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Foto: Valto Novaes - Arquivo

A Semana é uma oportunidade para os museus se conectarem com a comunidade local

A 23ª edição da Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), ocorre de 12 a 18 de maio de 2025, em alusão ao Dia do Museu celebrado no próximo domingo, com o tema “O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”. Em Feira de Santana, o Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira (MAC) preparou uma programação especial para celebrar a data.

A Semana é uma oportunidade para os museus se conectarem com a comunidade local, aumentarem sua visibilidade e fortalecerem seu papel como centros de preservação e disseminação do conhecimento. Através dessa celebração, busca-se democratizar o acesso à cultura, promover a preservação do patrimônio histórico e estimular a educação e a reflexão sobre temas culturais relevantes para a sociedade.

Programação no MAC Feira:

1. Roda de Conversa: “Infâncias e Museus em Transformação”

Data: 15 de maio
Horário: 15h
Local: Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira (MAC)

Esta mesa de conversa visa refletir sobre o papel das infâncias na construção de museus mais vivos, afetivos e participativos, por meio de práticas de escuta, valorização do patrimônio imaterial e experiências de Educação Patrimonial. Serão apresentados dois estudos de caso desenvolvidos em Feira:

“Meu Quintal é Maior que o Mundo” (2024): exposição que reuniu produções de crianças da educação infantil e do ensino fundamental, organizadas a partir de uma curadoria sensível ao olhar das infâncias, com instalações, móbiles interativos e oficinas voltadas à experimentação artística e cultural.

“Cultura Indígena: Fios, Ecos, Cores e Aromas” (2025): mostra que promoveu vivências sensoriais com crianças a partir de referências da arte, cultura e cosmologias indígenas, envolvendo aromas, grafismos, tecidos, histórias e cantos, em diálogo com o Dia dos Povos Indígenas e os saberes ancestrais dos povos originários.

A mesa contará com a participação das pedagogas Maria Betânia Santos Souza, Conceição Fiuza o pedagogo Gabriel Soares, com mediação de Marcelo de Faria, arquiteto e urbanista e arte educador.

2. Oficina de Cerâmica: “No silêncio do barro”

Data: 16 de maio
Horário: 14h
Local: Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira (MAC)

A ceramista Maria Silvana ministrará uma oficina de cerâmica, proporcionando uma experiência única de criação artística. A oficina é destinada a artistas iniciantes, oferecendo a oportunidade de se conectar com a argila e explorar a beleza do barro em um ambiente silencioso e inspirador.

3. Oficina “Mapas Afetivos como Ferramenta de Educação Patrimonial”

Data: 17 de maio
Horário: 9h às 12h e 13h às 16h
Local: Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira (MAC)

Como parte das ações de Educação Patrimonial do Projeto Balaio de Feira, esta oficina propõe a criação de mapas afetivos a partir das vivências e memórias dos participantes, valorizando as referências culturais do povo feirense e suas múltiplas visões sobre a cidade. A proposta é construir um espaço de escuta, troca e criação coletiva, fortalecendo o registro e a difusão da diversidade cultural regional.

A mediação será feita por Luzinete Assis, museóloga e coordenadora de produção da Mostra da Diversidade Cultural (ONG Favela É Isso Aí – BH). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do link: https://forms.gle/L1r59PdrY2pCanW17.

O Balaio de Feira é uma realização da ONG Favela é Isso Aí, viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Belgo Arames. Conta com o apoio da Fundação ArcelorMittal, da Prefeitura de Feira de Santana, e com a realização do Ministério da Cultura e Governo Federal.

4. Monólogo: Pedro Bala – baseado em Jorge Amado

Data: 17 de maio

Horário: 15h30

Local: Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira (MAC)

O monólogo “Pedro Bala”, é de autoria de Anthero Silveira e foi criado durante a oficina de monólogo ministrada por Fernando Souza. A proposta da oficina era desenvolver um personagem inspirado nos contos de Jorge Amado. A partir disso, surgiu Pedro Bala, personagem que dá nome ao monólogo, baseado no universo do romance Capitães da Areia. A apresentação é fruto de um trabalho que une criação autoral, pesquisa literária e prática teatral.

A participação nas atividades é gratuita e aberta ao público, com destaque para estudantes de graduação em Pedagogia, licenciaturas de História, museologia, artes, arquitetura e outras áreas afins, professores em geral e educadores.

Foto: Valto Novaes - Arquivo
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