A Super Bahia 2023 – Feira e Convenções Baiana de Supermercados, Atacados e Distribuidores é realizada no Centro de Convenções de Salvador, na orla da Boca do Rio. O evento começou na terça-feira (11) e segue até quinta-feira (13).

A feira de varejo de alimentos é voltada para fornecedores, distribuidores e empresários do setor. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site da Associação Baiana de Supermercados (Abase) ou ou pelo telefone (71) 3444-2888. É sugerido ao participante doar 1kg de alimento não-perecível.

Os supermercadistas vão dobrar o total arrecadado em benefício ao programa Bahia Sem Fome, do Governo do Estado. A estimativa é de arrecadar 20 toneladas de alimentos durante os três dias da feira.

A feira, que está na 12ª edição, tem como tema: “Inovação Transformando o Varejo”, que pretende discutir, entre outras coisas, de que maneira as novas tecnologias podem ser aplicadas aos pequenos empreendimentos.

Mais de 150 empresas nacionais e internacionais vão participar do evento, que tem a expectativa de movimentar R$ 400 milhões em negócios, um aumento de aproximadamente 15% em relação ao ano passado.

O Banco do Nordeste, patrocinador e expositor na Super Bahia, vai oferecer linhas de crédito para abertura de novas lojas, reformas ou compra de equipamentos com as melhores taxas do mercado. Banco do Nordeste, o parceiro ideal do varejo de alimentos da Bahia.

Serviço

12ª edição Super Bahia – Feira e Convenções Baiana de Supermercados, Atacados e Distribuidores
Data: De 11 a 13 de julho (terça a quinta-feira)
Local: Centro de Convenções de Salvador, Boca do Rio
Inscrição: site ou pelo telefone (71) 3444-2888. Gratuito

Fonte G1 Bahia

Os filhotes de cachorros que foram roubados em uma casa do bairro Periperi, no subúrbio de Salvador, enquanto a moradora, a aposentada Raimunda Jeane Sarmento, de 71 anos, viajava durante os nos festejos juninos, foram encontrados na segunda-feira (12) na capital baiana.

Os animais foram localizados na região do Taboão, no Centro Histórico de Salvador, e distante cerca de 16 km da casa onde estavam quando foram roubados. Não há detalhes sobre quem teria localizado os animais. Familiares da idosa foram até o local com policiais militares e fizeram o resgate dos cachorros.

“Vocês não mensuram a minha felicidade que é estar com meus filhotes de volta. É muito bom”, contou, emocionada, a tutora dos animais.

Os cachorros, chamados de Zeca e Juca, estavam desaparecidos desde quinta-feira (6). Além dos filhotes, Raimunda Sarmento perdeu também a máquina de lavar roupas, televisão e o computador. Esses equipamentos não foram devolvidos.

Os cães ficaram sob os cuidados da filha da idosa, que tinha saído para trabalhar e foi surpreendida ao chegar em casa. De acordo com a Polícia Civil, informações preliminares da 5ª Delegacia Territorial (DT) de Periperi apontam que o imóvel, localizado na Travessa Santo Antônio, foi invadido por três homens. Os suspeitos destruíram as portas do fundo da casa e cometeram o crime.

Jeane Sarmento ficou viúva há alguns meses e tinha nos cachorros uma forma de amenizar o luto.

“Não façam isso, não levem os filhotes de ninguém. Não peguem os cachorrinhos, principalmente como eu, que tenho falta do meu marido e eles são quem alentam”, disse Jeane Sarmento.

Fonte G1 Bahia

O estudante universitário que denunciou ter sido agredido com um tapa no rosto e insultos racistas por uma mulher, em um bar que fica no Rio Vermelho, bairro boêmio de Salvador, pede justiça. A suspeita foi ouvida pela polícia e liberada.

“Foi um ato racista que não pode passar impune. A gente só quer que ela pague judicialmente pelo que fez”, afirmou Pedro Paulo Docílio Pereira, de 21 anos.

O caso aconteceu na sexta-feira (7), quando Pedro Paulo Docílio Pereira comemorava o final do semestre com três amigos (um homem e duas mulheres). A agressão física foi flagrada por uma câmera de segurança instalada dentro do bar.

De acordo com o estudante, uma jovem branca disse para ele: “você se acha porque é negro” e “a diferença entre eu e você é que você é preto e sou branca”.

A advogada da mulher, que aparece no vídeo agredindo o jovem, enviou um posicionamento, através de nota, onde diz que a defesa está “adotando todas as medidas legais necessárias para garantir a veracidade dos fatos, uma vez que as informações divulgadas estão em desconformidade com a realidade”.

A defesa disse ainda que a suspeita irá se pronunciar publicamente em momento “oportuno” para fornecer esclarecimentos.

Segundo Pedro Paulo, as agressões aconteceram na fila do banheiro. O caso foi registrado na Central de Flagrantes de Salvador, no sábado (8), e a apuração será iniciada pela 7ª delegacia, que fica no bairro Rio Vermelho.

O caso

De acordo com Pedro, uma jovem se aproximou dele na festa com um copo de bebida e informou que não queria mais beber. Em seguida, ofereceu a bebida.

Os amigos de Pedro, então, teriam aceitado o copo.

Nesse momento, uma jovem que seria companheira da garota se aproximou e deu um tapa na mão do amigo que aceitou a bebida, o que causou a queda do copo. “Depois ela pegou o copo do chão e arremessou na parede”, relatou Pedro.

Pedro Pereira afirmou que ele e os amigos não entenderam o motivo da ação da mulher.

“A mulher chegou para mim e disse: ‘Você se acha porque você é negro, né? Você se acha porque você é negão’. Eu falei: ‘Moça, eu não te conheço. Só peço que você me respeite'”.

Em seguida, o estudante disse que voltou a conversar com os amigos, quando a suspeita foi até ele e disse: ‘A diferença entre mim e você é que você é preto e eu sou branca”. Neste momento, deu um tapa no rosto dele.

Pedro ainda perguntou para as duas mulheres se elas se sentiram assediadas por ele e pediu desculpas, com a intenção de acabar com algum mal entendido.

“Eu aprendi a respeitar as pessoas, não pela cor de pele ou orientação sexual, mas pelo que elas são. Eu só falei que em momento algum eu tinha a desrespeitado e queria saber o motivo por ela ter feito isso comigo”, contou.

A mulher que entregou o copo para os amigos teria negado que tinha se sentido assediada. Já a que o agrediu, deu risada.

“Não é intuito de soberba e nem quero passar um ar de prepotência, mas foi a forma que tive de mostrar que eu não sou essa pessoa que ela me pintou. Eu não merecia esse tapa, eu não fiz nada com ela”

Em nota, a Polícia Civil informou que uma equipe da Polícia Militar foi acionada pela gerente do bar, com a informação de que o jovem foi vítima de injúria racial por uma mulher. Afirmou ainda que o caso será investigado.

Já a assessoria do Bombar disse, em nota, que a atos de injúria racial vão contra o trabalho desenvolvido no bar e que a empresa repudia a violência em qualquer nível.

Disse ainda que o estabelecimento forneceu todo o material necessário para a polícia e que o Bombar está à disposição da das autoridades legais para qualquer esclarecimento.

“A gerente entrou em contato comigo, me deram todo suporte, chamaram a polícia e mantiveram ela dentro do bar. Uma das gerentes me acompanhou até a delegacia”, disse o estudante.

Fonte G1 Bahia

Os 417 municípios da Bahia completaram a etapa de envio dos documentos para garantir o envio dos valores da Lei Paulo Gustavo (LPG). O marco de adesão de 100% dos municípios baianos é celebrado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa), que, desde 11 de maio, data de lançamento da Lei em Salvador e abertura da plataforma Transferegov, vem trabalhando para que nenhum município ficasse sem receber os recursos da LPG.

Uma série de formações para dirigentes municipais e fazedoras e fazedores de cultura da Bahia foram realizadas em diversos territórios da Bahia e contou com a força tarefa da SecultBA, com o apoio do Ministério da Cultura (MinC), do Fórum Estadual de Dirigentes Municipais de Cultura e da União dos Municípios da Bahia (UPB).

Foram mais de 4.495 agentes culturais capacitados em 64 atividades que chegaram a 17 territórios de identidade e 189 municípios. Cada formação contou com parceiros locais que iam desde as Prefeituras e as Câmaras Municipais dos municípios, as associações de fazedoras e fazedores de cultura, além das colegiadas culturais.

“Nós conquistamos uma marca muito importante para que todos os municípios baianos cadastrassem seu plano de ação no Ministério da Cultura. As últimas semanas foram de muito empenho de nossa equipe da SecultBA, das Secretarias, do Conselho de Cultura, do Fórum Estadual de Dirigentes Municipais de Cultura, do Governo do Estado como um todo para que atingíssemos esse marco. O apoio dos parlamentares, prefeitos, prefeitas, gestores e gestoras municipais foi fundamental. Construímos uma rede muito grande para que tudo desse certo e para que os recursos cheguem de fato a quem precisa, que são os fazedores e fazedoras de cultura que vivem e fazem a cultura acontecer na Bahia”, celebrou o secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro.

Os recursos da LPG para a cultura baiana destinam R$ 148 milhões a serem geridos pelo estado e outros R$ 138 milhões para administração dos 417 municípios. As propostas de editais para o estado já estão em elaboração e o conjunto de editais do Programa Paulo Gustavo Bahia (PPGBA) será lançado pela SecultBA ainda no mês de julho.

Fonte Acorda Cidade

Leandro Santos de Souza, 25 anos, foi assassinado com tiros na cabeça, por volta das 18h desta terça-feira (11), na Rua Xanxerê, no bairro Parque Getúlio Vargas, em Feira de Santana.

De acordo com informações obtidas pela polícia no local do crime, ele estava chegando do trabalho e parou para conversar com conhecidos na rua, quando foi surpreendido pelos matadores.

Segundo moradores, o crime ocorreu quase em frente a casa onde ele morava sozinho. A mochila usada pela vítima foi encontrada ao lado do corpo.

O autor dos disparos fugiu em direção à Avenida Eduardo Fróes da Mota (Anel de Contorno), logo após efetuar os disparos e até o momento não foi localizado. A motivação do homicídio ainda é desconhecida.

Fonte Acorda Cidade

O Museu Casa do Sertão, espaço construído no Campus Universitário da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), completou no último mês 45 anos de sua fundação com o objetivo de valorizar a cultura sertaneja.

Consolidado como o principal espaço museológico do interior da Bahia, o Museu Casa do Sertão conta com a ampliação de um acervo de artistas e artesãos de Feira de Santana e da Bahia e acolhe a população e instituições educacionais, com oficinas e uma programação gratuita que atrai um público bastante diversificado, em busca de informações culturais e de apoio à pesquisa.

Atuando há cinco anos no órgão, Cristiano Cardoso, 46 anos, diretor e museólogo do Museu Casa do Sertão, explicou como funciona a parceria junto a Universidade Estadual e seu principal objetivo na valorização da cultura do homem do campo.

“O Museu Casa do Sertão é um espaço voltado para as artes e é aprazível no qual eu tenho o prazer de direcionar todas as minhas atenções nos últimos cinco anos. Ele foi criado para a valorização da cultura sertaneja, em parceria com a Uefs e o Cuca, e teve como seu primeiro diretor Raimundo Gama. Mas também tivemos Franklin Machado, Lúcia Cintra, Cristiano Oliveira e agora eu. Teve a ampliação dos espaços expositivos, aquisição de novos acervos, mas principalmente, valorização da cultura sertaneja e popular”, disse.

O que encontrar

Além de exposições de artistas da cidade e do estado, o Museu Casa do Sertão também possibilita a pesquisa da história de Feira de Santana a partir dos seus 4.916 exemplares localizados em sua biblioteca. De acordo com Cristiano, há uma preservação da memória do município a partir das expressões culturais, oficinas e arquivos encontrados no espaço.

“As pessoas podem encontrar, além de documentos, um acervo bibliográfico de grande importância, um acervo museológico e principalmente tomar contato de memórias que são preservadas neste espaço. Temos uma parceria com o Cuca, que é o Centro de Cultura e Arte no qual ministramos algumas oficinas voltadas para o público infantil, oficinas de fotografias que estão com as inscrições abertas, além do trabalho de incentivo à pesquisa. Aqui é um espaço de encantamento. Além de reavivar as nossas memórias, há possibilidades de contato a partir do olhar, das estéticas que é construída neste espaço que é voltado para valorizar as diferentes expressões culturais”.

Exposição Afro

Em comemoração aos seus 45 anos de fundação, o espaço também conta com uma exposição de artistas locais, a exemplo do Anexo “Lucas da Feira”, e a Exposição “Afrocentrada: Representação Feminina e Ancestralidade na Poética Visual de M. Graças”.

Nascida em 1956 em Castro Alves, Bahia, Maria das Graças Santana Oliveira, a “M. Graças”, mudou-se para Feira de Santana onde começou a produzir pequenos objetos de barro e mosaicos onde serão expostos no Museu Casa do Sertão a partir desta terça-feira, 11 de julho.

Em entrevista ao Acorda Cidade, M. Graças destacou a sua trajetória e matéria-prima utilizadas em suas obras.

“Fabrico cerâmica, mosaico e faço outros artesanatos. O mosaico faço com piso de cerâmica, originais, azulejos onde vou quebrando e vou criando desenhos. Já fiz a africana, objetivos reciclados, tudo o que eu vejo que dá para fazer arte, faço. Crio peças a partir da minha história, dos meus antepassados, são peças que retratam a amamentação, tudo feito com barro, que chamamos de argila e tudo é manual. Levo em média um mês, depende muito do material já que requer cuidado. Com o barro, podemos cobrir com um plástico e no outro dia está mole para finalizar. A venda é feita através de pessoas que veem meu trabalho e compram. Temos peças de R$200, R$300, depende muito da peça, do tempo que ela leva para ser produzida”.

Como visitar o Museu

Para quem tem o interesse em visitar o Museu Casa do Sertão, basta se dirigir ao espaço, localizado na Av. Transnordestina, BR-116, km 03, s/n – Novo Horizonte (ao lado da entrada da Uefs), de segunda a sexta, de 8h às 11h30 e de 14h às 17h30.

O diretor do Museu, Cristiano Cardoso reforça ainda o convite à toda população.“Neste momento em que celebramos estes 45 anos, fazemos um convite a população para que venha conferir as exposições com toda a família. O Museu Casa do Sertão é um espaço dinâmico de aprendizado. Nós nos colocamos à disposição da comunidade escolar para que aqui juntos possamos construir conhecimentos de diferentes possibilidades de diálogo, como saraus, oficinas, exposições. É um espaço que a gente constrói conhecimento em conjunto. Temos como desafio as atenções sobre as novas gerações, já que temos a internet, as redes de comunicação. Este é um espaço que é construído a partir da visitação. Um museu sem visitação não é uma instituição, é simplesmente um espaço de acúmulo de objetos. Precisamos da população neste espaço”, finalizou.

Fonte Acorda Cidade

No primeiro semestre de 2023 foram registrados em Feira de Santana 179 homicídios, duas lesões corporais seguidas de morte e quatro latrocínios, totalizando 185 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs).

Além destas mortes, 49 pessoas morreram em decorrência de intervenção policial no primeiro semestre. Do total de mortes registradas entre janeiro e junho, 16 vítimas eram menores de 18 anos e 15 eram mulheres.

O número aponta um aumento das mortes violentas no município com relação ao mesmo período no ano passado. Em 2022, conforme levantamento feito pelo repórter Aldo Matos, foram registrados em Feira de Santana 143 homicídios e dois latrocínios, totalizando 145 CVLIs. Deste total, 17 mulheres e 14 menores de 18 anos foram mortos. Com relação às mortes em decorrência de intervenção policial, foram registrados 34 óbitos

No comparativo, houve redução em 2023 apenas no número de mulheres e adolescentes assassinados.

No primeiro semestre de 2023, a maioria dos homens foram mortos a tiros com 166 casos, e oito a facadas. Já em relação às mulheres, 13 foram mortas a tiros, uma a pedradas e uma a golpes de pilão.

Bairros e distritos

O levantamento feito pelo repórter Acorda Cidade também comparou o número de homicídios registrados nas áreas das Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPM).

Nos primeiros semestres dos dois anos, a 66ª CIPM foi a que mais registrou CVLIs. Além disso, todas as companhias tiveram aumento nos índices de mortes violentas.

Com relação aos bairros, Conceição lidera a lista com 22 homicídios, e na sequência está Mangabeira, com 13. Com relação aos distritos, Maria Quitéria e Humildes são os que mais tiveram registros, com 8 e 7 mortes violentas, respectivamente, no primeiro semestre de 2023.

LISTA DE BAIRROS E DISTRITOS

  1. Conceição -22
  2. Mangabeira -13
  3. Ponto Central – 9
  4. Queimadinha – 8
  5. Centro, Aviário, Papagaio -7
  6. Gabriela e Rocinha – 5
  7. Asa Branca, Feira X, Campo Limpo, Parque Getúlio Vargas, Novo Horizonte e São João – 4
  8. George Américo, Santo Antônio dos Prazeres, Feira VII, Parque Ipê, Tomba (áreas principais), Nova Esperança, Sítio Matias, Limoeiro, Rua Nova.
  9. Pampalona, Pedra do Descanso, Serraria Brasil, SIM, Jardim Acácia, Jardim Cruzeiro, Santa Mônica II, Campo do Gado Novo – 2
  10. Parque Tamandari, Conjunto Bom Viver, Vale do Jacuípe, Brasília, Viveiros, Caraíbas, Capuchinhos, Expansão do Feira IX, Sobradinho, Calumbi, Olhos D’água, Fraternidade e Subaé.

Distritos

  1. Maria Quitéria – 8
  2. Humildes – 7
  3. Matinha – 3
  4. Jaíba – 2
  5. Governador João Durval (Ipuaçu) e Tiquaruçu – 1
  6. Bonfim de Feira e Jaguara – Zero homicídios.

O que diz a Polícia Militar

O comandante do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), coronel PM Antônio Lopes informou que já intensificou o policiamento nos bairros Conceição e Mangabeira e que já tem observado uma redução dos CVLIs nestas localidades.

Ele informou também que não adianta aumentar o número de Companhias, mas sim distribuí-las, e isso já está sendo estudado para posteriormente ser apresentado ao Comando Geral da Polícia Militar

Ele ressalta que redistribuição de bairros que compõem uma companhia inclui efetivo, viaturas e armamento.

Fonte Acorda Cidade

Um homem ainda não identificado foi resgatado por volta das 7h da manhã desta quarta-feira (12), após subir em uma árvore, localizada na Praça Arnaldo Saback (fundos da Secretaria Municipal de Saúde), no bairro Ponto Central, em Feira de Santana.

Equipes da Polícia Militar, Serviço Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros foram acionados para o resgate do jovem que tentou contra a própria vida ameaçando se jogar da árvore com fios amarrados ao pescoço.

Ao Acorda Cidade, o Cabo PM Damascena, da 64ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), contou detalhes sobre o resgate do homem que aparentava estar sonolento no momento do resgate.

“Fomos deslocados até o local pela nossa central e ao chegarmos nos deparamos com o jovem em cima da árvore alegando que estava na prática do suicídio. Tentamos convencê-lo a não fazer, momento em que ele colocou fios em volta do pescoço e se desprendeu da árvore. Percebendo que o jovem estava desacordado, eu, juntamente com um colega, decidi com uma medida rápida, até mesmo para salvar a vida do jovem, retiramos o fio do pescoço enquanto o colega pedia a presença do Corpo de Bombeiros para fazer os procedimentos necessários”, destacou.

Ainda segundo o policial, a vítima aparentava ter em média 28 a 30 anos e trajava camisa, calça e tênis.

“Aparenta ter de 28 a 30 anos de idade, com algum problema momentâneo psiquiátrico, e pediu para falar com uma pessoa de prenome Vânia. Foi um trabalho de equipe, eu, juntamente com os colegas e um popular que nos ajudou cedendo uma corda e uma escada para contê-lo. Subimos sem a ajuda da escada, mas os vizinhos nos ajudaram”.

Agentes do Samu também informaram que foram encontrados junto aos pertences do homem, medicamentos de tratamento psiquiátrico.

O condutor do Samu em Feira de Santana, Vivaldo Jr, informou em entrevista ao Acorda Cidade que o jovem foi levado para o Hospital Psiquiátrico Lopes Rodrigues.

“Ele foi encontrado por uma guarnição da PM, onde foi acionado o serviço do Samu e ele estava tentando tirar a própria vida e encontramos com ele vários psicotrópicos e desacordado. Os seus sinais vitais estão mantidos, está apenas sonolento sob o efeito dos remédios. Vamos conduzi-lo ao Lopes Rodrigues pelo procedimento padrão onde serão tomadas as maiores providências em relação a sua saúde. A saúde da vítima está em 100/60 e 97 de saturação”.

Fonte Acorda Cidade

A juíza do Tribunal do Júri de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Elane Brandão Ribeiro, concluiu que não procede a suspeita de recebimento de propina de R$1,5 milhão por parte de um perito do Caso Beatriz. A defesa do acusado de cometer o crime, em dezembro de 2015, havia solicitado à magistrada que fossem pedidas informações à chefia da Polícia Civil de Pernambuco para saber se o profissional teria recebido o dinheiro para falsificar laudo pericial que, supostamente, favoreceria o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ocorreu o crime.

” Diante de tais circunstâncias, não tendo sido apresentado a este juízo nenhum elemento de prova que subsidie a narrativa realizada no bojo de relatório da Operação Metástase deflagrada pela Polícia Federal, cujo fundamento apresentado seria suposto relato prestado pela Delegada de Polícia Civil Francisca Polyanna da Silva Neri, que esclareceu não ter conhecimento, nem haver prestado qualquer informação neste sentido, de se concluir pela ausência de questão prejudicial ao regular trâmite dos autos”, diz a decisão da juíza.

Em nota, a Associação de Polícia Científica de Pernambuco (APOC-PE) destacou a decisão da juíza.

“A Associação de Polícia Científica de Pernambuco enaltece a imparcialidade e rigor do trabalho da juíza Elane Brandão Ribeiro na análise desse caso tão sensível e reforça seu compromisso com a busca da verdade e o cumprimento da justiça, sempre primando pela transparência e pela confiabilidade dos resultados periciais. É importante ressaltar que ataques infundados ao trabalho da perícia só beneficiam aqueles que tentam se eximir da justiça e escapar das consequências ou da responsabilidade por um crime ou ato ilegal”, diz um trecho da nota.

Em novembro do ano passado, Marcelo da Silva, acusado de cometer o crime, passou por audiência de instrução, que só foi finalizada em dezembro. Ainda não foi definido se o acusado vai ou não a juri popular.

Entenda o caso

Beatriz Angélica, de 7 anos, foi morta em 10 de dezembro de 2015, quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, um dos mais tradicionais de Petrolina. Segundo investigações, a menina recebeu dez facadas.

Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. Vídeos registraram o momento em que a menina saía da solenidade. O corpo de Beatriz foi achado dentro de um depósito de material esportivo da instituição, com uma faca do tipo peixeira cravada na região do abdômen. A menina também tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores.

Com a demora para a solucionar o caso, em dezembro de 2021, pouco depois do crime completar seis anos, os pais de Beatriz fizeram uma caminhada de Petrolina até Recife, para pedir justiça.

O caso Beatriz Angélica começou a ser solucionado em janeiro de 2022. Na época, a Polícia Científica afirmou que Marcelo da Silva confessou o assassinato.

A polícia esclareceu que chegou ao suspeito a partir de exames de DNA na faca usada no assassinato. Quando as autoridades fizeram o anúncio da descoberta, Marcelo da Silva já estava preso por outros crimes.

O DNA encontrado na faca foi comparado com o material genético de 124 pessoas consideradas suspeitas ao longo dos seis anos da investigação.

Fonte G1 Bahia

Mais de 1 milhão e 900 mil casas na Bahia não têm rede de esgoto. O dado alarmante representa 40,5% das residências baianas que possuem algum tipo de banheiro, e evidenciam que a coleta por rede geral ou fossa séptica é o serviço de saneamento básico com menor cobertura no estado.

Os dados foram coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), em 2022. A deficiência no saneamento reflete no abastecimento com água potável: 771 mil imóveis baianos não têm acesso.

Esse problema não atinge apenas as cidades interioranas. Em Salvador, por exemplo, diversas comunidades não têm recolhimento de lixo, esgoto e água encanada. Uma delas é a Vila Atalaia, que fica no bairro de Cassange.

Na casa do pedreiro Antônio de Jesus, não há coleta de esgoto e de lixo – que costuma ser armazenado em buracos e depois queimado.

“A sociedade, às vezes, parece que não liga para as pessoas carentes, aí a gente fica nessa situação. A gente precisa de saneamento básico, água encanada, energia. É uma situação precária que a gente vive na Vila Atalaia”, pontuou ele.

Para o engenheiro sanitarista Jonatas Sodré, a falta de coleta e tratamento do esgoto gera uma reação em cadeia, afetando outros serviços.

“A falta de esgoto leva também a um problema de drenagem urbana, que leva a um problema de saúde pública, que faz com que as crianças deixem de ir para a escola, que faz com que as mães deixem de trabalhar, e isso acomete principalmente as populações mais vulneráveis”, avaliou Jonatas.

Abastecimento de água

O serviço de abastecimento de água na Bahia chega a 84% das casas, um percentual abaixo da média nacional, que é de 85,5%. Essa cobertura mostra uma tendência de queda, já que em 2016, a rede de abastecimento chegava a 85,3% dos domicílios.

Na casa do também pedreiro Antônio Barbosa, ainda na Vila Atalaia, a água utilizada é recolhida pela chuva há pelo menos 12 anos. Ele montou um sistema de tubulação para fazer a coleta, e a armazenada em uma espécie de tanque, concretado ao chão.

“Eu uso essa água para o banho, para beber tem que ferver, porque tem que tratar. Ela dura oito meses a gente usando. E quando não tem, são os carros-pipa que abastecem”, descreveu Antônio.

O engenheiro sanitarista explica que é possível que uma parte das famílias nunca tenham acesso à rede de abastecimento de água, por falta de recursos.

“Ainda vai existir uma parcela da população baiana que, felizmente ou infelizmente, a tecnologia não vai chegar. São pessoas que vivem em sítios isolados, não é possível construir uma rede de água para atender só aquela família. São pessoas que vivem em pequenas comunidades isoladas, que precisam ser atendidas por outros sistemas isolados”.

Em Juazeiro, quinta maior cidade da Bahia, quilombolas da comunidade Alagadiço, que fica na zona rural, precisam bombear a água diretamente de um rio. Ela é armazenada em uma caixa d’água, e depois segue para as torneiras sem nenhum tipo de tratamento.

“O perigo é no teto da chuva, porque vem aquela água barrenta, com bagaços. Às vezes as crianças ficam com dor de barriga, às vezes os mais velhos. Aqui não existe água tratada, não tem”, destacou a pescadora Maria Helena Nogueira.

Fonte G1 Bahia