A menina Gabrielli Gonçalves da Silva, de 12 anos, vence o câncer e faz todo mundo chorar de alegria junto com ela. Depois de dois anos de luta, ela finalmente toca o sino da vitória, no Hospital da Criança do Grendacc, que fica em Jundiaí, em SP.

Emocionadíssima, Gabrielli se arrumou toda para o grande momento de “tocar o sino”: escolheu um lindo vestido vermelho e colocou os brincos favoritos. Os pais Adriano e Cíntia, os irmãos Miguel e Vitória, além das tias e primas estavam junto com ela para festejar.

Desde 2023, Gabrielli se trata contra um câncer nos rins, do tipo Tumor de Wilms, comum na infância. Curada, agora ela segue para as etapas de acompanhamento – consultas e exames periódicos. “Às vezes eu não vinha com ânimo para cá, mas as meninas do Grendacc me apoiavam sempre”, disse. “Vocês são minha segunda família.”

Grande momento

Não bastasse o câncer, Gabrielli ainda teve que lutar contra outra doença.

“Os momentos mais difíceis foram quando eu peguei dengue, a cirurgia e quando coloquei o cateter”, lembrou a menina.

A oncologista pediátrica Arianne Cassarim falou da força da menina: “A Gabi teve um Tumor de Wilms, passou por cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Emagreceu bastante e precisou de muita atenção”, disse. “Foi difícil, mas acabou e agora a gente está aqui só para comemorar.”

Caiu um cisco aqui

Quem não participou presencialmente da festa do sino, apoiou virtualmente.

Muitas pessoas estavam na torcida pela recuperação de Gabi e não faltaram palavras de ânimo.

“Que momento esperado. Feliz por ver esse trabalho incrível desse hospital sensacional. Feliz vida nova para a Gabi”, disse uma internauta.

“Realmente não tem como não se emocionar”, afirmou uma seguidora.

“Gabrielli, você é uma guerreira que venceu uma enorme batalha, que Deus te abençoe sempre com muita saúde e felicidades.”

Gabrielli, de 12 anos, que venceu o câncer, agora fará o acompanhamento com exames e consultas periódicas. Foto: grendacc

Olha que virada. Este rapaz, que foi entregador de pizza, abriu o próprio negócio na área de moda esportiva e em pouco mais de uma década ele virou simplesmente um milionário da área fitness.

O britânico Ben Francis, que trabalhava na Pizza Hut, virou referência em roupas de malhação com a marca Gymshark.

Ben começou seu negócio na garagem da casa dos pais, em 2012, com a marca sediada em Solihull, Inglaterra. Hoje, com 850 funcionários, a estimativa é que o patrimônio dele tenha ultrapassado US$ 1,2 bilhão.

Como conseguiu

Aos 19 anos, Ben Francis começou a costurar suas próprias roupas e saía para entregar pizzas com elas. O sucesso foi tão grande que os pedidos começaram a chegar.

O negócio cresceu rapidamente e a marca dele se tornou querida de muitas celebridades, segundo El País do Uruguai.

Em 2021, Ben Francis se casou com a modelo fitness canadense Robin. Foi uma festa em grande estilo. Bonita e muito bem relacionada, ela o ajuda bastante a divulgar a marca.

Redes sociais

Nas redes sociais, Ben Francis posta muitos vídeos e fotografias. Quase sempre ele usa as roupas da marca que criou.

Há várias postagens em academias e outras com a família – sempre com o cuidado de preservar os dois filhos, tampando os rostos deles.

Em uma das fotos, o empresário aparece recebendo uma condecoração do príncipe William, a quem chama de “futuro rei”.

Que vitória, não?

O milionário, que foi entregador de pizza, é referência do negócio fitness com direito a receber condecoração do Príncipe William e a casa de campo com a família. Foto: @benfrancis

Cientistas descobriram que um gás anestésico já conhecido, Xenon, pode ajudar no combate ao Alzheimer e isso traz nova esperança para pacientes e familiares.

Segundo os pesquisadores das universidades Mass General Brigham e Washington University School of Medicine em St. Louis, Estados Unidos, em testes, o produto reduziu a atrofia cerebral e melhorou a cognição do cérebro.

“É emocionante que em ambos os modelos animais [camundongos] com diferentes aspectos da doença de Alzheimer, patologia amilóide em um modelo e patologia tau em outro modelo, o Xenon teve efeitos protetores em ambas situações”, disse o autor sênior da Universidade de Washington, David M. Holtzman.

Resultados animadores

Na medicina, o produto já é utilizado como anestésico e neuroprotetor em casos de lesões cerebrais. Mas o estudo, publicado na Science Translational Medicina, mostrou que ele pode fazer mais.

Testado em camundongos, o Xenon reduziu a inflamação no cérebro, minimizou a atrofia e melhorou o comportamento dos bichinhos. Além disso, o gás também aumentou a capacidade da microglia de remover as placas amiloides.

“Uma das principais limitações no campo da pesquisa e tratamento da doença de Alzheimer é que é extremamente difícil projetar medicamentos que possam passar pela barreira hematoencefálica — mas o gás xenônio consegue. Estamos ansiosos para ver essa nova abordagem testada em humanos”, disse Oleg Butovsky, membro fundador do sistema de saúde Mass General Brigham.

Como age

Cientistas já sabe que a doença de Alzheimer é causada pelo acúmulo de proteínas no cérebro, que afetam a comunicação entre os neurônios.

Segundo o grupo, a chave para combater a enfermidade pode estar no sistema imunológico do próprio cérebro.

E o gás Xenon consegue regular as células microgliais, que atuam como “faxineiras”. Em bom funcionamento, elas agem para eliminar as placas de proteínas prejudiciais.

Teste em humanos

O próximo passo é testar o tratamento em humanos.

O ensaio clínico já está marcado para ocorrer no Brigham and Women ‘s Hospital.

Se os resultados forem positivos, o Xenon vai ser testado em pacientes com Alzheimer e outras doenças neurológicas.

“Se o ensaio clínico for bem, as oportunidades para o uso do gás Xenon são grandes. Isso pode abrir as portas para novos tratamentos para ajudar pacientes neurológicos”, finalizou Howard Weiner, codiretor do Ann Romney Center for Neurologic Diseases.

Os primeiros testes foram realizados com camundongos. Agora, o grupo inicia um ensaio clínico em humanos. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.