A UniFTC realiza uma ação gratuita para grávidas de baixa renda de comunidades de Salvador. A iniciativa oferece consulta de pré-natal e atendimentos especializados. Por mês, são ofertados cerca de 200 atendimentos.

O serviço é oferecido por meio de agendamento, realizado através do WhatsApp, através do número: (71) 99973-2984.

As consultas são realizadas na Clínica-Escola da Medicina FTC, que fica na Avenida Paralela. A clínica-escola conta com profissionais especializados em saúde da mulher e da gestante, além de oferecer uma estrutura ampla e moderna para pessoas que não tem acesso a esse serviço.

Serviço

Atendimento gratuito para Pré-Natal
Onde
: Clínica-Escola da Medicina FTC – Avenida Luís Viana Filho, 8812. Paralela.
Horário: atendimento por hora marcada
Agendamento: WhatsApp (71) 99973-2984.

Fonte G1 Bahia

O jovem de 19 anos Pablo Moreira do Vale foi assassinado com vários tiros por volta das 21h de terça-feira (28). O crime aconteceu na 2ª Travessa Barrolândia, Jardim Cruzeiro, em Feira de Santana.

O delegado Gustavo Coutinho, que realizou o levantamento cadavérico com peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), informou ao Acorda Cidade, que o jovem residia em outro bairro e estava na casa da namorada. Ao sair, ele foi surpreendido pelos criminosos.

“Ele foi atingido por disparos de arma de fogo nas costas e nádegas. Segundo informações de alguns populares e familiares que estavam presentes, quando ele acabou de sair da casa da namorada foi surpreendido pelos elementos não identificados que efetuaram os disparos”, afirmou.

O delegado informou também que Pablo não tinha passagens pela polícia e que o crime pode ter sido motivado por vingança.

“No local existem várias câmeras de segurança. A equipe acredita que nesta manhã já inicia o trabalho de investigação para identificar esta autoria, e o que motivou este crime. Segundo familiares, a vítima não tinha passagens, não era envolvida com drogas, e acredita-se que tenha sido morto por ciúmes ou por conta de alguma briga, alguma discussão”.

O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Fonte Acorda Cidade

Motoristas que prestam serviço à Secretaria Municipal de Saúde, transportando profissionais de saúde para os distritos de Feira de Santana, paralisaram as atividades, na manhã desta quarta-feira (29), por tempo indeterminado.

Segundo um motorista que não quis se identificar, há quase três meses a categoria está sem receber e passando muitas dificuldades com as contas atrasadas. Ele disse que os motoristas são terceirizados da empresa Imaps e a informação que têm é que a empresa não fez o pagamento porque a prefeitura não repassou os recursos.

“Estamos com as contas atrasadas, passando dificuldades: feira sem fazer, cartão atrasado, carro sem fazer manutenção e sem dinheiro para colocar o óleo diesel”, lamentou.

Outro motorista que também não se identificou relatou que cerca de 16 motoristas estão paralisados. De acordo com ele, o setor de Atenção Básica tem conhecimento da situação, mas a Secretaria de Saúde não se pronunciou.

“Estamos parados e voltaremos assim que nos pagarem”, encerrou.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Secretaria de Saúde e aguarda o retorno.

Fonte Acorda Cidade

Está publicado na edição desta quarta-feira (29) do Diário Oficial do Estado (DOE) novo decreto que estabelece critérios para obrigatoriedade no uso de máscaras. O documento, que também traz a revogação do decreto anterior sobre esse mesmo tema, flexibiliza condições de uso obrigatório da proteção considerando que “o atual estágio da Covid-19 no Estado aponta para um cenário de queda no número de casos ativos da doença e consequente queda no número de internados”.

Com a atualização da regra, segue obrigatório o uso de máscaras para indivíduos que estejam apresentando sintomas gripais, tais como: tosse, espirro, dor de garganta ou outros sintomas respiratórios. Bem como, que tenham tido contato com pessoas sintomáticas ou com confirmação da doença; e para indivíduos com confirmação de COVID-19, mesmo que assintomáticos.

Embora não seja obrigatório, o uso de máscara continua sendo indicado para indivíduos imunossuprimidos, ainda que em dia em relação ao esquema vacinal contra COVID-19. Também para idosos, com idade superior a 60 (sessenta) anos, ainda que em dia em relação ao esquema vacinal contra COVID-19 e em hospitais e demais unidades de saúde, tais como: clínicas e Unidades de Pronto-Atendimentos – UPAs, farmácias e drogarias, observados os protocolos sanitários estabelecidos.

Fonte Acorda Cidade

Em Feira de Santana, 10.018 pessoas já foram imunizadas com a vacina bivalente contra a COVID-19. Os dados da Secretaria Municipal de Saúde são referentes a esta segunda-feira (27), data em que a cidade completou um mês utilizando o imunizante no combate ao vírus.

Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia, o número representa 36% da aplicação das 27.660 doses recebidas. “É uma quantidade considerável, uma vez que a vacina não está aberta à população em geral. Aqueles que pertencem aos grupos prioritários devem continuar procurando as unidades, pois esta é a única vacina que protege contra a variante Ômicron”, destacou.

No momento, podem ser vacinados idosos com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e pessoas com 12 anos ou mais que estão inseridas em instituições de longa permanência, residência inclusiva e seus trabalhadores, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

A vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs), de segunda a sexta-feira. À noite, a imunização também pode ser realizada nas USFs vinculadas ao Programa Saúde na Hora, com funcionamento ampliado das 8h às 20h30. São elas: Campo Limpo I, V e VI, Liberdade I, II e III, Queimadinha I, II e III, Parque Ipê I, II e III, Videiras I, II e III e Rua Nova II, III e Barroquinha.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

Para receber a vacina, o interessado que faz parte dos grupos prioritários deve apresentar os documentos de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. Outro critério é ter recebido pelo menos duas doses com intervalo de quatro meses após a última aplicação.

Além disso, todos que fazem parte dos grupos prioritários devem ter idade mínima de 12 anos. É válido destacar que a aplicação em crianças e adolescentes é feita somente na presença dos pais ou responsável legal.

Grávidas e puérperas precisam levar um documento que comprove a condição, como cartão pré-natal, declaração de nascido vivo ou certidão de nascimento do bebê. Já os trabalhadores da saúde devem apresentar comprovante de vínculo trabalhista.

Continua sendo exigida a declaração de pertencimento étnico para moradores de comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas. No caso dos pacientes imunossuprimidos, é obrigatório levar também o relatório médico.

As 209 escolas municipais estão preparadas para receber os 53 mil alunos matriculados no retorno às aulas nesta quarta-feira (29). O planejamento da Secretaria Municipal de Educação (SEDUC) para o início deste ano letivo cumpre etapas distintas, conforme a necessidade de cada escola. 

Entre os investimentos do Governo Municipal são destaques o ensino em tempo integral para crianças de dois anos (Grupo 2), aquisição de laboratórios de ciências e matemática para o Ensino Fundamental, distribuição de materiais esportivos e lúdicos para as escolas, além de cursos complementares de iniciação profissional para estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). 

Para fortalecer os principais eixos da Educação Pública Municipal – avaliação, formação e acompanhamento das unidades escolares e dos estudantes – a Prefeitura de Feira também implementou a segunda etapa do Programa Caminhos da Educação.

A Secretaria de Educação ampliou o número de professores com a contratação de novos profissionais sob Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) que vão repor as vagas decorrentes de afastamento temporário de docentes.

As unidades de ensino que foram transferidas de imóvel por conta de reformas ou em estão fase final de construção o ano letivo começa no dia 3 de abril. “O cronograma de aulas ocorrerá normalmente sem nenhum prejuízo”, pontua a secretária de Educação, Anaci Paim.

ESTRUTURA FÍSICA

Obras, reformas de grande porte e manutenção contínua são exemplos nas escolas municipais Edelvira Oliveira, na Queimadinha, e na Dr. Nantes Bellas Vieira, no bairro Pedra do Descanso. 

Ainda, o cronograma segue em ritmo acelerado com as construções das escolas municipais Ernestina Carneiro (na Rua Nova), Manoel de Cristo Planzo (Campo do Gado Novo) e Raul Ribeiro de Oliveira (Distrito de Maria Quitéria). 

A secretária Anaci Paim também destaca que as escolas estão abastecidas com alimentação escolar de valor nutricional para atender as necessidades do estudante, além da distribuição de kits com materiais didáticos para o estudante.

“Os alunos estão ansiosos para a volta às aulas. Nós tivemos anos atípicos e, agora, a perspectiva é que tenhamos um calendário regular com aulas presenciais, o que facilita a frequência escolar”, afirma.

Há dois anos a fotógrafa Lilia Lima e o marido Edson Alves sobem os três andares do prédio em que moram, no bairro do Imbuí, em Salvador, na esperança de que um dia voltem a fazer o mesmo trajeto ao lado do filho Davi.

O garoto desapareceu aos 12 anos, no 28 de março de 2021, quando saiu da casa de uma tia em direção à residência da avó, no povoado de Varzinha, na zona rural de Itiúba, norte da Bahia.

O sumiço de Davi Lima Alves é cercado de mistérios. A resposta da Polícia Civil para a família sempre é a mesma: “Falam que o caso é complexo e que não tem indícios de crime”, disse a fotógrafa.

O G1 também entrou em contato com o polícia que, assim como aconteceu em dezembro de 2021 e março de 2022 (quando Davi completou um ano desaparecido), informou que a investigação está em segredo de Justiça.

Inicialmente o desaparecimento era investigado na delegacia de Itiúba, município em que Davi foi visto pela última vez. No entanto, após intensos pedidos dos pais do garoto, o caso foi transferido para a capital baiana.

“Dizem que continuam acompanhando, que estão dando atenção, mas que é um caso complexo e que não tem muito o que fazer. É sempre isso, a mesma resposta da delegada, assim como eu sempre ia lá na delegacia de Senhor do Bonfim e a reposta era a mesma”, contou Lilia Lima.

A mãe de Davi comenta que, enquanto o caso estava no interior, houve troca de delegado e foi preciso, inclusive, voltar à cidade para contar as mesmas informações. Diante disso, ela pediu ajuda para que o inquérito fosse transferido à capital.

O G1 também procurou o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que informou que acompanha as investigações desde as buscas iniciais e as diligências do inquérito policial. O órgão afirmou que quando as investigações forem concluídas, vai analisar o procedimento e tomar as providências necessárias.

“Todo dia me pergunto onde ele está, o que aconteceu, porque não saber onde ele está é pior do que a morte. Você não sabe se está comendo, dormindo, se está bem”, disse a mãe de Davi.

Mesmo com as dificuldades para respostas, a fotógrafa não desiste.

“Eu estou lá [na delegacia] todo mês. Semana passada estive com ela [delegada] e sempre fala a mesma coisa: que é um caso complexo, que não tem muito o que fazer, porque é muita coisa que não faz sentido”.

‘Queria voltar no tempo’

Lilia Lima e Edson Alves contam que ainda acreditam que vão encontrar o filho. O triste 28 de março de 2021 custa não terminar para eles.

“Queria voltar no tempo, não queria ter viajado, ter ido trabalhar, queria estar com ele porque lembro o momento em que o deixei, tenho na minha mente todos os dias”, relatou.

“Tirei ele do carro, o deixei e ele ficou olhando para mim. Ainda olhei para ele no retrovisor, mas como eu iria imaginar que ia voltar para pegá-lo e não iria encontrar? Em um lugar que eu sempre deixava ele”, desabafou emocionada.

O quarto de Davi também é o mesmo desde que deixou o cômodo para viajar. Lilia ainda não conseguiu lavar peças de roupas sujas do garoto, para sentir o cheiro do filho.

“É muito difícil acreditar que ele não está aqui, porque está tudo aqui dele: as roupas, a mochila da escola, tudo está do mesmo jeito. Estou aqui no quarto dele todos os dias, olho as coisas dele todos os dias”, revelou.

‘Dor que não tem explicação’

Nesses dois anos, Lilia Lima retornou para a casa dos familiares em Itiúba algumas vezes e passou mal, delirou, teve febre e ficou em estado de choque.

“Cheguei lá e encontrei a casa que era o sonho dele morar, compramos porque ele queria. Me desfiz do imóvel, tive que ir até lá para tirar as coisas dele e fiquei em choque”, relembrou.

Outra medida tomada pela mãe de Davi foi desativar as redes sociais devido aos trotes constantes que a família recebia.

“As pessoas falavam que viam alguém parecido com ele, eu chegava a ir nos lugares, pedia a alguém que morava próximo para ir, mas quando chegávamos lá, era pista falsa. A gente sempre dava um jeito de ir, mas não era”, contou Lilia Lima.

“Até hoje tenho contato com pessoas de lá, mando postar foto, cartazes e ligo para todos os orfanatos, abrigos, já fui em vários hospitais, fiquei um tempo procurando ele na rua. No lockdown, eu andava no meio da rua às 0h sozinha procurando ele”.

Já o pai de Davi, Edson Alves lembra que assistia ao jogo entre Bahia e Altos, pela Copa do Nordeste, quando soube da notícia do desaparecimento do filho e não acreditou.

“Achei que era uma brincadeira, pensei: ‘Davi deve estar se escondendo’. Quando cheguei lá tinham muitas motos e o irmão dela que achou a sandália me disse: ‘seu filho sumiu, mas eu chamei os caçadores’, mas minha ficha não tinha caído ainda”.

Nesse período de dois anos, a dor pelo desaparecimento do menino trouxe grandes prejuízos ao casal, que chegou a se separar, mas reatou o relacionamento e teve um filho, Ravi, de 1 ano.

“A gente acabou se separando, eu fiquei doida. Eles me davam calmante, porque eu não parava, eu dormia dentro da mata. Ficava preocupada porque lá tem espinho, cobra, e Davi não podia ver um espinho que saia do lugar”, disse Lilia Lima.

Falta de denúncias

Os pais do garoto acreditam que denúncias de pessoas que possam ter visto o menino no dia do desaparecimento possam ajudar a polícia. Itiúba é uma cidade considerada pequena, com área territorial de 1.650,593 km² e população estimada em 36.140 pessoas.

“É muito difícil mesmo e faço um apelo para quem souber de alguma coisa: denuncie, ligue, o sigilo é garantido. Peço para que me ajudem a encontrar o meu filho e saber o que aconteceu com ele. Eu quero encontrar ele, seja vivo ou morto, mas preciso encontrar ele”, disse Edson Alves.

Edson conta que, desde o desaparecimento de Davi, não consegue dormir e nem se alimentar direito. Disse ainda que não consegue trabalhar e é como se nada mais fizesse sentido para ele.

“É um vazio que nada vai preencher”, reforçou.

Quem é Davi?

De sorriso fácil, Davi gostava de estudar matemática e era apaixonado pelo porquinho-da-índia que ganhou dos pais e apelidou de “Belinha”.

“Gostava de jogar bola na escola, mais de brincar do que de estudar. Os brinquedos preferidos dele são de Lego, eram os que ele pedia para a gente comprar”, relembrou a mãe de Davi.

Outra paixão do garoto era viajar. Com os pais ele conheceu Fortaleza e foi duas vezes em Gramado.

“Ele quem nos levava porque tínhamos medo de andar de avião, ele pegava na nossa mão e levava. ‘Meu pai, vamos’, pegava na mão do pai e levava”, relembrou Edson Alves.

Lilia e Edson ainda convive com lembranças do parquinho do condomínio que Davi morava.

“Ele brincava de esconde-esconde e de bola, as únicas brincadeiras que ele gostava. Os amiguinhos sempre perguntam: ‘O Davi não voltou ainda?’. Eles não entendem muito, não compreendem o que aconteceu. Falam com uma naturalidade, como se ele [Davi] tivesse ido ali e voltasse”, disse Lilia.

Entenda o caso

  • Davi Lima desapareceu no dia 28 de março de 2021, no quarto dia de viagem com os pais. Lilia foi contratada, em Itiúba, para fazer um ensaio com um casal;
  • A mãe do garoto deixou o filho com a irmã e voltou em menos de duas horas, mas Davi já tinha desaparecido;
  • Logo após descobrir que o filho tinha sumido, os pais, vizinhos e familiares começaram as buscas. Lilia e o marido, Edson Alves, procuraram incessantemente pelo garoto, em uma área de mata, mas não encontraram;
  • Uma equipe do Corpo de Bombeiros, além de cães farejadores e helicópteros, também foram ao local, mas apenas a sandália que Davi usava foi achada;
  • No entanto, os bombeiros deduziram que a sandália do menino foi implantada no local. Primeiro porque várias pessoas passaram por lá antes e não viram. Também porque os cachorros foram até a sandália e voltaram, apontando que o cheiro de Davi não prosseguia para a mata.

“Os cães chegaram a farejar, mas foi só em um determinado local. Então eles descartaram a possibilidade dele ter subido a serra descalço”, disse Lilia Lima.

Na delegacia, foi relatado aos pais do garoto que o provável é que Davi tenha sido sequestrado entre a casa da irmã de Lilia e da mãe dela, que é menos de 300 metros.

“O incrível é que têm pessoas que estavam ali próximo. Só um senhor que falou que viu ele no fundo da casa dele, mas depois entrou e não viu para onde ele foi”, contou a fotógrafa.

“Todo mundo achou que ele tinha subido a serra e foi para lá, mas a sandália foi plantada porque passaram de 18h até 00h e não estava lá. Passei várias vezes e ninguém encontrou a sandália, mas 00h apareceu do nada, como se fosse mágica. Então é alguém que sabe e colocou a sandália ali”.

“Eu posso ter dez filhos, mas não vai preencher o vazio que é muito grande, uma dor que não tem explicação”, afirmou Edson.

Fonte G1 Bahia

O homem em situação de rua, que morreu após ser atropelado na madrugada de domingo (26), no bairro da Barra, em Salvador, ainda não foi identificado. Nesta segunda-feira (28), o corpo da vítima segue no Instituto Médico Legal (IML), sem que nenhum familiar tenha feito o reconhecimento.

A vítima estava deitada na entrada da garagem de um prédio na Rua Eduardo Diniz Gonçalves, quando foi atropelada pelo carro de uma moradora, que tentava entrar no prédio. Uma câmera de segurança flagrou o momento. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.

A motorista envolvida no acidente não tinha habilitação para dirigir, de acordo com a Polícia Civil. Ela foi ouvida e liberada após depoimento. A mulher responderá por homicídio culposo já que, na avaliação da polícia, houve culpa por causa da imprudência, mas não houve intenção.

Câmera de segurança registra ação

As imagens mostram o momento em que o porteiro do prédio abriu a garagem e o veículo atingiu a vítima. É possível ver que, depois de ter atropelado o homem, a mulher percebeu que havia algo embaixo do carro e deu ré para verificar o que era.

Em seguida, ela viu o homem embaixo do carro e iniciou a prestação de socorro. A mulher chega a mudar ele de lugar para desobstruir a passagem e liga para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Os moradores da região afirmam que pessoas em situação de rua deitam para dormir na frente dos prédios quase todos os dias. Os porteiros do edifícios contam que já fizeram vários alertas para que eles não façam isso, por causa do risco de atropelamento na frente das garagens.

No entanto, como o caso aconteceu durante a madrugada, o porteiro do prédio não viu que o homem tinha se deitado no local. Informações preliminares apontam que a mulher que causou o atropelamento não sabia que essas pessoas dormiam no local, porque era uma inquilina e teria se mudado recentemente para o edifício, onde passaria uma curta temporada.

As câmeras mostraram que a vítima estava deitada no outro lado da rua, mas se levantou 20 minutos antes de sofrer o atropelamento, para se proteger da chuva. Segundo a polícia, após o acidente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para socorrer a vítima, que não resistiu e morreu no local.

Fonte G1 Bahia

O mês de abril é marcado por celebrações ligadas à Semana Santa, quando católicos vivenciam os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Por meio de nota, a Arquidiocese de Salvador informou que cada uma das 101 paróquias e as três diaconias, bem como as quase 700 comunidades, contarão com programações.

Uma programação sempre aguardada envolve a celebrações presididas pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha, que acontecerão no centro da capital baiana, entre dois e nove de abril. Confira a programação:

  • 2 de abril – Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

8h30 – bênção dos Ramos, na Praça do Campo Grande. Em seguida, haverá procissão até a Praça Municipal, onde será celebrada a Santa Missa.

  • 6 de abril – Quinta-feira Santa

9h – Santa Missa do Crisma e da Renovação das Promessas Sacerdotais – também conhecida como Missa da Unidade, reunindo todo o clero (padres e diáconos) da Sé Primacial do Brasil.

18h – Santa Missa Vespertina da Ceia do Senhor e do Lava-pés. Local: Catedral Basílica do Santíssimo Salvador (Praça Quinze de Novembro, s/n, Terreiro de Jesus).

  • 7 de abril – Sexta-feira Santa

15h – Ação Litúrgica Solene. Local: Catedral Basílica do Santíssimo Salvador (Praça Quinze de Novembro, s/n, Terreiro de Jesus).

  • 8 de abril – Sábado Santo

18h – Solene Vigília Pascal. Local: Catedral Basílica do Santíssimo Salvador (Praça Quinze de Novembro, s/n, Terreiro de Jesus).

  • 9 de abril – Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor

10h – Santa Missa. Local: Catedral Basílica do Santíssimo Salvador (Praça Quinze de Novembro, s/n, Terreiro de Jesus).

Fonte G1 Bahia

Moradores da localidade de Ilha de São João, na cidade de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador, somam prejuízos causados por uma inundação, depois que a Marinha do Brasil abriu as comportas de uma barragem, vizinha à comunidade.

Várias casas foram alagadas e animais peçonhentos, como cobras e ratos, além de pequenos jacarés, invadiram os imóveis na tentativa de fugir do intenso volume de águam que tomou a Travessa Amazonas. A Marinha informou, no entanto, que “a operação ocorreu sem anormalidades”.

O caso ocorreu no sábado (25) e os moradores alegam que não é a primeira vez que são prejudicados pela abertura das comportas da barragem da Marinha. A comunidade pede que as Forças Armadas emitam algum tipo de alerta, para que a população consiga evacuar as casas.

“Nós não somos avisados [da abertura das comportas], em hipótese alguma. A gente exige, a gente faz um apelo para qualquer órgão que seja responsável, para que botem sinalizações, façam um planejamento de evacuação dos moradores”, pediu o babalorixá Thiago Viana.

“Quando chove, ninguém dorme porque a gente não sabe o que vai acontecer. A gente fica à mercê da boa vontade da Marinha. Nós queremos que incluam os moradores nas decisões da barragem, porque são as nossas vidas”.

Terreiro atingido ficou destruído

O terreiro de Thiago foi um dos imóveis mais atingidos pelo volume de água da barragem. A situação ainda foi piorada porque, no momento da abertura das comportas, chovia em Simões Filho. A Marinha não comentou a situação das perdas materiais dos moradores.

“Nos deparamos com a forte enchente, forte mesmo, com a correnteza. Vários patos, galinhas, bodes, vários animais do terreiro ficaram assustados, correram riscos, porque tudo do terreiro foi destruído”, destacou o babalorixá.

“A cerca caiu, a cozinha do terreiro – que eu tinha acabado de construir – caiu, a fachada do terreiro foi no chão. E eu não tenho condições de reconstruir, não sei o que eu vou fazer agora. A comunidade está desesperada, porque tudo foi afetado, está tudo em lama. A água acabou com tudo”.

Outra moradora, que não teve identidade divulgada, também teve a casa invadida pela água e disse ainda que os prejuízos causados pela barragem são constantes.

“Entrou água muito forte, trazendo cobras para dentro de casa, ratos, fezes. Perdi areia, perdi material de construção que comprei, com maior sacrifício do mundo, para reformar a minha casa. A gente aqui só vive em reforma, porque a água a Marinha abre a barragem e a água vai levando nossas coisas. Eles não têm consideração, nos tratam como lixo”.

Fonte G1 Bahia