Imediatamente após os tremores que atingiram 7,7 graus na Escala Richter, veio a solidariedade internacional. Índia e China foram os primeiros países que prestaram socorro a Mianmar, depois do terremoto que matou 1.700 pessoas e deixou mais de 3.400 feridos.
A enviou mais de 15 toneladas de kits hospitalares, além de tendas, sacos de dormir, cobertores, refeições prontas para consumo, purificadores de água, material de higiene, lâmpadas solares, geradores e medicamentos essenciais como paracetamol, antibióticos, seringas, luvas e bandagens, de acordo com Time of India.
Já a China, que tem bastante experiência com desastres naturais, enviou equipes de resgate e apoio. Um grupo com 37 homens e mulheres desembarcou em Mianmar com suprimentos de emergência, como detectores de vida em plena função, sistemas de alerta precoce de terremotos, telefones portáteis via satélite e drones, segundo a Xinhua.
Situação de emergência
Mianmar é um país com pouco mais de 54 milhões de habitantes, dos quais 3 milhões vivem em situação de deslocamento por causa da situação de guerra civil e outros tantos dependem de ajuda humanitária.
Governado por uma junta militar desde 2021, quando o governo foi deposto, o país está sob um comando autoritário e com muitas restrições. Há contenção de energia e água, além de controle da comunicação. Com o terremoto, a situação se agravou.
Apesar da situação política e econômica do país, a junta militar pediu apoio internacional para atender às vítimas e tentar por ordem no caos causado pelos tremores de terra.
Relação com o Brasil
Brasil e Mianmar têm relações políticas, econômicas e diplomáticas desde 1982. Porém, a comunidade brasileira no país asiática é mínima: 10 pessoas. São profissionais que atuam em ONGs e organismos internacionais.
A orientação das autoridades brasileiras é para evitar o turismo na região, uma vez que há conflitos armados e ausência de segurança, sobretudo para estrangeiros.
Índia e China enviaram kits de socorro e equipes de resgate. Foto: Xinhua
Onze morreram após uma batida entre uma van e uma carreta na noite de domingo (30), na BR-242, em trecho da cidade de Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina. Segundo a prefeitura município, nove das vítimas eram da mesma família, entre elas três crianças.
De acordo com informações do secretário de Administração de Ruy Barbosa, Renan Freitas, o acidente aconteceu por volta das 18h, próximo do distrito do Zuca.
Dez pessoas morreram no local do acidente. Uma adolescente de 16 anos foi socorrida em estado grave e levada para um hospital da região, onde não resistiu aos ferimentos.
Os motoristas da carreta e da van tiveram ferimentos leves, receberam atendimentos médicos e foram liberados. Dois passageiros seguem internados em unidades de saúde de Itaberaba e Ruy Barbosa. Não há detalhes sobre os estados de saúde deles.
Veja abaixo os nomes das vítimas:
Flávio Silva Boaventura;
Franciele Boaventura;
Enoi Silva Boaventura;
Ana Lúcia Rocha de Oliveira;
Samuel Oliveira;
Isael Oliveira;
Eloisa Boaventura Dias;
Luciene Boaventura de Oliveira;
Sofia Boaventura;
Romário Matheus;
Vitor.
Onze pessoas morrem após batida entre van e carreta na Bahia — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Ainda não há informações sobre o que causou o acidente. As vítimas passaram o fim de semana em um sítio, na cidade de Boa Vista do Tupim, também na Chapada Diamantina, e retornavam para Ruy Barbosa, onde moravam.
Por causa do acidente, a Prefeitura de Ruy Barbosa decretou três dias de luto. Na manhã desta segunda-feira (31), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), lamentou o acidente nas redes sociais.
“Recebi com profunda tristeza a notícia do trágico acidente na BR-242, na Chapada Diamantina. Moradores de Ruy Barbosa perderam suas vidas de forma abrupta, deixando um rastro de dor que atinge toda a cidade”, disse o governador.
“Estou em oração pelas famílias e amigos das vítimas. Determinei que o Governo do Estado preste todo o apoio necessário neste momento tão difícil. Que a solidariedade e o cuidado sigam guiando nossos passos”, completou.
Onze pessoas morrem após batida entre van e carreta na Bahia — Foto: Corpo de Bombeiros
Quem também se manifestou nas redes sociais foi o senador Otto Alencar (PSD), que nasceu em Ruy Barbosa. Em contato com o g1, a assessoria de imprensa do político informou que ele conhecia todas as vítimas.
“Recebi com grande tristeza, na noite deste domingo (30), a notícia de um trágico acidente que resultou na perda de pessoas queridas de Ruy Barbosa, pelas quais sempre tive muito respeito e admiração”, lamentou o senador.
“Neste momento de dor, manifesto meu profundo sentimento de solidariedade aos familiares e amigos. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte a todos. Compartilho meu sentimento de pesar com seus entes queridos e com todos aqueles que, junto comigo, passam por esse momento doloroso em minha cidade”.
A Polícia Civil indiciou Maicol Santos, único e principal suspeito de matar Vitória Sousa, por homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. A adolescente de 17 anos foi esfaqueada em 27 de fevereiro em Cajamar, Grande São Paulo. Seu corpo foi encontrado em 5 de março na mesma cidade.
O indiciamento do suspeito, que está preso, foi confirmado nesta segunda-feira (31) ao g1 pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
“A Polícia Civil indiciou o autor por homicídio qualificado em concurso com sequestro e ocultação de cadáver”, informa trecho da nota da pasta de Segurança enviada à reportagem.
Ainda de acordo com a SSP, a delegacia de Cajamar e os peritos do Instituto de Criminalística (IC) fizeram nesta segunda novas diligências na casa de Maicol. “Não sendo descartada a possibilidade de uma perícia complementar”, informa o comunicado da secretaria.
Os laudos complementares, que analisam se o sangue e o cabelo encontrados no carro do suspeito são de Vitória, ainda não ficaram prontos.
Neste mês de abril também está programada a reconstituição do crime _a data ainda não foi marcada. Após isso, o inquérito sobre o caso será concluído pela polícia e relatado ao Ministério Público (MP) e à Justiça.
A defesa de Maicol já informou que seu cliente não participará da reprodução simulada do caso _nome técnico da reconstituição. O motivo é o fato de seus advogados não concordarem com o interrogatório em que ele confessou ter cometido o crime.
Preso diz que foi coagido a confessar
Maicol foi filmado pela delegacia que investiga o caso confessando ter assassinado Vitória sozinho. Sua defesa alega que não estava presente quando ele foi interrogado.
Além disso, dois dias depois, seus advogados gravaram um áudio no qual o preso acusa um delegado de tê-lo coagido a confessar o crime em Cajamar.
“Por volta de 10h [22h], eles me chamaram lá em cima, na sala lá em cima e falaram que ia, que o delegado ia me f*… de qualquer jeito. De qualquer jeito ele ia me f*. Aí pegou, falou que ia colocar a minha mãe, falou que ia… colocasse minha mãe.. o… a, na cena do crime. Falou que ia colocar minha esposa, ia colocar minha família toda, se eu não ajudasse, se eu não cooperasse, ele ia colocar minha família toda. Aí eu peguei e inventei uma história e falei que fui eu para eles me livrar, livrar minha família”, diz Maicol no áudio.
Sua defesa analisa a possibilidade de usar o áudio para pedir àJustiça a anulação da confissão.
Procurada, aSecretaria da Segurança Pública informou, por meio de nota, que o depoimento de Maicol foi legal. A polícia gravou a confissão do suspeito em vídeo na presença de uma advogada que não defendia o preso, mas foi chamada pelos policiais.
Quando confessou o crime, ele falou que matou a vítima porque ela queria contar à esposa dele que os dois haviam tido um caso no passado. Disse ainda que agiu sozinho.
Mas no áudio feito por sua defesa, Maicol alega que admitiu o homicídio porque os policiais o pressionaram dizendo que iriam prender também seus familiares.
De acordo com a defesa, a gravação da conversa com Maicol foi feita momentos antes de ele ser transferido da cadeia da delegacia de Cajamar para uma unidade prisional em Guarulhos, também na região metropolitana. “Maicol alega sofrer pressão para confessar esse fato”, disse o advogado Flávio Ubirajara.
Perguntado se o seu cliente deu outra versão para o crime ou se alegou não ter matado Vitória, o advogado respondeu que cabe à polícia responder essa questão. “Não compete à defesa dizer se o cliente é culpado ou inocente”.
Ainda segundo os advogados, a Justiça negou um pedido da polícia para fazer uma análise psiquiátrica no preso.
Sequestro e homicídio
Vitoria Sousa, de 17 anos, desapareceu após sair de shopping e pegar ônibus para casa em Cajamar. Grande São Paulo. Polícia analisa câmera de segurança que a gravou pela última vez e faz buscas para tentar localizá-la — Foto: Reprodução/Redes sociais
Vitória foi morta no final de fevereiro, depois de deixar o trabalho num shopping e voltar de ônibus para casa. Câmeras de segurança gravaram o momento em que ela entra no coletivo (veja vídeo abaixo). Seu corpo foi encontrado nu, uma semana depois, numa área de mata. Tinha cortes no rosto, pescoço e tórax.
Segundo a polícia, Maicol assassinou Vitória porque ela ameaçava contar à esposa dele que os dois tiveram um relacionamento há cerca de um ano.
De acordo com a investigação, como o operador de empilhadeira não queria que a mulher soubesse de sua infidelidade, ele foi ao encontro da adolescente para conversar. E deu carona para ela em seu carro assim que a Vitória desceu no ponto a caminho de casa.
No trajeto, os dois discutiram e ele alegou que a jovem o agrediu e por isso a esfaqueou.
“Comecei a conversar com ela, que não era pra ela falar com a minha esposa, Nisso, ela se alterou e começou a brigar”, disse Maicol no vídeo. “Começou a me agredir. E foi a hora que eu reagi. Sempre andei com uma faca no carro. Aí, no momento da exaltação, eu acabei desferindo um golpes no pescoço dela. Foram só dois golpes”.
Ocultação de cadáver
Maicol disse ainda na confissão que agiu sozinho. E que ficou desesperado e, após ficar com ela na casa dele, decidiu enterrá-la na mata. Ambos moravam próximos num bairro na zona rural de Cajamar.
A perícia não identificou sinais de violência no automóvel de Maicol, que foi apreendido.
Outros pontos que divergem da confissão de Maicol com o que a perícia encontrou se refere ao número de facadas em Vitória. Ele disse ter dado dois golpes e a vítima morreu com três ferimentos. E também ao fato de que apesar de o suspeito ter admitido que enterrou Vitória, o corpo dela foi encontrado numa cova rasa, sem estar coberto por terra. Ela não sofreu violência sexual.
Família suspeita de mais envolvidos
Familiares e amigos de Vitória ouvidos pela equipe de reportagem acreditam que Maicol tem participação no assassinato da adolescente. Mas acham que ele teve a ajuda de outras pessoas.
A vítima chegou a trocar mensagens e áudios por WhatsApp com uma amiga, contando que estava com medo. Alegou que dois rapazes num ponto a olhavam de maneira estranha e depois homens num carro a assediaram.
No dia 23 de março, parentes e quem conhecia Vitória fizeram um ato em Cajamar para pedir “justiça” em relação ao caso.
Para a polícia, no entanto, o caso está esclarecido, com o único autor identificado e a motivação do crime conhecida. Segundo a investigação, Maicol se comportava como um ‘stalker’ (alguém que persegue e monitora outra pessoa obsessivamente).
A Prefeitura de Salvador anunciou a ampliação da linha 2 do BRT, que passa a conectar a Estação Rodoviária ao bairro do Rio Vermelho. A medida iniciou no sábado (29).
Os veículos do BRT Salvador vão sair da Rua Rio Grande do Sul, na Pituba, acessam a faixa exclusiva instalada na Avenida Manoel Dias da Silva, seguem por Amaralina até o ponto na altura da Vila Militar.
Em seguida, fazem o retorno na altura de um antigo supermercado na Rua Oswaldo Cruz e deste ponto retornam pela faixa exclusiva, no sentido Praça Nossa Senhora da Luz. A partir desse local, os ônibus seguem o itinerário de origem da linha em direção a Estação Rodoviária.
Atualmente, a linha segue até a Praça Nossa Senhora da Luz, na Pituba, e neste ponto retorna ao terminal de transbordo.
Além da linha 2, há outras quatro linhas em operação:
B1 – Estação Rodoviária x Estação Pituba;
B3 – Estação Rodoviária x Pituba (via Paulo VI);
B4 – Estação Pituba x Estação Lapa;
B5 – Estação Rodoviária x Estação Lapa.
Segundo a Secretaria de Mobilidade (Semob), até dezembro deste ano, a linha B6 – Estação Lapa x Aeroporto – entrará em operação por meio do sistema BRS (Bus Rapid Service).
É evidente que as emissoras de rádio usavam o que havia de melhor, mas a tecnologia estava muito aquém do que era necessário. Fazer uma transmissão externa era muito difícil. De todo modo, a Rádio Sociedade de Feira esteve sempre à frente e Itajay Pedra Branca falou de Recife e Londres, na Inglaterra, de forma pioneira.
Internet, telefone celular, alta tecnologia: uma extraordinária diferença em relação às transmissões esportivas feitas pelo rádio nas décadas passadas, que dependiam de um sem-número de equipamentos — maletas de som, antenas, microfones, mesa de som, receptores, fones, centenas de metros de fios — e, indispensavelmente, um técnico de externas, ou alguém da equipe suficientemente preparado para tal. Uma transmissão esportiva a ser feita por uma emissora de Feira de Santana, do estádio da Fonte Nova, Salvador, a pouco mais de 100 km, significava um dia inteiro de trabalho, principalmente na montagem dos equipamentos, testes, ajustes, monitoramento e desmontagem final. E nem sempre o resultado era pleno.
Na década de 1960, a Rádio Sociedade de Feira e a Cultura de Feira formavam fortes equipes esportivas e lutavam pela audiência, mantendo programas esportivos diários, ao meio-dia ou matinais, às vezes também no horário noturno, tentando “segurar” ao máximo o torcedor. Era o tempo de grandes narradores como Itajay Pedra Branca, Edmundo de Carvalho Junior-Palito, Aloisio Farias, Osvaldo Junior (Rádio Sociedade), Osvaldo Barreto, Ginaldo Nascimento, Ivanito Rocha (Rádio Cultura), e também de repórteres como Marivaldo Bastos, Jair Cezarinho, Lucio Bonfim, Nelson Filho, Jaques Pinheiro, Agnaldo Santos, todos muito jovens, e comentaristas como Dourival Oliveira, Moacir Cerqueira, Gaspare Sarraceno, Dilson Barbosa e Zadir Porto.
As transmissões de jogos do Campeonato Baiano, de Salvador, Ilhéus e Itabuna, demandavam enormes dificuldades, inclusive de ordem financeira, já que uma equipe de esportes viajava com pelo menos cinco profissionais. Todavia, o que mais dificultava era a parte técnica, e nessa missão, a Rádio Sociedade de Feira contava com Amadeu Pitanga de Jesus, que, além de motorista, era hábil e incansável técnico de externas.
Todavia, como um verdadeiro desafio, a primeira transmissão esportiva interestadual aconteceu em 1963, diretamente de Recife, no jogo Vitória x Náutico. Esse evento entrou na história da radiofonia baiana como um feito extraordinário da Rádio Sociedade de Feira. Uma briga entre o presidente do Vitória, Ney Ferreira, e o radialista Cléo Meireles, da Rádio Excelsior, mobilizou a crônica esportiva da capital, que, solidária, decidiu não mais transmitir jogos do decano.
Ousadamente, e reverberando o título de ‘pioneira do interior’, a Sociedade foi a única emissora baiana presente em Recife e, apesar das dificuldades técnicas enfrentadas, angariou enorme audiência em todo o estado. Itajay Pedra Branca (narrador), Dourival Oliveira (comentarista) e Francisco Almeida (repórter) formaram a equipe que marcou o início das transmissões além das terras baianas. Fruto da evolução da tecnologia e da determinação dos dirigentes da RS, 18 anos depois, em 1981, a Rádio Sociedade internacionalizou o seu prefixo, falando do antigo estádio de Wembley, em Londres, no jogo amistoso entre as seleções de Brasil e Inglaterra, narrado por Itajay Pedra Branca.
E no mesmo dia, 13 de maio de 1981, ele falou de Roma, Itália, onde o Papa João Paulo II foi vítima de um atentado. Relatar esses fatos não é apenas rememorar eventos e abrir as páginas do saudosismo natural, é também solidificar na história gigantescos passos dados por jovens e idealistas cronistas esportivos que, sem medir a extensão das dificuldades, contribuíram decisivamente para a evolução do rádio como excepcional veículo de comunicação.
Seu José Gonçalves Amorim é produtor rural, na região de Passos, em Minas Gerais. Muito grato ao atendimento no hospital do câncer da cidade, ao idoso dos imóveis e terrenos, no valor de R$ 4 milhões para a unidade de saúde.
Simplesmente incrível. Modesto e discreto, Seu José não queria falar sobre o assunto. Mas, durante o 18º Encontrão da Irmandade Solidária, em que os doadores se reuniram, o “segredo” do idoso foi revelado.
O gesto de Seu José mereceu homenagens, aplausos e discursos em defesa da solidariedade, do amor ao próximo e, sobretudo, do desprendimento.
Imóveis e terrenos
No total, os bens doador pelo idoso somam cerca de R$ 4 milhões. Há 24 hectares de terreno, um imóvel comercial e residencial associado no centro da cidade, além de um terreno de mais de 300 metros quadrados.
Com essa contribuição, Seu José se torna o maior doador individual da história do Hospital Regional do Câncer, segundo a Folha Regional MG.
De acordo com a direção do hospital, a doação será transformada em recursos financeiros revertidos manutenção e ampliação dos serviços prestados pelo hospital, que atendem pacientes de Passos e de diversas outras cidades do sudoeste mineiro.
Sem estudar desde os 17 anos, Walmerinston Paixão Corrêa, de 64, é um exemplo de determinação. Após viver duas décadas em situação de rua, o idoso voltou para os bancos escolares e foi aprovado para o curso de Letras, na Universidade Federal do Pará (UFPA). Agora, quer ser professor.
O idoso disse que o estímulo maior foi o fato de estar cansado de viver humilhações e discriminação. Segundo ele, inconformado, resolveu que mudaria a própria história e que o único caminho era a educação.
“Passei 46 anos fora da escola e senti os impactos disso. Saí do 8º ano aos 17 anos e, por estar nas ruas, era julgado de forma errada. As pessoas me viam como bandido ou viciado”, contou Walmerinston.
Persistência e esforço
Em Ananindeua, no Pará, Walmerinston concluiu o Ensino Fundamental. Depois, finalizou o Ensino Médio. Em seguida, partiu para o vestibular na UFPA, sendo aprovado para Letras, um antigo sonho.
O idoso pegava livros no lixão e doados para estudar. Apesar do esforço, jamais pensou em desistir. Estava determinado a ir adiante. Tanto esforço, valeu a pena.
“Decidi mudar por conta das humilhações diárias. Quando eu dava uma opinião sobre algo, ouvia coisas como ‘o que tu sabes, se nem estudas?’ ou ‘esse aí quer ser o que não é’. Isso me machucava muito. Então comecei a recolher livros do lixo e a estudar por conta própria. Isso foi essencial para minha aprovação”, relembrou ao jornal O Liberal.
Prefeito e o secretário de Saúde acompanharam a abertura da vacinação no Dispensário Santana
Dona Maria Barbosa Rodrigues, 72 anos, foi a primeira idosa a receber a dose da vacina contra a Influeza na abertura antecipada da campanha, nesta segunda-feira (31), na Unidade Básica de Saúde da Família (USF) Dispensário Santana. Moradora do Jardim Acácia, a aposentada falou da importância da vacina para a sua saúde.
“Estarei protegida contra a gripe. Agradeço a Deus e a vocês todos. Minha mensagem é: procurem um local para receber a vacina e sintam-se tranquilos e felizes com o pensamento de esperança sempre”, disse dona Maria Barbosa. A campanha foi aberta pelo prefeito José Ronaldo e secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos.
O gestor da pasta, que também é médico, ressaltou que a vacina além de proteger contra a gripe, reduz os casos de agravamento da doença, as internações e óbitos. “Também diminui a disseminação do vírus na nossa cidade”, acrescentou.
Rodrigo Matos reforçou o chamado para o público elegível comparecer às unidades de saúde para garantir a imunização. “A vacina é 100% segura e salva vidas. Por isso fazemos esse chamado especial para as pessoas que compõem o público alvo a comparecer em uma das salas 133 salas vacinas disponíveis na nossa rede para garantir sua dose de proteção”, afirmou.
O secretário de Saúde disse ainda que, embora a campanha nacional contra a gripe está prevista para iniciar no dia 7 de abril, o Município se antecipou para agilizar a imunização do público alvo – pessoas mais vulneráveis à complicações da gripe.
UM ATO DE AMOR
“Recebemos as primeiras doses e já vamos garantir a proteção das pessoas. Porque quanto mais rápido iniciarmos a vacinação, mais cedo as pessoas estarão protegidas. Vacinação é um ato de amor, de responsabilidade e acolhimento”, disse Rodrigo Matos.
A vacina é destinada a crianças a partir de seis meses até menores de 6 anos, gestantes e pessoas acima de 60 anos – grupos que entraram para o Calendário Nacional de Vacinação.
Ainda os grupos prioritários que são os trabalhadores de saúde, puérperas, quilombolas, pessoas em situação de rua, professores, forças de segurança, de salvamento e armadas, trabalhadores do transporte coletivo, trabalhadores portuários, caminhoneiros, população privada de liberdade, adolescentes e jovens em medida socioeducativa, pessoas com doenças crônicas ou deficiências, indígenas e trabalhadores dos Correios.
Gestora do Dispensário Santana, Irmã Rosa, que completa 82 anos em novembro, expressou sua gratidão e a emoção em receber a vacina. “Esse momento é a expressão da bênção de Deus na vida do povo. Nunca cansei de fazer o bem. E o meu recado a todos é: a vacina faz bem e não tenham medo em receber”, falou a religiosa após ser vacinada pelo secretário Rodrigo Matos. “Mãos de anjo”, brincou ela.
Em Feira, foram disponibilizadas 19.430 doses, o que representa 6% do quantitativo total. A estimativa é vacinar 323.785 pessoas – a meta é atingir, pelo menos, 90% dos grupos que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação.
O chefe do Executivo Municipal externou a importância da vacinação e reforçou o convite às pessoas comparecerem a uma das salas de imunização. “Convido todo o povo de Feira de Santana, que se enquadra no esquema vacinal, que tomem a vacina. Ela é importante para a saúde, previne a gripe. Não deixo de receber a minha dose logo no primeiro dia”.
A aplicação da vacina está sendo feita em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) de Feira de Santana, entre 8h e 16h.
Para ter acesso é necessário levar documento de identidade, cartão do SUS, caderneta de vacinação. Crianças e adolescentes devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis.
Também acompanharam o vice-prefeito, Pablo Roberto, o presidente da Câmara, Marcus Lima, demais secretários municipais e vereadores.
Uma carga de aparelhos micro-ondas foi recuperada e 14 pessoas foram presas em uma ação da Polícia Civil, no domingo (30), no município de Catu, a 94 km de Salvador. Os eletrodomésticos fazem parte de uma carga que foi roubada no dia 23 de março, em Feira de Santana, segunda maior cidade do estado.
Conforme a Polícia Civil, na ocasião, três homens armados invadiram uma transportadora e fizeram funcionários e motoristas reféns. Os suspeitos amarraram as vítimas e fugiram com a carga em um caminhão. Um dos funcionários chegou a ser levado pelos homens, mas foi libertado.
A operação que recuperou os aparelhos foi realizada pela Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos de Cargas em Rodovias (Decarga). Segundo o delegado, Rodolfo Faro, após o roubo, as investigações indicaram que os eletrodomésticos estavam no pátio de uma empresa, em Catu.
Policiais flagraram os suspeitos enquanto eles colocavam a carga em outro veículo e os abordaram. Conforme a PC, a carga recuperada será devolvida ao proprietário e os suspeitos permanecerão detidos à disposição da Justiça.
A Polícia Civil ainda investiga os autores do roubo da carga, no dia 23 de março em Feira de Santana.
A visita do prefeito ao bairro na manhã deste sábado atendeu a pedidos dos moradores
O prefeito José Ronaldo de Carvalho determinou à Soma a elaboração de um projeto para a construção de um novo pontilhão sobre o canal de drenagem do Aviário, que facilitará a passagem entre as ruas Colbert Martins da Silva e V1.
Acompanhado pelo superintendente da Soma, João Vianey, o prefeito esteve, na manhã deste sábado (29), no local onde o equipamento público deverá ser construído. “É uma obra que deverá ser iniciada dentro de três ou quatro meses”, afirmou. O serviço será iniciado após a conclusão da reforma do Centro de Abastecimento.
A visita do prefeito ao bairro atendeu a pedidos dos moradores, que informaram ao Executivo a necessidade do pontilhão, por meio de um abaixo-assinado.
O pontilhão, que facilitará os deslocamentos na área, será o segundo a ser construído sobre o canal. O primeiro, concluído há mais de duas décadas, apresenta problemas na sua estrutura. Por isso, os técnicos da Prefeitura orientaram que seria mais vantajoso economicamente a construção de um novo equipamento.
Semelhante ao outro pontilhão, o novo permitirá apenas a passagem de motocicletas, bicicletas e pedestres. “Vai melhorar muito o trânsito de veículos e de pessoas nesta área. Estávamos precisando deste pontilhão”, disse a comerciante Rosângela Lima. “Devido a esta dificuldade, perdemos muitos clientes”.