e de João Emanuel Carneiro (“Central do Brasil”, “Avenida Brasil”). Uma sequência, “Deus ainda é brasileiro”, estava sendo produzida desde 2022 e tinha previsão de lançamento para o segundo semestre de 2025.

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Foto: Divulgação / Arte g1 | Otávio Camargo

Este drama é ambientado principalmente em comunidades cariocas, com filmagens realizadas em sessenta locações no Rio de Janeiro e Baixada Fluminense. Foi uma volta do cineasta às histórias que se passam em favelas: a estreia dele como diretor havia sido em “Escola de Samba Alegria de Viver”, segmento do filme “5x Favela”, de 1962.

Em “O Maior Amor do Mundo”, José Wilker interpreta um astrofísico que descobre ter uma doença terminal. Ele retorna ao Brasil para encontrar sua mãe biológica e descobre a incrível história de amor entre seus ela e o pai dele.