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O caseiro que trabalhava na casa da corretora de imóveis encontrada morta, enrolada em um tapete, na Região Metropolitana de Salvador, é considerado suspeito de cometer o crime. O homem, que não teve a identidade revelada, está internado em um hospital de Lauro de Freitas, na RMS, onde foi custodiado após a Justiça aceitar o pedido de prisão temporária.

Marileide Santos Silva, de 40 anos, foi encontrada sem vida no imóvel onde morava, no bairro de Vilas do Atlântico, também em Lauro de Freitas, na última quinta-feira (21).

O caseiro foi encontrado desacordado, no mesma casa. A Polícia Civil informou que ele está custodiado no Hospital Menandro de Faria.

A 23ª delegacia de Lauro de Freitas investiga a motivação do crime. Os laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) apontarão as causas da morte.

Testemunhas relataram que fizeram contato com Marileide Santos Silva pela última vez na segunda-feira (18). De acordo com informações de vizinhos, era possível sentir um forte odor vindo da direção da casa da vítima.

Além disso, Marileide tinha diversos animais de estimação e do lado de fora da casa era possível ver a inquietação deles. Amigos da vítima estranharam a falta de notícias dela e foram até o imóvel. Segundo eles, o corpo foi encontrado com marcas de violência e o rosto estava desfigurado.

O caseiro da residência trabalhava com Marileide há 6 anos e cuidava dos animais dela. Uma vizinha, que preferiu não se identificar, disse que a vítima morava no imóvel, com o suspeito, há cerca de 2 meses.

A vizinha disse ainda que não notou o sumiço de Marileide, mas sim do caseiro, porque via ele regularmente pela manhã.

“Nos últimos dias, a porta da sala estava aberta, o cachorro não parava de choramingar e o gato miava o tempo todo. Ele acordava bastante cedo e eu saía cedo, então eu via ele sempre limpando o jardim”, relatou a vizinha.

Doação dos animais

Marileide era protetora voluntária e tinha 50 animais no local. Entre eles, estavam 31 gatos, sete cães e sete animais mortos – sendo seis gatos e um cachorro. Outros animais, que eram de raça, foram levados do local antes que a polícia chegasse.

Os 31 gatos foram resgatados pela ONGs Instituto Patruska e Remca Bahia, mas os cães ainda estão na casa da corretora de imóveis porque as instituições não têm estrutura para recebê-los.

Segundo a presidente de uma das ONGs, Patruska Barreiro, os animais precisam de pessoas que possam adotá-los, ainda que temporariamente.

De acordo com Patruska Barreiro, a prioridade para adoção são dos cães, que precisam ser resgatados porque ainda estão no imóvel. Quem tiver interesse em virar tutor dos animais, devem procurar as ONGs nas redes sociais e manifestar o desejo.

Fonte G1 Bahia

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